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Goldman Sachs corta projeção para preço do petróleo em 2019 com medo de excedente

Face à apreensão sobre níveis excessivos de oferta da matéria-prima, o banco norte-americano reviu em baixa as estimativas para o preço do petróleo em 2019. Preço médio projetado passou dos iniciais 70 dólares por barril para 62,50 dólares.

Bloomberg
07 de Janeiro de 2019 às 15:25
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O banco norte-americano Goldman Sachs reduziu as estimativas para o preço do petróleo em 2019 numa fase em que persistem receios quanto ao risco de excedente da matéria-prima ao longo do ano em curso.

De acordo com uma análise de "research" divulgada no domingo e citada pela CNBC, a instituição de investimento cortou a projeção anterior de um preço médio por barril de 70 dólares para 62,50 dólares, sendo que o preço do West Texas Intermediate (WTI), que é transacionado em Nova Iorque, foi reduzido de um preço médio de 64,50 dólares por barril para 55,50 dólares.

Já o preço do Brent do Mar do Norte, negociado em Londres e utilizado como valor de referência para as importações nacionais, caiu de uma projeção de 64,50 dólares por barril para somente 55,50 dólares.

O Goldman Sachs justifica esta revisão com o aumento verificado na produção petrolífera global e a surpreendente resiliência da produção norte-americana feita a partir da exploração de xisto betuminoso em alta profundidade.

Na nota emitida pelo banco de investimento, o Goldman Sachs especifica os números que constam destas novas estimativas em função dos elevados níveis de stocks registados neste início de ano associados ao facto de em 2018 a produção americana a partir de xisto betuminoso ter superado as projeções e à reduzia inflação, com os preços no consumidor a avançaram menos do que o previsto.

Em Dezembro último, os países exportadores de petróleo (OPEP) decidiram cortar 800 mil barris à produção diária do cartel, decisão a que se juntaram outros produtores relevantes, como é o caso da Rússia, elevando para 1,2 milhões o número de barris a menos na produção diária da matéria-prima.

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