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Acordo comercial entre EUA e China à porta sustenta Wall Street

As bolsas norte-americanas estão a subir esta segunda-feira, mantendo a tendência positiva que marcou a sessão de sexta-feira. Os sinais de acordo entre os EUA e a China estão a animar os investidores.

EPA
07 de Janeiro de 2019 às 14:39
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Wall Street abriu em terreno positivo nesta segunda-feira, 7 de janeiro, beneficiando dos sinais positivos sobre um possível acordo entre os Estados Unidos e a China na frente comercial. Em entrevista à CNBC, o secretário para o Comércio, Wilbur Ross, disse que existem "boas probabilidades" de haver acordo.

As bolsas norte-americanas abriram em alta ligeira numa altura em que na Europa a tendência é negativa. O Dow Jones avança 0,13% para os 23.463,12 pontos, o S&P 500 sobe 0,08% para os 2.533,9 pontos e o Nasdaq soma 0,24% para os 6.755,01 pontos. 

Na sexta-feira as bolsas norte-americanas subiram 3% e evitaram começar o ano com a pior semana do Dow Jones e do S&P 500 desde 2000. Para esse desempenho contribuíram os dados robustos do mercado de trabalho e a flexibilidade expressa por Jerome Powell, presidente da Reserva Federal, quanto à condução da política monetária este ano.

A contribuir para o otimismo nesta sessão está a ida do conselheiro económico do presidente Xi Jinping, Liu He, às negociações que se iniciaram esta semana entre as autoridades norte-americanas e as chinesas. Esta semana é marcada pela nova tentativa de chegar a acordo antes do final de fevereiro, altura em que terminam as tréguas da disputa comercial firmadas entre os dois países a 1 de dezembro.

Também hoje, numa entrevista à CNBC, o secretário para o Comércio, Wilbur Ross, assegurou que existem "boas probabilidades" de haver um acordo "razoável" para resolver os assuntos mais imediatos. Mais difícil será o acordo sobre assuntos estruturais relativos ao comércio entre os dois países, admitiu Ross. No domingo, Donald Trump disse que as negociações estavam a correr "muito bem" e que a travagem da economia chinesa daria razões a Pequim para chegar a acordo com Washington

Por outro lado, a paralisação parcial do Governo federal norte-americano continua a pesar nas decisões dos investidores. Trump admitiu que a barreira entre os EUA e o México - que está a criar todo este impasse - poderá ser de aço em vez de cimento, caso isso desbloqueie as negociações com o Partido Democrata, que agora detém maioria na câmara baixa do congresso. O Governo norte-americano está hoje no 14.º dia de encerramento parcial - o segundo maior em 40 anos -, sendo que o presidente já admite um cenário em que declara o estado de "emergência nacional".

Quanto a cotadas, as ações da Tesla sobem mais de 1% no dia em que a empresa começou a construir a sua fábrica na China. 

Esta segunda-feira o dólar caiu para mínimos de dois meses. Na Europa, a maior parte das praças está a negociar em terreno negativo, depois de terem arrancado a sessão no verde. Já o PSI-20 continua a valorizar.

(Notícia atualizada com mais informação às 14h44)
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