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Abertura dos mercados: Bolsas com ganhos ligeiros e petróleo em queda

O arranque desta sessão bolsista está a ser marcado por oscilações ligeiras nas bolsas, no euro, no ouro, nos juros e no petróleo.

10 de Julho de 2017 às 09:28
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Os mercados em números

PSI-20 sobe 0,05% para 5.156,35 pontos

Stoxx 600 ganha 0,24% para 381,11 pontos

Nikkei apreciou 0,76% para 20.080,98 pontos

"Yield" a 10 anos de Portugal avança 0,2 pontos base para 3,162%

Euro valoriza 0,13% para 1,1415 dólares

Petróleo desce 0,06% para 46,68 dólares por barril, em Londres

 

Bolsas com ganhos ligeiros

Os principais índices bolsistas europeus sobem, a beneficiar dos dados económicos divulgados na semana passada e que revelam que a economia mundial está a recuperar. A directora do FMI, Christine Lagarde, confirmou este fim-de-semana esta perspectiva, tendo alertado para os riscos da complacência.

 

O Stoxx600, que agrega as 600 maiores cotadas europeias, está a avançar 0,24%, num arranque de sessão de ganhos moderados entre os principais índices europeus, que também beneficiam da ausência de notícias do G20 que pudessem influenciar a negociação.

 

Na praça nacional, o início do dia está a ser indefinido, com o índice a oscilar entre ganhos e perdas muito ligeiros.

 

Juros sem tendência definida

As taxas de juro estão a registar subidas e descidas ligeiras. A taxa de juro implícita na dívida portuguesa a 10 anos está a subir 0,2 pontos base para 3,162%, no arranque da semana que será marcada pelo regresso de Portugal ao mercado de emissão de dívida de longo prazo.

O IGCP anunciou na última sexta-feira, 7 de Julho, que vai voltar ao mercado para emitir dívida até mil milhões de euros. Será a terceira vez na história que vai emitir títulos com maturidade próxima de 30 anos.

Os juros da Alemanha estão a descer 1,5 pontos base para 0,558%, o que eleva o "spread" da dívida portuguesa para 260 pontos base.

 

Euro de regresso aos ganhos

A moeda única europeia está a subir, mantendo-se acima dos 1,14 dólares. A beneficiar o euro está a ausência de indicações sobre o aumento dos juros nos EUA. Na semana passada foram conhecidas as minutas da última reunião da Reserva Federal (Fed) americana e esperava-se que houvesse pistas sobre futuros aumentos. O que não aconteceu. Já na Zona Euro, a especulação sobre o início da retirada de estímulos é cada vez maior, o que tem impulsionado o euro.

 

Petróleo com queda ligeira

O preço do petróleo está a registar quedas muito ligeiras, numa altura em que a especulação sobre excesso de oferta de petróleo no mercado continua a pressionar a negociação da matéria-prima. Os produtores de petróleo africanos, com excepção dos membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), vão reunir-se para discutir se mantêm as quotas de produção, numa altura em que volta a ser discutida a necessidade de aumentar os cortes de produção. Na semana passada, foi noticiado que a Rússia não estava disponível para aumentar os cortes, depois de os implementados em Janeiro, o que acabou por pressionar a negociação do "ouro negro".

 

Ouro em queda

O ouro está a descer quase 0,5% para 1.207,47 dólares por onça, numa altura em que a incerteza sobre a subida de juros tem condicionado a negociação deste material, que é usado, muitas vezes como refúgio dos investidores em momentos de maior incerteza económica. 

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