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Abertura dos mercados: Fed pressiona bolsas europeias e petróleo cede para perto dos 71 dólares

A generalidade das bolsas europeias segue a negociar no vermelho, depois de o presidente da Fed ter afastado a hipótese de descida da taxa de juro diretora.

Europa em queda apesar do aumento da confiança dos empresários alemães
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Os mercados em números
PSI-20 desce 0,07% para 5.386,86 pontos
Stoxx 600 desvaloriza 0,51% para os 389,09 pontos
Juros da dívida portuguesa a dez anos sobem 0,9 pontos base para 1,117%
Euro soma 0,12% para os 1,1209 dólares
Petróleo em Londres valoriza 0,58% para 71,76 dólares o barril

Europa cai na sombra da Fed
 

Na Europa o sentimento é, na generalidade, negativo. O agregador das 600 maiores cotadas do Velho Continente, o Stoxx600, perde 0,51% para os 389,09 pontos. A destacar-se está o setor das matérias-primas, ao deslizar mais de 1,5%.

 

O otimismo dos investidores esmorece após o discurso desta quarta-feira, 1 de maio, por parte da Reserva Federal Americana. O presidente da Fed, Jerome Powell, afastou esperanças de uma potencial descida de juros no país, ao considerar que a atual política monetária "está apropriada".

 

Lisboa também fica pelo vermelho com a Galp e as papeleiras a destacarem-se na liderança das perdas. O índice nacional cede pela segunda sessão e desliza 0,19% para os 5.380,30 pontos.

Juros da dívida em alta

No mercado de dívida soberana a tendência é de aumento ligeiro das taxas de juro, sendo que a "yield" das obrigações portuguesas a 10 anos está a recuperar dos mínimos históricos atingidos na passada terça-feira. A taxa das obrigações do Tesouro a 10 anos sobe 0,9 pontos base para 1,117%, em linha com o aumento registado nos títulos espanhóis. Nas obrigações alemãs com a mesma maturidade a "yield" agrava-se 1,5 pontos base para 0,025%, pelo que o prémio de risco da dívida portuguesa está abaixo dos 110 pontos base.

 

Fed dá ganhos ao euro 

A moeda única europeia segue a valorizar 0,12% para os 1,1209 dólares. O braço de ferro com a divisa norte-americana é ganho pelo euro no rescaldo do discurso da Fed, que, ao manter a política monetária inalterada, não dá sinais de ver melhorias no estado da economia norte-americana.

 

Reservas dos EUA abalam preços do petróleo 

O barril de Brent, referência para a Europa, está a negociar nos 71,76 dólares, na sequencia de uma quebra de 0,58%. O "ouro negro" cai perante o aumento das reservas nos Estados Unidos, que alimenta receios de excesso de oferta, e prevalece assim sobre os cortes que podem decorrer da crise venezuelana.

 

Importações de gás natural liquefeito em máximo histórico 

O Noroeste da Europa nunca recebeu tanto gás natural liquefeito como neste mês de abril. Foram 57 as cargas que tiveram como destino o Reino Unido, Bélgica, Holanda e França. Isto, depois de esta matéria já ter sofrido uma quebra nos preços de mais de 30% este ano.

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