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Abertura dos mercados: Nova ronda negocial EUA-China dita cautela nas bolsas

O dia é de ligeira subida nas bolsas europeias, numa altura em que as negociações comerciais entre Estados e China estão prestes a recomeçar. O petróleo volta às quedas.

Bloomberg
29 de Julho de 2019 às 09:39
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Os mercados em números

PSI-20 desliza 0,05% para os 5.138,74 pontos

Stoxx 600 sobe 0,08% para os 391,05 ponto

Nikkei desvalorizou 0,19% para 21.616,80 pontos

Juros da dívida portuguesa a dez anos aliviam 2,7 pontos base para os 0,406%

Euro perde 0,11% para 1,1135 dólares

Petróleo em Londres desce 0,71% para os 63,01 dólares o barril

Europa sobe pela segunda sessão
As bolsas europeias seguem com ganhos tímidos numa altura em que os investidores se mostram cautelosos perante o recomeçar das negociações comercias entre Estados Unidos e China. Os líderes das duas maiores economias do mundo vão discutir as relações comercias durante dois dias, com início esta terça-feira. O agregador das 600 maiores cotadas europeias, o Stoxx600, sobe uns ligeiros 0,08% para os 391,05 pontos, a segunda subida em sessões consecutivas. A sustentar estão as cotadas do setor financeiro, com uma subida superior a 1%. 

Por cá, a tendência é de queda mas igualmente morna: o PSI-20 desliza 0,05% para os 5.138,74 pontos. A penalizar está sobretudo a Jerónimo Martins, que desce mais de 2% depois de o Deutsche ter revisto em baixa a recomendação desta cotada, de comprar para manter. O BCP contraria, ao somar 0,80% no dia da apresentação de resultados, marcada para após o fecho.

Juros em queda
Os juros da dívida portuguesa a dez anos estão a cair 2,7 pontos base para os 0,406%, respeitando a mesma tendência das obrigações alemãs para a mesma maturidade. Em Berlim, a queda é de 1,7 pontos base para -0,395%. O prémio da dívida portuguesa face à germânica coloca-se desta forma nos 80,1 pontos base. 

Euro cai em semana de Fed
O presidente da Reserva Federal norte-americana, Jerome Powell, vai pronunciar-se esta semana acerca da última reunião da entidade que lidera, numa conferência de imprensa. Espera-se que o presidente da Fed indique uma baixa nos juros, como medida de incentivo à economia americana. Apesar do efeito negativo que esta medida de estímulo pode ter sobre o dólar, o euro quebra pela segunda sessão, e a nota verde segue no espetro da mesma cor.

Petróleo volta a perder
As cotações do barril de Brent, negociado em Londres e referência para a Europa, estão em queda. O barril desce 0,71% para os 63,01 dólares, invertendo a tendência de duas sessões de subidas. Esta evolução acontece numa altura em que as tensões no estreito de Hormuz, um dos principais canais de comércio de petróleo, estão a adensar-se. O Reino Undio reagiu à captura de um dos seus navios pelo Irão com o envio de um navio de guerra para a região. 

As poucas esperanças de que as negociações entre Estados Unidos e China resultem num entendimento comercial afetam também as cotações da matéria-prima, dado que o conflito entre as duas maiores economias do mundo tem afetado o crescimento mundial e a associada procura de petróleo. 

Ouro negoceia em alta ligeira

O ouro negoceia em alta ligeira (+0,1% para 1.420,15 dólares a onça) pela segunda sessão, numa altura em que investidores aguardam com expectativa pelos resultados de dois eventos que têm sido dos mais relevantes no rumo da cotação do metal precioso: as negociações entre os EUA e a China e a reunião da Reserva Federal.

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