Notícia
Abertura dos mercados: Bolsas, euro e petróleo em queda
As bolsas europeias iniciaram a sessão em terreno negativo, um sentido ao qual a praça lisboeta não é indiferente. O PSI-20 recua mais de 1% penalizado pelas energéticas, numa altura em que o petróleo em Londres negoceia abaixo dos 38 dólares por barril.
Mercados em números
PSI-20 desce 1,15% para 4.919,99 pontos
Stoxx 600 recua 1,30% para 330,13 pontos
Nikkei perdeu 2,42% para 15.732,82 pontos
Juros da dívida portuguesa a 10 anos caem 1,5 pontos base para 2,920%
Euro perde 0,33% para 1,1353 dólares
Petróleo desce 0,58% para 37,47 dólares por barril em Londres
Bolsas europeias
As bolsas europeias negoceiam no vermelho, uma tendência acompanhada pelo principal índice da bolsa portuguesa. O Stoxx 600 - índice que reúne as 600 maiores cotadas europeias - perde 1,30% para 330,13 pontos numa altura em que o PSI-20 recua 1,15% para 4.919,99 pontos.
A penalizar o PSI-20 está o sector energético, nomeadamente a Galp Energia e a EDP. A petrolífera perde 1,88% para 10,675 euros por acção, numa altura em que o petróleo de Londres negoceia nos 37,47 dólares por barril.
A penalizar a matéria-prima, que recua também em Nova Iorque para negociar nos 35,36 dólares por barril, está a expectativa de um aumento das reservas de crude norte-americanas. A EDP perde 1,46% para 3,038 euros por acção.
Divida soberana a 10 anos abaixo dos 3%
Os juros da dívida soberana a 10 anos, período de referência, recuam 1,5 pontos base no mercado secundário para 2,920%, uma tendência que é acompanhada pelos juros da dívida espanhola com a mesma maturidade, que caem 1,6 pontos base para 1,446%. Já a "yield" alemã a 10 anos perde 1,7 pontos base para 0,114%.
Euro recua ligeiramente
O euro segue a desvalorizar 0,33% para 1,1353 dólares, num dia em que os economistas alertam para o impacto da discussão sobre o "Brexit" - a saída do Reino Unido da Zona Euro - na moeda única.
Escreve a Bloomberg que, de acordo com o banco alemão Bayerische Landesbank, o debate sobre o "Brexit" pesará não apenas sobre a libra, como vai apagar os ganhos da moeda única europeia no último trimestre, altura em que registou o maior avanço trimestral em cinco anos.
Petróleo de Londres nos 37 dólares
A matéria-prima recua numa altura em que os investidores aguardam os dados da Energy Information Administration sobre as reservas norte-americanas. Estima a Bloomberg que os inventários tenham aumentado em 2,85 milhões de barris a semana passada.
O brent, negociado em Londres e preço de referência para as importações europeias, perde 0,58% para 37,47 dólares, enquanto o West Texas Intermediate, negociado em Nova Iorque, cai 0,95% para 35,36 dólares por barril.
Ouro soma com recuo do petróleo e dos mercados asiáticos
Escreve a Bloomberg que a matéria-prima segue impulsionada pela queda do petróleo e pela volatilidade nos mercados asiáticos, condições que podem justificar alguma cautela por parte da Reserva Federal norte-americana quando ao aumento das taxas de juro.
A matéria-prima avança 0,89% para 1.226,30 dólares por onça.
Destaques do dia
PS adia aumentos de rendas antigas. Os inquilinos com mais de 65 anos vão ter uma prorrogação do período transitório na lei das rendas que, em vez dos actuais cinco anos, passará a ser de dez. A medida, proposta do PS, só se aplicará, no entanto, aos arrendatários com carências financeiras.
BPI altera estatutos e permite recondução de Ulrich. A administração do BPI propõe que quem tem mais de 62 anos possa ser eleito para a comissão executiva, ao contrário do que estava definido até aqui. Fernando Ulrich, que completou 63 anos em 2015, volta a estar dentro das possibilidades de uma recondução.
Portugal no radar de Draghi desde Novembro. Mario Draghi reuniu com Mário Centeno e António Costa em Dezembro, nos dias que precederam a resolução do Banif. Em Novembro tinha recebido em Frankfurt Vítor Gaspar. Esta quinta-feira participa no Conselho de Estado.
Banco de Amorim no Brasil já samba. Há 18 meses consecutivos que o banco de Américo Amorim no Brasil acumula lucros. Após 24,7 milhões de euros de prejuízos em três anos, o Luso-Brasileiro fechou 2015 com um resultado positivo de 4,6 milhões.
Oitante sobrevive sem certezas. Além das rescisões por mútuo acordo que estão a acontecer no veículo herdeiro do Banif, não há certezas sobre o tempo de vida da Oitante devido às condições do negócio.
Os últimos dias do Banif contados em quatro cartas. São várias as cartas que vão chegando à comissão de inquérito e que mostram a evolução do Banif nos últimos meses de 2015.
Perguntas e respostas para não andar aos "papéis" no caso Panamá. Conheça os dados-chave da investigação jornalística a este esquema de evasão fiscal e corrupção à escala global, baseado na maior fuga de informação de sempre.
Banco de Portugal recua nas taxas negativas na habitação. O supervisor considerava, há um ano, que quando a taxa final do crédito fosse negativa deveria ser amortizado capital em dívida. Agora, alerta para os riscos que essa situação poderia ter para o sistema financeiro nacional.
Juro dos depósitos encolhe para menos de metade num ano. A taxa oferecida às novas aplicações atingiu um novo mínimo histórico à boleia do reforço das medidas do BCE. O total dos depósitos das famílias está a render apenas 1%.
Lucros da Mota-Engil caem 35% em 2015. A empresa liderada por Gonçalo Moura Martins tinha divulgado, nos dados preliminares, um aumento de 2% no volume de negócios do ano passado. Agora, nos indicadores definitivos, salienta que o crescimento da facturação foi de 3%.
Banco Popular melhora lucros em Portugal ao separar-se de imobiliário. O banco de capitais espanhóis teve uma quebra da margem e das comissões mas conseguiu apresentar lucros de 13,3 milhões de euros. O produto subiu com a constituição de uma sociedade para gerir os imóveis e créditos associados.
Fidelidade lucra mais 60% com seguros, saúde e imóveis. O aumento do negócio segurador e o maior contributo da Luz Saúde e do imobiliário permitiram à Fidelidade lucrar 286,28 milhões. Seguradora da Fosun conseguiu anular efeito negativo da exposição às bolsas da China.
O que vai acontecer hoje
Alemanha. Encomendas industriais, relativas a Fevereiro [anterior (homólogo): 1,1% ; estimativa: 2,2%]
Zona Euro. Vendas a retalho, relativas a Fevereiro [anterior (homólogo): 2,0% ; estimativa: 1,9%]
EUA. Índice de gestores de compras (PMI) compósito da Markit, relativo a Março [anterior: 51,1 pontos]
Alemanha. Produção industrial, relativa a Fevereiro [anterior (homólogo): 2,2% ; estimativa: 0,4%]