Notícia
Abertura dos mercados: Bolsas europeias aliviam. Petróleo a caminho da maior queda semanal de 2019
As bolsas europeias estão a recuperar, assim como o petróleo. Contudo, a cotação do barril deverá registar a maior queda semanal de 2019.
Os mercados em números
PSI-20 valoriza 0,7% para 5.093,36 pontos
Stoxx 600 sobe 0,54% para os 375,87 pontos
Nikkei desvalorizou 0,16% para 21.117,22 pontos
Juros da dívida portuguesa a dez anos descem 1,8 pontos base para 0,987%
Euro avança 0,06% para 1,1188 dólares
Petróleo em Londres sobe 0,86% para 68,34 dólares o barril
Bolsas recuperam de uma semana difícil
As bolsas europeias estão a recuperar no arranque desta sexta-feira, 24 de maio, mas caminham ainda assim para uma semana negativa. O Stoxx 600, o índice que agrega as 600 principais cotadas europeias, está a valorizar 0,54% para os 375,87 pontos, após duas quedas consecutivas.
Em causa continua a estar a disputa comercial entre os EUA e a China que na semana passada começou a afetar empresas particulares, como é o caso da Huawei. Foi esta semana que as empresas norte-americanas começaram a cortar as relações com a gigante tecnológica chinesa, mas o Governo norte-americano viria a conceder três meses de "suspensão" da proibição relacionada com a Huawei.
Depois de engrossar o discurso contra Pequim, Donald Trump veio ontem também antecipar um desfecho "rápido" para a disputa. "Penso que as coisas com a China vão acontecer rapidamente, porque não consigo imaginar que possam estar satisfeitos com a saída de milhares de empresas do seu país para outros lugares", afirmou Trump na quinta-feira, 23 de maio, em declarações na Casa Branca.
As palavras do presidente norte-americano, que também admitiu incluir a Huawei nas negociações comerciais, deram um novo ânimo aos investidores depois de uma série de dias de grande incerteza nos mercados devido à escalada da tensão entre as duas maiores economias do mundo.
Na Europa, as bolsas também beneficiam dos primeiros resultados das eleições para o Parlamento Europeu com a notícia de que os partidos europeístas reforçaram a sua posição na Holanda, derrotando a extrema-direita. A votação dura até domingo, 26 de maio, dia em que a maioria dos europeus vai às urnas para decidir o futuro da União Europeia.
Em Lisboa, o PSI-20 valoriza 0,7% para os 5.093,36 pontos com a maior parte das cotadas em alta, incluindo a Galp Energia, que ontem registou uma queda de quase 3%. Ainda assim, a praça lisboeta está a caminho de registar um saldo semanal negativo, acumulando três semanas de quedas consecutivas.
Juros portugueses atingem mínimos históricos
Depois de terem negociado ontem abaixo da barreira dos 1% pela primeira vez, os juros portugueses a dez anos estão a aliviar ainda mais na sessão de hoje: a queda é de 1,8 pontos base para os 0,987%.
Este alívio dos juros acontece no dia em que a agência de rating Fitch deverá pronunciar-se sobre a notação financeira da República. A expectativa dos analistas com que o Negócios falou é que a agência suba a perspetiva de 'estável' para 'positiva', o que indicaria que nos próximos meses pode vir a subir o rating. A entidade manteve, em novembro passado, a sua avaliação de BBB para a dívida portuguesa, com uma perspetiva estável.
Euro sobe
A divisa europeia está a negociar em alta numa altura em que os investidores estão a reposicionar-se perante um fim de semana prolongado tanto no Reino Unido como nos Estados Unidos dado que os mercados estarão fechados na segunda-feira. O euro sobe 0,06% para 1,1188 dólares.
A libra, que deverá cair no saldo semanal, está a valorizar perante o dólar, após a Bloomberg noticiar que a primeira-ministra britânica, Theresa May, deverá definir a agenda da sua saída em breve.
Petróleo a caminho da pior semana do ano
O "ouro negro" registou ontem uma sessão de fortes quedas à conta do aumento das reservas norte-americanas de crude, tendo a desvalorização chegado a superar os 5%. A sessão de hoje é de recuperação com uma subida de quase 1%. Ainda assim, o petróleo deverá registar esta semana a maior queda semanal de 2019: -5,36%.
A Baker Hughes, fornecedora norte-americana de serviços a campos petrolíferos, divulga hoje o relatório semanal sobre o número de plataformas de petróleo e gás nos Estados Unidos, o que deverá ser um importante fator para os mercados digerirem.
O WTI, negociado em Nova Iorque, segue a valorizar 0,95% para os 58,46 dólares ao passo que o Brent, negociado em Londres, que serve de referência para as importações portuguesas, sobe 0,86% para os 68,34 dólares por barril. Ambos estão em mínimos de março.
