Notícia
Abertura dos mercados: Bolsas prolongam ganhos e petróleo sobe 2% em dia de negociações EUA-China
As bolsas europeias estão a negociar em alta animadas pelas expectativas em torno da reunião entre responsáveis dos Estados Unidos e da China, em Pequim. O petróleo sobe pela sexta sessão, a mais longa série de subidas em mais de 17 meses.
Os mercados em números
PSI-20 sobe 0,62% para 4.910,29 pontos
Stoxx 600 ganha 0,02% para 343,44 pontos
Nikkei valorizou 2,44% para 20.038,97 pontos
Juros da dívida portuguesa a dez anos descem 0,9 pontos para 1,799%
Euro soma 0,37% para 1,1437 dólares
Petróleo em Londres valoriza 1,98% para 58,19 dólares o barril
Bolsas europeias sobem pela segunda sessão
As bolsas europeias estão a negociar em alta esta segunda-feira, 7 de janeiro, pela segunda sessão consecutiva, prolongando o otimismo que marcou o final da semana, e que foi motivado pelos dados positivos sobre a evolução do mercado de trabalho nos Estados Unidos e pela postura mais flexível demonstrada pelo presidente da Reserva Federal norte-americana.
Esta segunda-feira, a contribuir para o otimismo está ainda a perspetiva de progressos na resolução da guerra comercial, já que arranca uma nova ronda de negociações entre os Estados Unidos e a China, com um encontro entre delegações dos dois países, em Pequim.
O índice de referência para a Europa, o Stoxx600, soma 0,02% para 343,44 pontos, estando a negociar no valor mais alto desde 17 de dezembro.
Na bolsa nacional, o PSI-20 segue em alta pela sexta sessão, com uma subida de 0,62% para 4.910,29 pontos, um máximo de mais de um mês. A impulsionar o índice nacional estão sobretudo o BCP e as cotadas do setor da pasta e do papel. O banco liderado por Miguel Maya valoriza 1,25% para 24,36 cêntimos, a Semapa ganha 1,49% para 13,60 euros, a Navigator soma 1,12% para 3,792 euros e a Altri sobe 0,8% para 6,27 euros.
Juros descem nos países do euro
Os juros da dívida da generalidade dos países do euro estão em queda ligeira esta segunda-feira. Em Portugal, a yield associada às obrigações a dez anos cai 0,9 pontos base para 1,799%, enquanto em Espanha, no mesmo prazo, a descida é de 0,7 pontos para 1,468%.
Em Itália, os juros caem 2,2 pontos para 2,877% e na Alemanha recuam 0,1 pontos para 0,207%.
Dólar cai pela terceira sessão
O índice que mede a evolução do dólar face às principais congéneres mundiais está a descer pela terceira sessão consecutiva, penalizado pelas declarações do presidente da Fed, Jerome Powell que, na semana passada, garantiu que a Fed será flexível na gestão da política monetária, levando o mercado a considerar que o banco central poderá interromper a subida dos juros, caso se justifique. Essa possibilidade está a contribuir para a desvalorização da divisa dos Estados Unidos e a fortalecer o euro, que ganha 0,37% para 1,1437 dólares.
Petróleo com maior série de ganhos em 17 meses
O petróleo está a valorizar pela sexta sessão consecutiva, a mais longa série de subidas em mais de 17 meses, devido ao alívio dos receios em torno do crescimento global e aos sinais de abrandamento da subida da produção nos Estados Unidos.
Isto depois de ter sido revelado que o número de plataformas petrolíferas em funcionamento nos Estados Unidos caiu pela primeira vez em três semanas.
Nesta altura, o Brent, negociado em Londres, está a somar 1,98% para 58,19 dólares, enquanto o WTI, transacionado em Nova Iorque, valoriza 1,96% para 48,90 dólares.
Ouro sobe com descida do dólar
Com o dólar norte-americano em queda, o ouro segue em alta, animado pela possibilidade de a Reserva Federal travar a subida dos juros nos Estados Unidos, o que será benéfico para o metal amarelo.
O ouro ganha 0,46% para 1.292,01 dólares, enquanto a prata valoriza 0,65% para 15,8001 dólares.