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Abertura dos mercados: Bolsas, petróleo e ouro no verde depois de interrupção natalícia

Depois de a negociação bolsista ter sido indefinida na Ásia, a Europa regressou com as principais bolsas a negociar em alta. O petróleo prossegue a tendência de valorização enquanto o ouro registou a maior subida desde o início de Novembro.

Bloomberg
27 de Dezembro de 2016 às 09:43
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Os mercados em números
PSI-20 sobe 0,16% para 4.642,93 pontos
Stoxx 600 avança 0,18% para 360,61 pontos
Nikkei valorizou 0,03% para 19.403,06 pontos
Juros da dívida portuguesa a dez anos somam 4,2 pontos base para 3,792%
Euro cede 0,02% para 1,0453 dólares
Petróleo em Londres soma 0,24% para 55,29 dólares o barril

Bolsas regressam do Natal em alta

Na primeira sessão depois do período natalício o sentimento é positivo na Europa, com o Stoxx 600 a negociar em alta. O destaque neste início de sessão vai mesmo para a bolsa grega, cujo principal índice (FTASE) segue a somar 1,58% recuperando assim das perdas acumuladas nas últimas sessões. A apoiar os ganhos em Atenas está a disponibilidade demonstrada pelo Eurogrupo para voltar a pôr em marcha as medidas de alívio da dívida pública helénica.

 

Já o PSI-20 está a negociar em terreno positivo depois de ter iniciado o dia a transaccionar em queda. O principal índice nacional ganha 0,16% para 4.642,93 pontos apoiado pelas subidas da Jerónimo Martins (+0,73% para 14,50 euros) e dos CTT (+0,86% para 6,449 euros).

 

Em Itália o sentimento também é positivo num dia em que as acções do Monte dei Paschi continuam suspensas de negociação. Esta terça-feira é noticiado que o BCE considera que o banco italiano precisa de quase 9 mil milhões de euros de capital.

 

Na Ásia o sentimento foi indefinido com o MSCI Asia Pacific Index a fechar quase inalterado nos 134,22 pontos. Isto no dia em que foi divulgado que a inflação no Japão recuou, em Novembro, pelo nono mês consecutivo. O índice japonês Topix perdeu 0,12% para 1.536,22 pontos, na quarta sessão seguida a cair, num dia em que este índice foi penalizado pela forte queda da Toshiba que perdeu mais de 11,5%.

 

Juros em alta

Os juros da dívida pública dos países da Europa do Sul estão em alta em praticamente todas as maturidades, exceptuando a dívida grega. As obrigações portuguesas com prazo a 10 anos negociadas nos mercados secundários estão a subir 4,2 pontos base para 3,792%. Já a taxa de juro associada às obrigações espanholas com maturidade a 10 anos está a crescer 1,4 pontos base para 1,391%, enquanto as obrigações transalpinas com prazo a 10 anos avançam menos de um pontos base para 1,829%.

 

Já a taxa de juro associada às obrigações gregas a 10 anos está a recuar 6,5 pontos base para 7,253%.

 

Euro quase inalterado face ao dólar
A moeda única europeia está a ceder ténues 0,02% para 1,0453 dólares, na segunda sessão seguida em que o euro está a perder valor face à divisa norte-americana.

 

O euro volta assim a perder terreno relativamente ao dólar, isto depois de um conjunto de sessões que a divisa da Zona Euro recuperou face às perdas acumuladas desde a eleição de Donald Trump nos Estados Unidos.


Petróleo com maior série de ganhos desde Agosto

O preço do petróleo está a ser negociado em alta nos mercados internacionais. Em Londres, o Brent do Mar do Norte, utilizado como valor de referência para as importações europeias, segue a subir 0,24% para 55,29 dólares por barril, acompanhado pelo West Texas Intermediate (WTI) que em Nova Iorque está a crescer 0,49% para 53,28 dólares.

 

A matéria-prima consolida assim aquele que é o maior ciclo de ganhos em mais de quatro meses, beneficiando ainda da decisão da organização dos países exportadores de petróleo (OPEP) que acordaram cortar a produção petrolífera em 1,2 milhões de barris por dia já a partir de Janeiro, uma medida que visa combater a quebra do preço do crude.

Ouro regista maior subida desde 9 de Novembro

A cotação do ouro registou esta terça-feira a maior subida desde 9 de Novembro, tendo chegado a avançar 1,54%. O metal precioso segue nesta altura a valorizar 0,98% para 1.144,45 dólares por onça, num dia em que o ouro já transaccionou em máximos de 14 de Dezembro ao superar os 1,150 dólares por onça.

 

A justificar esta valorização do ouro está o facto de a época natalícia ter, como é habitual, implicado um aumento da procura, o que acaba por se reflectir numa redução da oferta e, logo, na valorização do metal precioso.

 

Também a prata está em forte alta, valorizando 1,68% para 16,0045 dólares por onça.

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