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PSI-20 cai mais de 0,5% pressionado pelo BCP, Galp e Nos
A bolsa nacional continua a negociar em terreno negativo depois de ontem ter tocado em máximos de Janeiro. Perdas do BCP, que recua mais de 1%, da Galp Energia e da Nos estão a penalizar.
O PSI-20 segue a perder 0,56% para 5.206,18 pontos, com 15 cotadas a negociar em queda, três em alta e uma inalterada, numa altura em que a bolsa lisboeta continua a aliviar dos máximos registados na última sessão, em que tocou no valor mais alto desde Janeiro, tendo fechado numa cotação recorde desde o último dia de 2015.
A bolsa nacional segue a tendência de perdas verificada nas principais praças europeias, numa altura em que o índice de referência europeu Stoxx 600 está a perder 0,13% para 391,48 pontos, isto depois de ontem ter transaccionado em máximos de Agosto de 2015.
Ainda assim as bolsas europeias estão a beneficiar com a recuperação dos preços do petróleo, que esta manhã fixaram novos mínimos de Novembro e já negoceiam agora em alta. O WTI em Nova Iorque avança 0,15% depois de ter negociado abaixo dos 45 dólares. Em Londres o Brent avança 0,48% para 48,61 dólares.
A Galp Energia, que resvala 0,61% para 13,905 euros, e a Nos, que desliza 0,81% para 5,49 euros, continuam a pressionar a praça lisboeta. Também o BCP segue a pressionar depois de ter aprofundado a queda face ao início da sessão, seguindo agora a recuar 1,24% para 0,2232 euros. O banco vai apresentar os resultados do primeiro trimestre na segunda-feira e os analistas apontam para lucros de 42 milhões de euros.
Já o grupo EDP, apesar de continuar no vermelho, atenuou as perdas, com a EDP a ceder ténues 0,03% para 3,209 euros e a EDP Renováveis a descer 0,26% para 6,982 euros. Continuando no sector energético, a REN inverteu e sobe agora 0,32% para 2,849 euros.
Também a Jerónimo Martins já não negoceia em queda, estando a retalhista a ganhar 0,89% para 16,975 euros, contribuindo assim para impedir uma queda mais acentuada do PSI-20.
Nota ainda para a Corticeira Amorim e para a Mota-Engil, que ontem atingiram um novo recorde e um máximo de Julho de 2015, respectivamente, e que estão a desvalorizar, A primeira perde 3,01% para 11,585 euros e a construtora recua 0,38% para 2,60 euros.