Notícia
Abertura dos mercados: Europa no verde. Ouro caminha para maior ciclo de quedas mensais desde 2013
O sentimento é positivo nas bolsas europeias, com a excepção de Espanha, Itália e Grécia. Os juros aliviam, mas o euro está a ser penalizado. O petróleo aguarda os números das reservas nos EUA. Já o ouro está a subir, mas caminha para mais um mês de quedas.
Os mercados em números
PSI-20 sobe 0,11% para 5.512,55 pontos
Stoxx 600 avança 0,16% para 386,07 pontos
Nikkei valorizou 0,15% para 22.848,22 pontos
Yield a 10 anos de Portugal recua 0,7 pontos base para 1,869%
Euro recua 0,22% para 1,1671 dólares
Petróleo, em Londres, desce 0,2% para 75,80 dólares por barril
Bolsas europeias sobem à boleia dos acordos comerciais
As bolsas europeias seguem em alta ligeira, na maior parte dos casos, a beneficiar do sentimento positivo gerado pelo acordo entre os EUA e o México, que abriu a porta ao Canadá. Este acordo reduziu os receios de um intensificar da guerra comercial mundial, o que está a animar a negociação bolsista um pouco por todo o mundo.
O Stoxx600, que agrega as 600 maiores cotadas europeias, está a subir 0,16% para 386,07 pontos, numa altura em que os índices espanhol, italiano e grego são as excepções. Em Espanha, o destaque negativo está a ser a Inditex, dona de marcas como a Zara ou a Massimo Dutti, ao perder quase 5%, depois de ter sido alvo de uma nota de análise negativa. Em Itália, as preocupações dos investidores em torno das negociações orçamentais estão ditar as quedas. Além disso, o jornal italiano La Stampa, diz que o governo italiano está a apelar ao BCE para aprovar um novo programa de compra de obrigações.
Em Lisboa, o PSI-20 segue com uma subida muito ligeira, de apenas 0,01%, numa altura em que os ganhos da EDP e da Jerónimo Martins estão a conseguir sustentar o índice.
Juros europeus aliviam das subidas
Os juros dos países europeus aliviam no arranque desta quarta-feira depois de várias sessões de subidas com a preocupação sobre Itália e a guerra comercial a pesar. A redução é particularmente sentida nas obrigações italianas, mas não é expressiva. Os juros da dívida italiana a 10 anos descem 1,6 pontos base para 3,171%, mantendo-se acima da linha psicológica dos 3%.
Os juros portugueses no mesmo prazo aliviam 0,7 pontos base para os 1,869 e os da Alemanha deslizam 0,1 pontos base para os 0,376%.
Euro desliza 0,22% com Itália a pesar
A incerteza à volta da situação em Itália continua a influenciar a negociação na Europa. O actual ministro das Finanças, Giovanni Tria, quer que o défice orçamental cumpra as regras de Bruxelas, ou seja, que fique abaixo de 3%, mas a decisão não é unânime dentro do Executivo de coligação entre o Movimento 5 Estrelas e a Liga. As medidas que estes dois partidos querem implementar trazem uma maior despesa, o que poderá pôr em causa a meta e a relação com as instituições europeias. A incerteza reina e está a fazer com que o euro deslize 0,22% para os 1,1671 dólares.
Petróleo cai pela segunda sessão consecutiva
A queda das reservas no Irão por causa das sanções norte-americanas está a ser compensada pelo aumento da produção fora da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP).
A influenciar a negociação do petróleo esta quarta-feira estará o relatório semanal com os stocks de petróleo nos Estados Unidos. As estimativas dos analistas apontam para uma nova redução dos inventários de crude, em 1,39 milhões de barris. Caso se confirme a tendência de escassez da oferta de petróleo no mercado, o valor do barril poderá voltar a subir. De notar que no final do dia de terça-feira o American Petroleum Institute anunciou um aumento surpresa de 38 mil barris nos stocks dos EUA.
Para já, o Brent, negociado em Londres, está a cair 0,2% para os 75,80 dólares e o WTI, negociado em Nova Iorque, está a deslizar 0,13% para os 68,44 dólares. É a segunda sessão de quedas para ambos.
Ouro sobe, mas não evita pior ciclo de quedas desde 2013
O ouro está a subir numa altura em que os investidores estão a avaliar os desenvolvimentos da política comercial da administração de Donald Trump. O presidente norte-americano conseguiu um acordo com o México, no âmbito do NAFTA, e está neste momento a negociar com o Canadá. O ouro está a valorizar 0,1% para os 1.202,21 dólares por onça.