Ouro inalterado
O "metal precioso", visto como um ativo de refúgio, tem beneficiado desse estatuto nas últimas semanas dada a incerteza com a disputa comercial entre os EUA e a China. Contudo, o reforço do dólar impede maiores valorizações do ouro e, neste momento, o alívio da preocupação com as duas maiores economias do mundo está a deixar a cotação praticamente inalterada. O ouro desce 0,01% para os 1.283,37 dólares por onça, alcançando ainda assim uma subida semanal.
PSI-20 valoriza 0,7% para 5.093,36 pontos
Stoxx 600 sobe 0,54% para os 375,87 pontos
Nikkei desvalorizou 0,16% para 21.117,22 pontos
Juros da dívida portuguesa a dez anos descem 1,8 pontos base para 0,987%
Euro avança 0,06% para 1,1188 dólares
Petróleo em Londres sobe 0,86% para 68,34 dólares o barril
Bolsas recuperam de uma semana difícil
As bolsas europeias estão a recuperar no arranque desta sexta-feira, 24 de maio, mas caminham ainda assim para uma semana negativa. O Stoxx 600, o índice que agrega as 600 principais cotadas europeias, está a valorizar 0,54% para os 375,87 pontos, após duas quedas consecutivas.
Depois de engrossar o discurso contra Pequim, Donald Trump veio ontem também antecipar um desfecho "rápido" para a disputa. "Penso que as coisas com a China vão acontecer rapidamente, porque não consigo imaginar que possam estar satisfeitos com a saída de milhares de empresas do seu país para outros lugares", afirmou Trump na quinta-feira, 23 de maio, em declarações na Casa Branca.
As palavras do presidente norte-americano, que também admitiu incluir a Huawei nas negociações comerciais, deram um novo ânimo aos investidores depois de uma série de dias de grande incerteza nos mercados devido à escalada da tensão entre as duas maiores economias do mundo.
Na Europa, as bolsas também beneficiam dos primeiros resultados das eleições para o Parlamento Europeu com a notícia de que os partidos europeístas reforçaram a sua posição na Holanda, derrotando a extrema-direita. A votação dura até domingo, 26 de maio, dia em que a maioria dos europeus vai às urnas para decidir o futuro da União Europeia.
Em Lisboa, o PSI-20 valoriza 0,7% para os 5.093,36 pontos com a maior parte das cotadas em alta, incluindo a Galp Energia, que ontem registou uma queda de quase 3%. Ainda assim, a praça lisboeta está a caminho de registar um saldo semanal negativo, acumulando três semanas de quedas consecutivas.
Juros portugueses atingem mínimos históricos
Depois de terem negociado ontem abaixo da barreira dos 1% pela primeira vez, os juros portugueses a dez anos estão a aliviar ainda mais na sessão de hoje: a queda é de 1,8 pontos base para os 0,987%.
Este alívio dos juros acontece no dia em que a agência de rating Fitch deverá pronunciar-se sobre a notação financeira da República. A expectativa dos analistas com que o Negócios falou é que a agência suba a perspetiva de 'estável' para 'positiva', o que indicaria que nos próximos meses pode vir a subir o rating. A entidade manteve, em novembro passado, a sua avaliação de BBB para a dívida portuguesa, com uma perspetiva estável.
Euro sobe
A divisa europeia está a negociar em alta numa altura em que os investidores estão a reposicionar-se perante um fim de semana prolongado tanto no Reino Unido como nos Estados Unidos dado que os mercados estarão fechados na segunda-feira. O euro sobe 0,06% para 1,1188 dólares.
A libra, que deverá cair no saldo semanal, está a valorizar perante o dólar, após a Bloomberg noticiar que a primeira-ministra britânica, Theresa May, deverá definir a agenda da sua saída em breve.
Petróleo a caminho da pior semana do ano
O "ouro negro" registou ontem uma sessão de fortes quedas à conta do aumento das reservas norte-americanas de crude, tendo a desvalorização chegado a superar os 5%. A sessão de hoje é de recuperação com uma subida de quase 1%. Ainda assim, o petróleo deverá registar esta semana a maior queda semanal de 2019: -5,36%.
A Baker Hughes, fornecedora norte-americana de serviços a campos petrolíferos, divulga hoje o relatório semanal sobre o número de plataformas de petróleo e gás nos Estados Unidos, o que deverá ser um importante fator para os mercados digerirem.
O WTI, negociado em Nova Iorque, segue a valorizar 0,95% para os 58,46 dólares ao passo que o Brent, negociado em Londres, que serve de referência para as importações portuguesas, sobe 0,86% para os 68,34 dólares por barril. Ambos estão em mínimos de março.
Ouro inalterado
O "metal precioso", visto como um ativo de refúgio, tem beneficiado desse estatuto nas últimas semanas dada a incerteza com a disputa comercial entre os EUA e a China. Contudo, o reforço do dólar impede maiores valorizações do ouro e, neste momento, o alívio da preocupação com as duas maiores economias do mundo está a deixar a cotação praticamente inalterada. O ouro desce 0,01% para os 1.283,37 dólares por onça, alcançando ainda assim uma subida semanal.