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Abertura dos mercados: Furacão coloca petróleo a caminho dos 80 dólares e bolsas recuperam

A valorização do petróleo está a impulsionar as cotadas do sector energético, contribuindo para a recuperação das praças europeias.

Reuters
12 de Setembro de 2018 às 09:40
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Os mercados em números

PSI-20 ganha 0,47% para 5.294,21 pontos

Stoxx 600 valoriza 0,33% para 376,53 pontos

Nikkei caiu 0,27% para 22.604,61 pontos

"Yield" a 10 anos de Portugal sobe 0,4 pontos base para 1,898%

Euro recua 0,09% para 1,1596 dólares

Petróleo sobe 0,3% para os 79,30 dólares por barril em Londres

 

Energéticas impulsionam bolsas europeias

As bolsas europeias retomam hoje a tendência de recuperação iniciada na segunda-feira, impulsionadas pela alta das cotações das empresas energéticas, que beneficiam com a valorização dos preços do petróleo. O Stoxx600 valoriza 0,33% e a maioria dos índices nacionais marca ganhos em torno de 0,5%.

 

Na sessão asiática a tendência foi negativa, com os investidores apreensivos com tensão que persiste entre os Estados Unidos e a China sobre as tarifas comerciais. Entre as cotadas europeias, a biotecnológica Galapagos dispara 16,2% depois de um resultado positivo a um dos seus medicamentos. A Inditex valoriza 2% depois da dona da Zara ter perspectivado uma melhoria das margens no segundo semestre do ano.


Em Lisboa o PSI-20 segue o desempenho positivo das bolsas europeias, com uma subida de 0,47% para 5.294,21 pontos. O índice português está a ser impulsionado sobretudo pela Galp Energia (+1,71% para 16,68 euros).  

 

Tensões comerciais impulsionam dólar

A moeda norte-americana continua a tirar partido das tensões comerciais. O índice do dólar valoriza 0,1% numa altura em que os investidores mostram-se pouco optimismo nas negociações entre o Canadá e os Estados Unidos sobre a reformulação do NAFTA e aguardam com apreensão que Donald Trump avance com uma nova ronda de tarifas sobre a China.

 

A moeda chinesa desvalorizou na sessão asiática e o euro está a cair 0,09% para 1,1596 dólares, numa altura em que os investidores estão também de olhos postos na reunião de quinta-feira do Banco Central Europeu.

 

Juros de Portugal estáveis antes de leilão

No mercado de dívida soberana o dia ficará marcado pelo regresso do Tesouro português aos leilões de dívida pública após uma pausa destas operações durante o Verão. O instituto que gere a dívida pública portuguesa, o IGCP, procura levantar até mil milhões de euros, com a emissão de títulos a cinco e a dez anos.

 

Os juros das obrigações do Tesouro seguem com oscilações ligeiras em todos os prazos, com a "yield" dos títulos a 10 anos a subir 0,4 pontos base para 1,898%. Com o juro da bunds em queda ligeira, o prémio de risco da dívida portuguesa está a aumentar para 147 pontos base.

 

Furacão e reservas levam Brent para perto de 80 dólares 

Os preços do petróleo prolongam a tendência de alta depois de ontem terem registado a maior subida em mais de dois meses. O Brent, negociado em Londres, está a subir 0,3% para os 79,30 dólares, acumulando ganhos há quatro sessões consecutivas. Já o WTI, negociado em Nova Iorque, avança 1,04% para os 69,97 dólares. 

 

O furacão Florence (categoria 4) está a ameaçar a costa este dos Estados Unidos onde há produção de petróleo. Os meteorologistas antecipam que a tempestade vai aumentar de intensidade. O Centro de Furacões dos EUA admitem que este possa ser o pior a atingir a zona em 30 anos.

De acordo com a empresa de serviços petrolíferos AAA, pode haver uma subida "dramática" dos preços dos combustíveis uma vez que as chuvas fortes já atingem as plataformas petrolíferas ('pipelines'). "Há quem no mercado acredite que vamos assistir a um significativo pulo dos preços da gasolina", admite o partner do fundo de Again Capital, John Kilduff, referindo que os factores que contribuem para isso, tal como as sanções ao Irão, mantêm-se. 

Além do efeito furacão, as estimativas apontam para que o American Petroleum Institute anuncie esta quarta-feira uma descida nos stocks de crude em mais de 8 milhões de barris, o que pressiona ainda mais a oferta da matéria-prima.

 

Alta do dólar pressiona ouro

O ouro volta a ser pressionado pela força do dólar. O metal precioso está a descer 0,4% para 1.193,22 dólares, o que representa a maior queda em mais de uma semana.

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