Notícia
Abertura dos mercados: Petróleo nos 30 dólares e yuan recupera
A intervenção do banco central provocou uma subida na moeda chinesa e ajudou as bolsas do país a fechar em alta ligeira. O petróleo continua em queda livre e já negoceia na casa dos 30 dólares.
Os mercados em números
PSI-20 sobe 0,38% para 5.065,89 pontos
Stoxx 600 cede 0,15% para 339,73 pontos
Nikkei desce 2,71% para 7218,96 pontos
"Yield" a 10 anos de Portugal avança 2,8 pontos base para 2,67%
Euro sobe 0,23% para 1,0885 dólares
Petróleo cai 2,73% para 30,69 dólares por barril, em Londres
Bolsas recuperam após subida do índice chinês
A bolsa chinesa voltou a registar uma sessão de forte volatilidade, mas terminou o dia em alta ligeira (o Shanghai Composite Index somou 0,20% para 3.022,861 pontos), o que está a suportar a abertura em alta da maioria das praças europeias. Foi o caso da bolsa de Lisboa, como PSI-20 a ganhar 0,38% para 5.065,89 pontos depois de oito sessões consecutivas a fechar no vermelho.
As bolsas de Frankfurt, Paris e Londres também negoceiam em alta, mas o Stoxx600 está a cair 0,15% para 339,73 pontos pressionado pelas empresas de matérias-primas devido à queda do petróleo.
A suportar a recuperação da bolsa chinesa esteve a intervenção do banco central do país, que intensificou a compra de yuans o que levou a moeda a valorizar 0,7% em Hong Kong.
Euro em alta e yuan recupera
O euro está a negociar em alta numa sessão no mercado cambial marcada pela forte subida do yuan, depois do banco central da China ter intervindo no mercado. A moeda europeia valoriza 0,34% para 1,0897 dólares. A moeda chinesa, negociada no mercado em Hong Kong, valorizou um máximo de 0,7%, estando a transaccionar nos 6,5876 yuans por dólar, o câmbio mais elevado numa semana.
De acordo com uma fonte da Bloomberg, o Banco Popular da China interveio repetidamente no mercado offshore. A autoridade monetária terá comprado moeda em Hong Kong, o que levou a uma subida recorde das taxas de mercado monetário com o objectivo de travar a especulação em torno do yuan, segundo a agência.
Juros da dívida em alta ligeira
A "yield" das obrigações do Tesouro está em alta ligeira na generalidade dos prazos, em linha com a tendência verificada na restante dívida europeia. Os juros dos títulos com maturidade a 10 anos avançam 2,8 pontos base para 2,67%, colocando o "spread" face à dívida alemã com o mesmo prazo nos 210 pontos base.
Petróleo já negoceia nos 30 dólares
O petróleo está a prolongar a tendência de queda que verifica desde o início do ano, tendo já renovado os mínimos de 12 anos que fixou na última sessão. Em Nova Iorque o WTI cede 2,48% para 30,63 dólares, tendo tocado num mínimo de Dezembro de 2013 nos 30,55 dólares. Em Londres o Brent cai 2,79% para 30,67 dólares, tendo fixado o mínimo nos 30,43 dólares.
Ontem os preços já tinham recuado mais de 5% e esta terça-feira estão a ser penalizados pela expectativa de subida nas reservas de crude nos Estados Unidos. As expectativas apontam para um aumento de 2 milhões de barris na semana passada, de acordo com a Bloomberg.
Ouro sobe pela primeira sessão em três
Com os investidores à procura de activos de refúgio perante a volatilidade que continua a marcar o ritmo das bolsas, o ouro negoceia em alta pela primeira vez em três sessões. O metal precioso valoriza 0,4% para 1.098,16 dólares a onça, anulando parte da queda superior a 1% sofrida nas duas sessões anteriores.
O QUE VAI ACONTECER HOJE
Dados preliminares da Jerónimo Martins. A retalhista publica as vendas preliminares em 2015, após o fecho dos mercados.
Estatísticas do Banco de Portugal. O regulador do sector bancário divulga as estatísticas de instituições financeiras monetárias, em Novembro.
Encontro no Banco de França. O banco central francês organiza uma conferência, que conta com a participação de membros do BCE, Banco de Inglaterra, Banco do Japão, Reserva Federal e FMI.