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Abertura dos mercados: Bolsas mistas. Petróleo e ouro aproximam-se de máximos

As bolsas europeias estão a negociar entre ganhos e perdas ligeiras, antes de serem conhecidos os dados do PIB na Zona Euro. O petróleo está próximo de máximos de Maio e o ouro do valor mais alto em seis semanas.

Reuters
01 de Agosto de 2017 às 09:27
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Os mercados em números

PSI-20 desce 0,11% para 5.183,46 pontos

Stoxx 600 sobe 0,12% para 378,30 pontos

Nikkei valorizou 0,30% para 19.985,79 pontos

Juros da dívida portuguesa a dez anos descem 1,3 pontos base para 2,868%

Euro recua 0,18% para 1,1821 dólares

Petróleo em Londres sobe 0,30% para 52,88 dólares o barril

Bolsas europeias à espera de resultados e dados do PIB

Os principais índices bolsistas europeus estão divididos entre ganhos e perdas pouco acentuadas, numa altura em que os investidores continuam a olhar para os resultados trimestrais das empresas, que têm marcado o passo nos mercados. Além destes números, estarão atentos aos dados do PIB da Zona Euro relativos ao segundo trimestre.

O índice de referência para a Europa, o Stoxx 600, sobe 0,12% para 378,30 pontos.

Na bolsa nacional, o PSI-20 desce 0,11% para 5.183,46 pontos, penalizado sobretudo pelos CTT. A empresa de correios cai 5,44% para 5,213 euros, depois de ter afundado mais de 8% para mínimos de Abril, a reagir à queda de 44% dos lucros no primeiro semestre para 17,7 milhões de euros.

Juros portugueses em mínimos de mais de um mês

Os juros da dívida portuguesa a dez anos estão em mínimos de Junho, acompanhando a tendência de alívio que se estende à maioria dos países do euro.

A ‘yield’ associada às obrigações portuguesas a dez anos cai 1,3 pontos base para 2,868%, o valor mais baixo desde 21 de Junho. Em Espanha, no mesmo prazo, a queda é de 0,4 pontos para 1,495% e na Alemanha de 0,6 pontos para 0,537%.

A contribuir para esta descida está a crescente expectativa de que o BCE só terá margem para uma retirada lenta dos estímulos à economia do euro, já que a inflação não mostra sinais de se aproximar da meta do banco central. Ainda ontem foi revelado que a taxa de inflação na Zona Euro permaneceu em 1,3% em Julho.  

Dólar cai pela terceira sessão

O índice que mede a evolução do dólar face às principais congéneres mundiais está a cair pela terceira sessão consecutiva para um valor muito próximo de mínimos de Maio de 2016. Isto depois de a moeda norte-americana ter completado ontem o quinto mês consecutivo de perdas.

O dólar segue pressionado pela instabilidade vivida na Casa Branca e pelos receios de que o presidente Donald Trump não tenha capacidade de implementar a sua agenda pró-crescimento, uma promessa que o ajudou a chegar à vitória nas eleições de Novembro de 2016.  

Petróleo próximo de máximos de Maio

O petróleo segue em terreno positivo nos mercados internacionais, próximo do valor mais alto desde Maio, devido à expectativa de que as reservas de crude norte-americanas tenham voltado a cair.

Em Londres, o barril de Brent ganha 0,30% para 52,88 dólares, enquanto em Nova Iorque o West Texas Intermediate (WTI) valoriza 0,38% para 50,36 dólares.

Segundo estimativas recolhidas pela Bloomberg, a Administração de Informação de Energia dos Estados Unidos deverá revelar amanhã que as reservas desceram em 3,3 milhões de barris na semana passada.

São dados bem recebidos pelo mercado, na medida em que aliviam os receios relativos ao excedente desta matéria-prima, que pressionaram recentemente as cotações e levaram alguns dos maiores produtores do mundo a reduzir a sua produção.  

Ouro beneficia de turbulência na Casa Branca

O ouro está a negociar em alta ligeira, contrariando a evolução do dólar norte-americano, que segue pressionado pela turbulência na Casa Branca, depois de o presidente Donald Trump ter demitido mais um membro da sua equipa; desta vez, o novo director de comunicação, Anthony Scaramucci, que estava há apenas dez dias no cargo.

O ouro ganha 0,04% para 1.269,96 dólares – um valor próximo de máximos de seis semanas – enquanto a prata desce 0,03% para 16,8221 dólares. 

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