Ainda assim, o ouro prepara-se para fechar o mês com um saldo negativo, acumulando cinco quedas mensais, a maior série de perdas desde 2013. De acordo com o analista Madhavi Mehta, da Kotak Commodity Services, "existem poucas razões para uma descida sustentada do índice do dólar norte-americano e isso irá restringir os ganhos do ouro". Esta quarta-feira o dólar está a subir 0,15%.
PSI-20 sobe 0,11% para 5.512,55 pontos
Stoxx 600 avança 0,16% para 386,07 pontos
Nikkei valorizou 0,15% para 22.848,22 pontos
Yield a 10 anos de Portugal recua 0,7 pontos base para 1,869%
Euro recua 0,22% para 1,1671 dólares
Petróleo, em Londres, desce 0,2% para 75,80 dólares por barril
Bolsas europeias sobem à boleia dos acordos comerciais
As bolsas europeias seguem em alta ligeira, na maior parte dos casos, a beneficiar do sentimento positivo gerado pelo acordo entre os EUA e o México, que abriu a porta ao Canadá. Este acordo reduziu os receios de um intensificar da guerra comercial mundial, o que está a animar a negociação bolsista um pouco por todo o mundo.
Em Lisboa, o PSI-20 segue com uma subida muito ligeira, de apenas 0,01%, numa altura em que os ganhos da EDP e da Jerónimo Martins estão a conseguir sustentar o índice.
Juros europeus aliviam das subidas
Os juros dos países europeus aliviam no arranque desta quarta-feira depois de várias sessões de subidas com a preocupação sobre Itália e a guerra comercial a pesar. A redução é particularmente sentida nas obrigações italianas, mas não é expressiva. Os juros da dívida italiana a 10 anos descem 1,6 pontos base para 3,171%, mantendo-se acima da linha psicológica dos 3%.
Os juros portugueses no mesmo prazo aliviam 0,7 pontos base para os 1,869 e os da Alemanha deslizam 0,1 pontos base para os 0,376%.
Euro desliza 0,22% com Itália a pesar
A incerteza à volta da situação em Itália continua a influenciar a negociação na Europa. O actual ministro das Finanças, Giovanni Tria, quer que o défice orçamental cumpra as regras de Bruxelas, ou seja, que fique abaixo de 3%, mas a decisão não é unânime dentro do Executivo de coligação entre o Movimento 5 Estrelas e a Liga. As medidas que estes dois partidos querem implementar trazem uma maior despesa, o que poderá pôr em causa a meta e a relação com as instituições europeias. A incerteza reina e está a fazer com que o euro deslize 0,22% para os 1,1671 dólares.
Petróleo cai pela segunda sessão consecutiva
A queda das reservas no Irão por causa das sanções norte-americanas está a ser compensada pelo aumento da produção fora da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP).
A influenciar a negociação do petróleo esta quarta-feira estará o relatório semanal com os stocks de petróleo nos Estados Unidos. As estimativas dos analistas apontam para uma nova redução dos inventários de crude, em 1,39 milhões de barris. Caso se confirme a tendência de escassez da oferta de petróleo no mercado, o valor do barril poderá voltar a subir. De notar que no final do dia de terça-feira o American Petroleum Institute anunciou um aumento surpresa de 38 mil barris nos stocks dos EUA.
Para já, o Brent, negociado em Londres, está a cair 0,2% para os 75,80 dólares e o WTI, negociado em Nova Iorque, está a deslizar 0,13% para os 68,44 dólares. É a segunda sessão de quedas para ambos.
Ouro sobe, mas não evita pior ciclo de quedas desde 2013
O ouro está a subir numa altura em que os investidores estão a avaliar os desenvolvimentos da política comercial da administração de Donald Trump. O presidente norte-americano conseguiu um acordo com o México, no âmbito do NAFTA, e está neste momento a negociar com o Canadá. O ouro está a valorizar 0,1% para os 1.202,21 dólares por onça.
Ainda assim, o ouro prepara-se para fechar o mês com um saldo negativo, acumulando cinco quedas mensais, a maior série de perdas desde 2013. De acordo com o analista Madhavi Mehta, da Kotak Commodity Services, "existem poucas razões para uma descida sustentada do índice do dólar norte-americano e isso irá restringir os ganhos do ouro". Esta quarta-feira o dólar está a subir 0,15%.