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IMF - Apple arrisca queda até 73 dólares

Apple em possível figura “head and shoulders” com projeções até mínimos desde 2014. A instabilidade nos mercados beneficiou euro e ouro no inicio de 2016. O crude continua em queda.

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APPLE (gráfico de velas diárias)

Ignorando o "dia especial" que foi 24 de agosto, pode dizer-se que as ações da Apple têm vindo a formar nos últimos meses uma figura técnica clássica de inversão - "head and shoulders top" - confirmada esta semana com a quebra em baixa dos $104.60.

A quebra deste suporte acentuou o movimento de baixa, sendo que este padrão projeta perdas até à zona entre os $73.00 e $78.70 (níveis de 2014). Antes disso, a Apple terá ainda como suporte a região dos $92.50/$95.20, já próxima de ser testada. No curto prazo, a pressão vendedora seria recuperada acima da zona de "neckline", entre $104.60/$109.40.




EUR/USD – (gráfico de velas diárias)

O Eur/Usd tem apresentado uma correlação negativa com a procura por ativos de maior risco. O euro tem sido uma moeda de financiamento, comportando-se em "contraciclo". Portanto, a moeda europeia beneficiou da recente instabilidade nos mercados internacionais.

Os mínimos e máximos relativos mais baixos formados pelo Eur/Usd conferem-lhe ainda um viés de baixa no curto prazo. Ainda assim, o par ressaltou nos últimos dias nos $1.0700/20, abrindo perspetivas de alta acima dos $1.0950/$1.1000. A quebra desta resistência abriria espaço até $1.1060/$1.1150, níveis mais neutrais.

No médio prazo, o Eur/Usd mantém-se sem tendência entre $1.05 e $1.15.




CRUDE – (gráfico de velas diárias)

O crude registou mínimos desde 2003 ($32.10/barril), pressionado pelo excesso de produção e receios em torno da economia chinesa (importadora de petróleo). A tensão entre a Arábia Saudita e o Irão dificulta um acordo na OPEP para uma redução da produção.

Tecnicamente a tendência de baixa continua válida em todos os prazos, sendo que as próximas referências do lado inferior se situam apenas nos $30.00 (barreira psicológica) e nos $29.30 (níveis de 2003). Em termos de curto prazo, um sinal de correção surgiria com a quebra em alta dos $38.30, que abriria espaço até à linha de tendência descendente iniciada em junho.




OURO – Gráfico Diário

As quedas nos mercados acionistas e os conflitos geopolíticos permitiram uma recuperação do ouro, que avançou até máximos de dois meses. A vertente técnica está, também, a dar uma ajuda.

Em termos técnicos, o ouro terá formado um "duplo fundo" nos $1045, confirmado com a quebra em alta dos $1090. Este padrão de reversão abre perspetivas de uma recuperação, que poderá enfrentar uma resistência em torno dos $1120 (suporte anterior e 50% da queda entre $1190 e $1045). No médio e longo prazo a tendência principal de baixa prevalece, mantendo-se o ouro na "cunha descendente", em vigor desde 2013. 



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