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Abertura dos mercados: Subida dos juros nos EUA coloca bolsas europeias no vermelho

A evolução dos juros das obrigações norte-americanas está a condicionar o desempenho de vários activos, pressionando em baixa as bolsas e em alta o dólar.

Reuters
25 de Abril de 2018 às 09:26
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Os mercados em números

PSI-20 desce 0,3% para 5.568,42 pontos

Stoxx 600 perde 0,39% para 381,61 pontos

Nikkei desvalorizou 0,28% para 22.215,32 pontos

Juros da dívida portuguesa a dez anos sobem 0,5 pontos para 1,68%

Euro recua 0,32% para 1,2194 dólares

Petróleo em Londres sobe sobe 0,11% para 73,94 dólares o barril

 

Europa segue desempenho de Wall Street

As bolsas europeias estão a seguir o desempenho negativo das praças norte-americanas, que fecharam a sessão de terça-feira em forte baixa, devido à subida dos juros das obrigações norte-americanas (a "yield" dos títulos a 10 anos superou os 3% pela primeira vez em quatro anos) e aos resultados desfavoráveis apresentados pela 3M e pela Caterpillar. O Stoxx600 cede 0,39% para 381,61 pontos, apesar do Credit Suisse ter apresentado resultados que estão a ser bem recebidos pelos investidores. As acções sobem 4,85% para 16,98 francos suíços. O Lloyds Bank cai 0,48% para 65,79 pence depois de também ter apresentado os resultados do primeiro trimestre, que fivaram abaixo do esperado.

 

A bolsa de Lisboa acompanha o sentimento negativo, com o PSI-20 a descer 0,3% para 5.568,42 pontos, com o índice a ser penalizado sobretudo pela Galp Energia, que desce 1,21% para 15,92 euros. O índice está a recuar pela primeira vez em sete sessões e a corrigir de máximos de Fevereiro.

 

Juros estáveis na Europa

As obrigações soberanas europeias têm sido contagiadas pela alta dos juros dos títulos dos Estados Unidos, mas esta quarta-feira as "yields" na Europa estão apenas em alta ligeira. O juro das obrigações alemãs a 10 anos sobe 1 ponto base para 0,64% e a "yield" das obrigações soberanas portuguesas com a mesma maturidade avança 0,5 pontos base para 1,68%.

A subida dos juros das obrigações soberanas dos EUA além da marca redonda dos 3% vem avivar os receios com o impacto da aceleração da inflação e a necessidade de a Reserva Federal agravar a taxa de referência de forma mais rápida do que os mercados estão a descontar.

  

Dólar continua a ganhar terreno 

A subida dos juros nos EUA também está a ter impacto significativo na cotação do dólar, já que o dinheiro que está a sair das obrigações norte-americanas está a ser canalizado para o mercado cambial. O índice do dólar sobe 0,3% para máximos de quase três meses.

 

O euro recua 0,32% para 1,2194 dólares numa altura em que as atenções dos investidores

está já de olhos postos na reunião do Banco Central Europeu (BCE) desta quinta-feira, à espera de mais pistas de Mario Draghi sobre quando irá a autoridade monetária começar a reduzir os estímulos à economia europeia.  

 

Petróleo estável após máximos de quatro anos

O petróleo iniciou a sessão em queda e prossegue agora com uma tendência de ata ligeira, mas ainda assim negoceia abaixo dos máximos de quatro anos que fixou na sessão de ontem.


O Brent em Londres sobe 0,11% para 73,94 dólares depois de ontem ter tocado em máximos acima dos 75 dólares pela primeira vez desde 2014. Em Nova Iorque o WTI valoriza 0,04% para 67,73 dólares.

 

Ouro em mínimo de cinco semanas

A alta do dólar continua a penalizar a cotação do ouro, que recua 0,5% para 1.323,96 dólares a onça, a cotação mais reduzida em cinco semanas.  

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