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Abertura dos mercados: Dia de espera BCE, eleições no Reino Unido e declarações de Comey

O arranque do dia está a ser marcado por oscilações muito ligeiras nos mercados, com os investidores à espera de perceberem se há novidades no BCE, qual será o próximo primeiro-ministro do Reino Unido e se conta com maioria. E se o ex-director do FBI fará revelações que possam afectar a administração Trump.

Reuters
08 de Junho de 2017 às 09:16
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Os mercados em números

PSI-20 desce 0,29% para 5.274,14 pontos

Stoxx 600 sobe 0,02% para 389,25 pontos

Nikkei desvalorizou 0,38% para 19.909,26 pontos

"Yield" a 10 anos de Portugal recua 2,3 pontos base para 3,074%

Euro avança 0,02% para 1,1259 dólares

Petróleo sobe 0,77% para 48,43 dólares por barril em Londres

 

Eleições no Reino Unido e BCE marcam o passo dos mercados

As bolsas europeias seguem com ganhos ligeiros, num dia em que os investidores aguardam com expectativa o desfecho das eleições antecipadas no Reino Unido e pelo fim da reunião do Banco Central Europeu (BCE). Nas eleições, os investidores aguardam para saber quem sairá o vencedor: Theresa May ou Jeremy Corbyn. Conseguirá Theresa May ser eleita, depois de ter decidido convocar eleições antecipadas? E além de ganhar, conseguirá uma maioria? Os cenários estão todos em aberto, e os investidores actuam com cautela.

 

Quanto ao BCE os investidores esperam conseguir perceber novos sinais sobre o futuro da política monetária na Zona Euro. Mario Draghi, presidente do banco central, prestará declarações por volta das 13h30, hora de Lisboa.

 

Assim, o Stoxx600, índice que agrega as 600 maiores cotadas europeias, sobe 0,02% para 389,25 pontos. Já o PSI-20, que ainda iniciou o dia com ganhos ligeiros, já inverteu a tendência e segue a perder 0,29% para 5.274,14 pontos, com o BCP, a EDP, a Jerónimo Martins e a Galp a registarem descidas em torno de 0,5%.

 

Juros descem pela primeira vez em cinco dias

As taxas de juro implícitas na dívida portuguesa subiram durante quatro dias consecutivos, depois de terem registado descidas acentuadas, levando os juros para mínimos de Setembro de 2016, com a taxa a 10 anos a negociar mesmo abaixo dos 3% pela primeira vez desde então. Depois deste mínimo, os juros corrigiram e voltaram a subir. Mas esta quinta-feira estão a interromper esse ciclo, descendo 2,3 pontos base para 3,074%. Já a "yield" alemã está a subir 0,9 pontos para 0,277%, reduzindo o prémio da dívida portuguesa, face à alemã, para menos de 280 pontos base.

 

Euro à espera do BCE e das declarações de Comey

A moeda única europeia está estável, num dia recheado de eventos que prometem fazer oscilar o mercado cambial. Além das eleições no Reino Unido e da reunião do BCE, aguarda-se ainda pelas declarações do ex-director do FBI, James Comey, demitido por Donald Trump. As declarações serão proferidas no Senado, com a relação de Trump com a Rússia como pano de fundo. O euro segue assim com um ganho ligeiro de 0,02% para 1,1259 dólares. 

 

Petróleo regressa aos ganhos

A última sessão foi marcada por quedas acentuadas nos preços do petróleo, depois de terem sido conhecidas as reservas dos EUA, com os números a voltarem a aumentar, o que eleva os receios em torno de excesso de matéria-prima no mercado. Esta quinta-feira, os preços do petróleo voltam a subir, com o barril do Brent, negociado em Londres e referência para Portugal, a apreciar 0,77% para 48,43 dólares. A libra sobe 0,12% face ao euro, em máximos de duas semanas.

 

Ouro aguarda declarações de Comey

O ouro segue pouco alterado, com os investidores a aguardarem para perceberem se as declarações de Comey poderão fazer alguma "mossa" na administração Trump. O ouro está a subir 0,01% para 1.287,31 dólares por onça.

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