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Abertura dos mercados: Bolsas esperam discurso de Trump em alta. Juros perto de máximos de julho

As bolsas valorizam numa altura em que os investidores diminuem a procura por ativos refúgio devido à expectativa de desenvolvimentos positivos na frente comercial. O juros da dívida soberana portuguesa estão perto de máximos desde julho e o ouro perto de mínimos desde o início de agosto.  

Reuters
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Os mercados em números
PSI-20 sobe 0,2% para 5.304,42 pontos

Stoxx 600 valoriza 0,3 % para 405,85 pontos
Nikei ganhou 0,81% para 23.520,01 pontos
Juros da dívida portuguesa a dez anos somam 0,8 pontos base para 0,357%
Euro desvaloriza 0,09% para 1,1023 dólares
Petróleo em Londres valoriza 0,43% para 62,45 dólares por barril

 

Bolsas esperam discurso de Trump em alta 

Os mercados europeus abriram em alta. O índice Stoxx 600, que reúne as 600 maiores cotadas da região sobe 0,3 % para os 405,85 pontos, num dia em que o foco dos investidores está no discurso do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que irá falar sobre as relações comerciais com os seus parceiros.

 

Trump vai decidir se vai ou não impor tarifas aduaneiras sobre as fabricantes de automóveis do "velho continente", mas os representantes da União Europeia esperam que o presidente norte-americano suspenda essa imposição, pelo menos durante os próximos seis meses. O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, disse mesmo na semana passada que os EUA não iriam avançar com nenhuma tarifa sobre as empresas automóveis.

 

O presidente norte-americano vai discursar no Clube Económico de Nova Iorque durante um almoço, onde falará também sobre a economia do país.

 

Para além da sua relação comercial com a União Europeia, é esperado que Donald Trump dê algumas pistas sobre o ponto de situação do entendimento para um acordo parcial com a China, numa altura em que ambos os países deram a entender que a conclusão da primeira fase das negociações estará prestes a ser concluída.

 

A travar o ímpeto dos mercados está o agudizar de tensões nos confrontos de Hong Kong estão. Na madrugada de segunda-feira, a polícia local disparou sobre um manifestante e a violência tem subido de tom desde então. 

 

O índice PSI-20 ganha por esta altura 0,2% para os 5.304,42 pontos, apoiado pela Galp que sobe 1,04% para os 15,05 euros por ação e pelos CTT, que hoje regressam aos ganhos ao subir 1,05% para os 3,07 euros. Com uma prestação mais tímida está o Banco Comercial Português que ganha 0,09% para os 21 cêntimos.

 

Euro e libra regressam às quedas

Depois de terem perdido valor face ao dólar em todas as sessões da semana passada, o euro e a libra registaram ontem uma sessão de recuperação, mas voltaram ao vermelho esta terça-feira. Numa altura em que são as notícias sobre a guerra comercial a ditar o rumo das principais divisas, o euro desvaloriza 0,09% para 1,1023 dólares e a libra desce 0,18% para 1,2832 dólares.

 

Juros de Portugal perto de máximos de julho

No mercado da dívida soberana prossegue o movimento de correção da descida continuada dos juros das últimas semanas. Numa altura em que os investidores voltam a apostar nos ativos de maior risco, a taxa genérica das obrigações portuguesas está a subir pela quarta sessão seguida (nas últimas oito subiu em sete).

A yield dos títulos a 10 anos está a agravar-se 0,8 pontos base para 0,357%, muito perto dos máximos de julho que atingiu na sessão de segunda-feira (0,388%). A diferença para os juros espanhóis (0,432%) e alemães (-0,241%) mantém-se.

 

Petróleo sobe à espera da OPEP

Os preços do petróleo evoluem em alta, com os investidores na expectativa sobre qual será a decisão da OPEP e aliados na reunião que terá lugar em Viena no arranque do próximo mês (5 e 6 de dezembro).

 

Ainda não é certo se os maiores produtores vão defender novos cortes na produção, sendo que os analistas advertem que se ficar tudo igual, as cotações da matéria-prima podem ficar abaixo dos 50 dólares.

 

O ministro do petróleo de Omã, Mohammed Al Rumhy, diz que a OPEC deverá manter os cortes de produção e a Arábia Saudita revelou que aumentou a produção para 10,3 milhões de barros por dia para fazer face à interrupção que resultou dos ataques com drones à maior instalação petrolífera do país.

 

O Brent, em Londres, valoriza 0,43% para 62,45 dólares e o WTI em Nova Iorque avança 0,46% para 57,12 dólares.

 

Ouro recua para perto de mínimo de três meses

O metal precioso continua a perder terreno numa altura em que os investidores diminuem a procura por ativos refúgio devido à expetativa de desenvolvimentos positivos na frente comercial.

O ouro desce 0,3% para 1.451,56 dólares a onça no mercado à vista em Londres, depois de ontem ter tocado nos 1.448,29 dólares, o valor mais baixo desde 5 de agosto. Este mínimo de três meses surge depois de o metal precioso ter desvalorizado perto de 4% na semana passada, passando a negociar abaixo dos 1.500 dólares a onça.

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