Notícia
Abertura dos mercados: Bolsas europeias e euro no verde. Petróleo cai
As principais praças europeias estão a negociar em terreno positivo nesta primeira sessão da semana. O euro está também com sinal positivo. O petróleo, por outro lado, está a recuar nos mercados internacionais.
Os mercados em números
PSI-20 soma 0,23% para 4.972,71 pontos
Stoxx 600 cresce 0,03% para 349,76 pontos
Nikkei avançou 1,39% para 17.068,02 pontos
"Yield" a 10 anos de Portugal 3,6 pontos para 3,082%
Euro soma 0,02% para 1,1117 dólares
Petróleo desce 0,28% para 49,18 dólares por barril, em Londres
Bolsas europeias
As principais praças do Velho Continente arrancaram a semana a negociar em terreno positivo, num dia em que as praças do Reino Unido e dos EUA estão encerradas por ser feriado. O PSI-20 soma 0,23% e lidera os ganhos no Velho Continente, seguido do principal índice italiano, que valoriza 0,21%. O Stoxx 600, índice de referência, aprecia 0,03%.
Na Ásia, o dia foi sobretudo de ganhos. No Japão, o Nikkei encerrou a subir 1,39% e o Topix avançou 1,19%. Este comportamento tem lugar depois de, na última sexta-feira, Janet Yellen, presidente da Reserva Federal dos Estados Unidos (Fed) considerar que a melhoria em curso da economia norte-americana torna "adequado" um aumento da taxa de juro nos próximos meses.
Juros em alta ligeira
Os juros da dívida pública portuguesa a dez anos continuam a negociar acima da fasquia dos 3% a dez anos. No mercado secundário, as "yields" nacionais estão a subir em quase todos os prazos. A dez anos, a maturidade considerada de referência, os juros exigidos pelos investidores para trocarem dívida entre si somam 3,6 pontos base para 3,082%. No caso da divida alemã no mesmo prazo, as "yields" crescem 2,2 pontos base para 0,160%. O prémio de risco da dívida nacional está nos 283,4 pontos.
Palavras de Yellen levam dólar a máximos de mais de dois meses
A expectativa de uma subida de juros na reunião de Junho da Reserva Federal norte-americana está a impulsionar o dólar face às suas principais contrapartes. Porém, por esta altura, o euro está a registar um alívio ligeiro, subindo 0,02% para 1,1117 dólares. Na sexta-feira, a presidente da Fed considerou "adequada" a possibilidade de aumento de juros nos próximos meses e já esta segunda-feira o presidente da Reserva de Saint Louis, James Bullard, considerou que os mercados parecem "bem preparados" para esta mexida.
Já o yuan chinês recua pela terceira sessão (-0,28% para 0,151 dólares), em mínimos de quase quatro meses.
Aumento da produção e OPEP dão queda ao petróleo
Os preços dos barris de referência para o comércio internacional de petróleo caem pela terceira sessão consecutiva, perante o reinício da produção no Canadá e às portas da reunião da OPEP. O barril de Brent cai 0,28% em Londres para 49,18 dólares enquanto o West Texas Intermediate cede 0,10% em Nova Iorque, para 49,28 dólares.
A influenciar a cotação está, além da alta do dólar, o anúncio do regresso da canadiana Suncor Energy à produção de petróleo depois dos incêndios florestais no país e a expectativa de que da reunião da OPEP na próxima quinta-feira não saiam alterações ao nível de produção dos membros do cartel. "A estratégia saudita é clara e parece haver menos inventivo para a OPEP fazer alguma coisa, dado que a política que tem em prática está a começar a resultar", disse à Bloomberg o analista Ric Spooner, da CMC Markets.
Ouro em queda há nove sessões
A cotação do metal amarelo está a recuar há nove sessões, o que representa a série mais longa de quedas num ano. Os comentários da líder da Fed na semana passada, e que abrem a possibilidade a uma subida dos juros nos próximos meses, estão a penalizar o preço da matéria-prima. Por esta altura, o ouro, para entrega imediata, desce 0,61% para 1.204,93 dólares por onça.
Destaques do dia
Carlos Costa insiste: banco mau é "essencial". Governador não desarma e, em artigo de opinião para o Negócios, defende a necessidade de se avançar com um veículo para o malparado dos bancos portugueses. E defende uma contragarantia europeia do Mecanismo Europeu de Estabilidade associada a uma garantia nacional.
Ministro do Trabalho: Discussão sobre agravamento da TSU para contratos a prazo "vai avançar". A discussão política sobre a diferenciação da taxa contributiva em função do tipo de contrato "vai avançar", mas Vieira da Silva acrescenta que o mais provável é que a medida inspirada no Programa de Governo só seja aplicada em 2018.
Vieira da Silva: Apoio do Bloco e do PCP "ultrapassa as minhas expectativas". O ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social diz que há muitos bons factores "que apontam para que seja possível concluir a legislatura com esta experiência governativa".
Famílias a caminho do segundo ano com taxas negativas no crédito. As prestações vão voltar a cair no próximo mês. As famílias com créditos indexados à Euribor a três meses caminham para o segundo ano a usufruir de taxas abaixo de zero.
Já há bancos só com taxa fixa no crédito à habitação. No Deutsche Bank, o primeiro ano do empréstimo da casa tem de ser sempre com taxa fixa. Só daí para frente é que o cliente pode optar por juros indexados à Euribor. O banco acredita que, desta forma, dará mais previsibilidade aos clientes.
O que vai acontecer esta segunda-feira
Números do emprego. O INE divulga as estimativas mensais de emprego e desemprego, relativas a Abril.
Dados do INE. O instituto reporta inquéritos de conjuntura às empresas e aos consumidores, relativos a Maio.
Produção na indústria. O INE apresenta índices de produção industrial, relativos a Abril
Confiança na Zona Euro. É divulgado o indicador de clima empresarial, relativo a Maio [anterior: 0,13 pontos ; estimativa: 0,17 pontos].
Indicadores na Alemanha. É conhecido o índice de preços no consumidor, relativo a Maio [anterior (homólogo): -0,1% ; estimativa: 0,1%].