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Abertura dos mercados: Rublo cai para mínimos de dois anos após sanções à Rússia

Num dia em que as tensões comerciais entre os EUA e dois outros gigantes, China e Rússia, afectam os mercados internacionais, o rublo russo desce para mínimos de quase dois anos e o alumínio consegue nota positiva com a maior subida desde Abril.

Bloomberg
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Os mercados em números

PSI-20 desce 0,42% para 5.612,41 pontos

Stoxx 600 perde 0,33% para 388,39 pontos

Nikkei desvalorizou 0,20% para 22.598,39 pontos

Juros da dívida portuguesa a dez anos descem 0,5 pontos para 1,766%

Euro recua 0,22% para 1,1585 dólares

Petróleo em Londres cai 0,22% para 72,12 dólares o barril

 

Bolsas europeias caem pelo segundo dia

As bolsas europeias estão a negociar em queda esta quinta-feira, 9 de Agosto, pela segunda sessão consecutiva, penalizadas pelo contexto de tensão geopolítica entre os Estados Unidos e a China e pelas sanções impostas pelos Estados Unidos à Rússia.

 

O índice de referência para a Europa, o Stoxx600, perde 0,33% para 388,39 pontos, numa altura em que todos os sectores seguem com sinal vermelho à excepção do retalho.

 

Na bolsa nacional, o PSI-20 desce 0,42% para 5.612,41 pontos, penalizado sobretudo pelo BCP e pela Galp Energia. O banco liderado por Miguel Maya desliza 0,27% para 26,1 cêntimos, enquanto a Galp recua 0,84% para 17,745 euros. 

 

Juros descem na Europa

Os juros da dívida portuguesa estão a descer em todas as maturidades, acompanhando a tendência de alívio ligeiro que se estende à generalidade dos países do euro. Em Portugal, a yield associada às obrigações a dez anos cai 0,5 pontos para 1,766%, enquanto em Espanha, na mesma maturidade, a queda é de 0,2 pontos para 1,411%. Em Itália, os juros recuam 1,6 pontos para 2,898% e na Alemanha 1,5 pontos para 0,383%.

Rublo em mínimos de quase dois anos

A moeda russa encontra-se a ceder 0,98% para os 0,01509 dólares, mas já registou uma queda de 1,12% para os 0,01507, que ditou um mínimo de Novembro de 2016. Já na sessão anterior, esta divisa chegou a recuar mais de 3%.

As más notícias vêm dos EUA, que querem limitar as exportações para a Rússia como forma de sanção pelo ataque ao espião russo residente no Reino Unido, Skripal, no último mês de Março. Este, terá sido envenenado por ordem do Governo de Putin, juntamente com a sua filha. Outras penalizações, motivadas pela suposta interferência russa nas eleições americanas de 2016, também podem estar a caminho.

 

Por cá, o euro cai face ao dólar, ao ceder 0,22% para 1,1585 dólares.

 

Petróleo pressionado pela China

O barril de Brent, referência na Europa, está a desvalorizar 0,22% para 72,12 dólares. A quebra do "ouro negro"  segue-se às perdas superiores a 3% verificadas na sessão anterior, quando a matéria-prima sofreu com o anúncio da aplicação de tarifas da China a importações dos EUA, que visarão também produtos petrolíferos.

 

Alumínio vê maior subida desde Abril

O alumínio avança 2,7% para os 14.885 yuan por tonelada em Xangai, o maior ganho intradiário desde o passado mês de Abril, isto é, em quatro meses. Na London Metal Exchange os preços somam 0,7%, depois de uma subida de mais de 3% esta quarta-feira. Os volumes desta matéria-prima aumentaram para o nível mais elevado em duas semanas, motivados pela preocupação com o aumento de custos de produção que são esperados.

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