Notícia
Abertura dos mercados: Praças europeias aliviam e sobem mais de 1%. Petróleo mantém queda
O dia na Europa está a ser marcado por um alívio da pressão accionista, com as principais bolsas a recuperarem das fortes perdas da sessão de quinta-feira. No último dia da reunião dos principais exportadores de petróleo, o petróleo desce dos 60 dólares.
Os mercados em números
PSI-20 avança 0,63% para os 4.848,25 pontos
Stoxx 600 valoriza 1,27% para os 347,67 pontos
Nikkei subiu 0,82% para 21678,68 pontos
"Yield" a 10 anos de Portugal recua 1 ponto base para 1,803%
Euro ganha 0,04% para os 1,1379 dólares
Petróleo desce 0,73% para 59,62 dólares por barril em Londres
Europa sobem mais de 1% com alívio de pressão
As principais praças europeias abriram em alta, com o agregador europeu de referência, o Stoxx600, a valorizar 1,27%. Londres, Paris e Amesterdão também seguem a somar acima da fasquia do 1%. O movimento é de alívio depois das fortes quebras de ontem, que levaram a Europa a mínimos de quase dois anos. Os investidores aliviam a pressão depois de na sessão anterior terem pesado os receios em torno da guerra comercial, as fortes quebras do petróleo e a especulação de abrandamento dos Estados Unidos.
Em Lisboa, a Jerónimo Martins é o "peso pesado" em destaque, ao somar 1,56% para os 10,42 euros. O PSI-20 segue em alta e avança 0,63% para os 4.848,25 pontos.
Juros da dívida com pequenas oscilações
A taxa remuneratória das obrigações nacionais a dez anos situa-se nos 1,803%, que traduz um alívio de um ponto base. No país de referência, a Alemanha, os juros da dívida para a mesma maturidade vêem um agravamento de quatro pontos base para os 0,240%, colocando o prémio da dívida portuguesa face à germânica nos 156,3 pontos base.
Dólar quebra na sombra da economia dos EUA
A moeda única europeia está a ganhar 0,04% para os 1,1379 dólares, subindo pela terceira sessão consecutiva. A nota verde deverá registar um balanço negativo no acumular da semana, pois tem sido pressionada pelos maus indicadores da economia americana – que podem minar os planos de subidas de juro – e consequentemente do valor do dinheiro - da parte da Fed. Depois dos receios espoletados pela inversão da curva de rendimentos, os investidores aguardam um relatório acerca do emprego nos Estados Unidos, que pode afectar a política monetária.
Rússia trama petróleo
O barril de Brent, negociado em Londres e referência para a europa, está a desvalorizar 0,73% para os 59,62 dólares, reforçando as quebras da sessão anterior – as quais chegaram a 3,5%. As perspectivas não são positivas depois de o primeiro-ministro da Arábia Saudita ter admitido que a Rússia não está a alinhar nos cortes de produção que permitiriam elevar os preços, baixando desta forma as expectativas para o segundo dia da reunião entre a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e os seus aliados, a qual termina esta sexta-feira.
Cobre recupera de maior quebra em cinco semanas
O cobre está a subir 1,3% para os 6150 dólares por tonelada depois de ter assistido a fortes quebras. O metal laranja deslizou 1,7% na última sessão, a maior queda desde dia 30 de Outubro. As cotações do cobre foram afectadas pelo clima de incerteza em relação ao desfecho das negociações comerciais entre os Estados Unidos e a China.