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Abertura dos mercados: Bolsas em alta com euro a recuperar face ao dólar

A maior parte das principais bolsas europeias segue no verde num momento em que o euro está a recuperar da recente desvalorização face ao dólar. Juros seguem em alta, enquanto o ouro também recupera de mínimos de quase 10 meses.

Bloomberg
16 de Dezembro de 2016 às 09:38
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Os mercados em números

PSI-20 sobe 0,35% para 4.613,55 pontos

Stoxx 600 avança 0,12% para 359,23 pontos

Nikkei valorizou 0,6% para 19.401,15 pontos

Juros da dívida portuguesa a dez anos sobem 3,3 pontos para 3,81%

Euro valoriza 0,22% para 1,0436 dólares

Petróleo em Londres cresce 0,13% para 54,09 dólares

 

Bolsas europeias em alta com euro a recuperar

A generalidade das bolsas europeias iniciou a última sessão desta semana a transaccionar em terreno positivo numa altura em que o euro segue a recuperar da recente desvalorização registada relativamente ao dólar americano. O índice de referência europeu Stoxx 600, que negoceia no verde pelo segundo dia e se prepara para registar a segunda semana seguida de ganhos acumulados, aproxima-se de máximos de um ano.

 

Após três sessões consecutivas a resvalar nos mercados cambiais face ao dólar, tendo mesmo ontem tocado na cotação mais baixa desde Dezembro de 2002 em relação à divisa norte-americana, o euro segue hoje a recuperar, estando a valorizar 0,22% para 1,0436 dólares. Por sua vez, o dólar interrompeu a subida verificada esta semana e reforçada pela decisão da Fed com os investidores a reflectirem a possibilidade de a valorização da divida norte-americana poder ter sido excessiva.

 

Por outro lado, neste início de sessão pontuado por ganhos ligeiros e pincelado por pequenas perdas em praças como a espanhola (o Ibex cede 0,07%) e a francesa (o CAC40 recua 0,12%), os investidores europeus continuam ainda a reflectir a decisão da Reserva Federal dos Estados Unidos que na quarta-feira decretou uma subida de 25 pontos base da taxa de juro de referência norte-americana. A Fed sinalizou ainda que em 2017 poderá decretar três novos aumentos do custo do dinheiro.

 

No plano nacional, são a Nos e os CTT as cotadas que mais contribuem para a subida de 0,35% para 4.613,55 pontos do PSI-20. A Nos soma 0,82% para 5,511 euros e os CTT ganham 3,07% para 6,41 euros, um máximo desde Setembro.

 

Juros dos periféricos em alta

Os juros da dívida pública continuam em alta, tendência reiterada após o novo aumento dos juros decretado pela Fed. Em Portugal a taxa de juro associada às obrigações com prazo a 10 anos segue a subir 3,3 pontos para 3,81%.

 

Já a dívida grega a 10 anos está a avançar 5 pontos base para os 7,372%, a taxa de juro mais elevada desde o passado dia 15 de Novembro, isto num momento de recrudescimento da tensão entre as autoridades gregas e a Zona Euro no que diz respeito ao programa de assistência financeira à Grécia. E a taxa de juro exigida nos mercados secundários pelos investidores para adquirirem dívida pública transalpina com maturidade a 10 anos está a subir 2,7 pontos base para 1,852%. Em sentido inverso, a dívida alemã, considerada como valor de refúgio para os investidores, segue a recuar 3,8 pontos base para 0,327% no prazo a 10 anos.

 

Petróleo volta a subir

O preço do petróleo nos mercados internacionais está uma vez mais esta sexta-feira a valorizar. Em Londres, o Brent do Mar do Norte sobe 0,13% para 54,09 dólares por barril e em Nova Iorque o West Texas Intermediate (WTI) cresce 0,12% para 50,96 dólares. No entanto a matéria-prima prepara-se para fechar a semana com um acumulado negativo, isto numa altura em que a Líbia se prepara para aumentar os níveis de produção petrolífera do país.

 

A intenção líbia contaria a tendência de valorização do preço da matéria-prima decorrente da decisão dos países exportadores de petróleo que acordaram recentemente cortar a produção do cartel por forma a estimular o preço do "ouro negro" que permanece há cerca de dois anos em torno de mínimos históricos.  

 

Fed e Trump atiram ouro para perto de mínimo de 10 meses

O ouro está a valorizar 0,47% para 1.133,75 dólares por onça, com o metal precioso a recuperar assim parte das perdas verificadas nas últimas semanas e que atiraram a matéria-prima para uma cotação muito próxima do nível mais baixo dos últimos 10 meses. O ouro encaminha-se para registar a sexta semana consecutiva a perder valor, algo que resulta da combinação da pressão provocada pela expectativa de que a presidência de Donald Trump aposte num amplo programa de obras públicas e do segundo aumento dos juros decretado no espaço de um ano pela Reserva Federal norte-americana.

 

Também a prata segue a valorizar 0,81% para 16,0995 dólares.

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