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Abertura dos mercados: Petróleo em mínimos afasta bolsas de máximos

A queda acentuada dos preços do petróleo está a penalizar as bolsas europeias, que corrigem dos máximos que fixaram nas últimas sessões. O euro segue em queda a aguardar o relatório do emprego dos EUA e os juros estão estáveis.

Reuters
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Os mercados em números

PSI-20 perde 0,42% para 5.213,43 pontos

Stoxx 600 cai 0,23% para 391,09 pontos

"Yield" a 10 anos de Portugal sobe 0,8 pontos base para 3,43%

Euro desce 0,1% para 1,0974 dólaresdavid

Brent perde 0,60% para 48,09 dólares por barril

Bolsas europeias aliviam de máximos

Na Europa é transversal o sentimento negativo no início da sessão desta sexta-feira, 5 de Maio, com a generalidade das principais praças europeias a aliviarem dos máximos registados na quinta-feira. A queda do petróleo justica o desempenho das bolsas, com as cotadas ligadas ao sector energético a serem as mais castigadas.

 

O PSI-20, que ontem transaccionou em máximos de Janeiro e que fechou no valor mais alto desde a última sessão de 2015, segue a perder 0,42% para 5.213,43 pontos. Também o índice de referência europeu Stoxx 600 recua 0,23% para 391,09 pontos depois de ontem ter negociado em máximos de Agosto de 2015.

 

A avalancha de máximos da última sessão tinha visto também o alemão DAX tocar em máximos de sempre, o holandês AEX no valor mais alto desde 2007 e o gaulês CAC num máximo de 2008, enquanto o espanhol IBEX e o helénico FTASE negociaram em máximos de 2015. Esta sexta-feira, todos estes índices seguem em terreno negativo.

 

WTI abaixo de 45 dólares pela primeira vez desde acordo da OPEP

O preço do petróleo segue hoje uma vez mais em queda nos mercados internacionais, estando o Brent do Mar do Norte, utlizado como valor de referência para as importações nacionais, a cair 0,60% para 48,09 dólares por barril. Já o West Texas Intermediate (WTI), transaccionado em Nova Iorque, recua 0,90% para 45,11 dólares.

 

A matéria-prima cai agora menos do que ao início da manhã, em que se verificava um aprofundar da desvalorização tanto em Londres como em Nova Iorque, o que levou o WTI a negociar abaixo dos 45 dólares por barril pela primeira vez desde Novembro do ano passado, antes ainda de a organização dos países exportadores de petróleo (OPEP) terem chegado a acordo para, no início deste não, cortar a produção petrolífera e assim estabilizar o valor do crude.

 

No entanto, na semana passada a produção americana aumentou para 9,29 milhões de barris, o valor mais elevado desde Agosto de 2015 segundo reportou a Administração de Informação de Energia, o que tem estado a contribuir para que o petróleo tenha voltado a uma tendência de desvalorização. 

Euro corrige antes dos dados do desemprego nos EUA

A moeda europeia está a corrigir ligeiramente dos ganhos das últimas sessões, com os investidores a aguardarem com expectativa os dados do mercado de trabalho dos Estados Unidos, que poderão dar mais pistas sobre se o recente abrandamento da economia norte-americana é passageiro. Os economistas contam que o Departamento do Trabalho anuncie a criação de 190 mil novos empregos em Abril e a manutenção da taxa de desemprego em 4,6%. O euro está a descer 0,1% para 1,0974 dólares.

 

Juros da dívida estáveis

Depois das quedas acentuadas nas últimas sessões, os juros da dívida portuguesa estão estáveis neste início de sessão de sexta-feira, replicando o comportamento das obrigações soberanas europeias. A "yield" das obrigações do Tesouro a 10 anos sobe 0,8 pontos base para 3,43%, com o "spread" face às bunds alemãs a situar-se nos 304 pontos base.

 

Ontem os juros tocaram no nível mais baixo desde Novembro do ano passado e o diferencial face à dívida alemã recuou para mínimos de Agosto nos 300 pontos base.

 

Ferro continua a afundar

Não é só o petróleo que está em queda acentuada nas bolsas, já que outras matérias-primas estão também a perder valor. É o caso do ferro que desvaloriza 3,7%, prolongando a descida acentuada de quinta-feira (7,3%). A descida desta matéria-prima tem sido mais intensa na China, devido aos receios de descida da procura numa altura em que a oferta está em níveis recorde.

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