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Abertura dos mercados: Juros, petróleo, euro e ouro avançam, bolsas sem chama

As principais praças europeias estão a negociar em alta ligeira, tendo já alternado entre ganhos e perdas. Já o euro volta a valorizar contra o dólar, enquanto o ouro aprecia com a desvalorização da divisa americana. O petróleo também valoriza e os juros regressam às subidas.

Bloomberg
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Os mercados em números
PSI-20 sobe 0,01% para 5.429,58 pontos
Stoxx 600 ganha 0,06% para 392,91 pontos
Nikkei desceu 0,15% para 22.868 pontos
Juros da dívida portuguesa a dez anos avançam 1,1 pontos base para 1,79%
Euro sobe 0,26% para 1,1813 dólares
Petróleo em Londres ganha 0,46% para 63,70 dólares o barril

Bolsas europeias com ganhos ligeiros

O início da sessão desta terça-feira, 19 de Dezembro, está a ser marcado pela alternância entre ganhos e perdas das principais praças da Europa. Após ter começado o dia em alta ligeira, tendo logo depois invertido para terreno negativo, o PSI-20 está nesta altura a crescer ténues 0,01% para 5.429,58 pontos.

 

Também o índice de referência europeu Stoxx 600 (+0,06% para 39,91 pontos) segue agora a registar ganhos ligeiros, depois de ter também já passado por terreno negativo.

 

Numa altura em que se aproximam as eleições de dia 21 de Dezembro na Catalunha e em que se adensa a incerteza em torno da possibilidade de as eleições gerais italianas do próximo ano permitirem a formação de um governo estável, os investidores tentam também aferir qual será o impacto da reforma fiscal nos Estados Unidos.

 

Euro sobe com expectativa sobre reforma fiscal americana

A moeda comum europeia está a apreciar 0,26% para 1,1813 dólares, no segundo dia seguido de valorizações do euro contra o dólar. Em sentido inverso, o dólar desvaloriza pela segunda sessão seguida num índice que mede o comportamento da moeda americana face às principais divisas mundiais.

 

A justificar a subida do euro está a cautela dos investidores em relação ao impacto económico que poderá ter a reforma fiscal promovida por Donald Trump e cuja versão final será votada esta terça-feira na Câmara dos Representantes do Senado.

 

Juros descolam de mínimos de 2015
As ‘yields’ das obrigações portuguesas em mercado secundário acompanham o agravamento ligeiro verificado na generalidade dos países periféricos da Zona Euro.

A dívida de Portugal a dez anos descola dos novos mínimos de Abril de 2015 registados ontem, depois da retirada de rating "lixo" pela Fitch e de ontem o país ter reembolsado antecipadamente mais mil milhões de euros ao FMI.

Ainda assim, os juros lusos continuam abaixo dos praticados para a dívida italiana. Já o spread para a dívida alemã agrava ligeiramente para 148 pontos-base.

Petróleo avança à espera de dados de stocks
O valor do barril de crude avança pela segunda sessão consecutiva, mantendo-se abaixo dos 64 dólares no caso do Brent do Mar do Norte (Londres) e acima dos 57 dólares no caso do West Texas Intermediate, unidade que cota em Nova Iorque.

A sustentar as apreciações está a expectativa de que os números sobre as existências de petróleo nos EUA, a maior economia do mundo, tenham caído pela quinta semana consecutiva, estimulando os preços.

Na Nigéria e na Líbia surgem entretanto notícias de reposição de capacidade de produção, o que pode vir a influenciar a cotação do "ouro negro" ao longo do dia.

Ouro sobe para máximos de quase duas semanas

O metal preciso está a apreciar pela terceira sessão consecutiva, tendo esta manhã já atingido o valor mais alto desde 6 de Dezembro, praticamente duas semanas.

 

A contribuir para a valorização do ouro está a queda do dólar nos mercados cambiais, o que reforça o valor de activo de refúgio do metal dourado. Nesta altura, o ouro segue a apreciar 0,20% para 1.264,82 dólares por onça.

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