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Ao minuto04.07.2023

Europa fecha mista com imobiliário em alta à boleia da Castellum

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta terça-feira.

Os primeiros encontros presenciais com investidores estão a ser usados pelos gestores para atualizar estimativas e acalmar os receios sobre o impacto da guerra no mercado financeiro.
Kai Pfaffenbach/Reuters
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04.07.2023

Europa fecha mista com imobiliário em alta à boleia da Castellum

A Europa fechou a sessão de forma mista, tendo os setores do imobiliário e saúde comandado os ganhos. Os investidores aguardam com expectativa os números mensais do emprego nos EUA, enquanto digerem os mais recentes dados sobre a economia europeia.

O Stoxx 600 – índice de referência para o mercado europeu – avançou 0,07% para 461,30 pontos.

Entre os 20 setores que compõem o "benchmark" do Velho Continente, as ações do imobiliário lideraram os ganhos, num dia em que as ações da Castellum dispararam 18,07%, depois de o DNB Bank ter voltado a cobrir o desempenho em bolsa da empresa a recomendar a "compra" dos títulos.

Também as ações da Enel subiram 1,59%, após o El Confidencial ter dado conta da reunião entre o presidente da Repsol, Antonio Brufau, e o investidor e ex-chairman da Endesa até 2019, Borja Prado, com vista a alegadamente discutirem a compra "total ou parcial" da Endesa pela Repsol. A Enel desmentiu a notícia.

Do lado das perdas, destacaram-se o setor automóvel e dos semicondutores. A contribuir para a queda deste segundo setor esteve o anúncio por parte do Ministério do Comércio chinês de colocar entraves às exportações de gálio, germânio e mais de uma dezena de derivados dos dois metais, o que levou muitas empresas europeias a correr para assegurar o fornecimento destas matérias-primas necessárias para construção de semicondutores e de veículos elétricos, noticia a Reuters.

Entre as principais praças europeias,  Frankfurt desvalorizou 0,26%, Paris recuou 0,23% e Madrid cedeu 0,58%. Por cá, o PSI caiu 0,36%.

Londres deslizou 0,10% e Milão perdeu 0,21%. Já Amesterdão subiu 0,29%.

O dia foi marcado por um volume de negociação morno, num dia em que os EUA comemoram o dia de independência.

04.07.2023

Juros agravam-se na Zona Euro

Os juros agravaram-se na Zona Euro, num dia em que os investidores estiveram a digerir os mais recentes dados económicos da região e se prepararam para a divulgação dos números mensais sobre o mercado de trabalho nos EUA, que pode dar pistas sobre o futuro da política monetária levada a cabo pela Reserva Federal (Fed) norte-americana.

A "yield" das Bunds alemãs a dez anos – referência para o mercado europeu – agravou-se 2 pontos base para 2,452%.

Os juros da dívida portuguesa com vencimento em 2033 cresceram 2,6 pontos base para 3,177%.

A "yield" das obrigações espanholas com a mesma maturidade somaram 3,2 pontos base para 3,464%.

Os juros da dívida a dez anos da Itália aumentaram 6,5 pontos base para 4,192%.

 

04.07.2023

Petróleo valoriza, mas ganhos não são para ficar dizem analistas

Os preços do petróleo estão a valorizar fortemente nos mercados internacionais, com os investidores ainda a avaliarem o impacto da extensão de um corte da produção por parte da Arábia Saudita, bem como da Rússia e da Argélia, embora de menor dimensão, face a um cenário económico global de menor crescimento.

O West Texas Intermediate (WTI) – negociado em Nova Iorque – sobe 2,03% para 71,21 dólares por barril, enquanto o Brent do Mar do Norte – negociado em Londres e referência para as importações europeias – soma 1,96% para 76,11 dólares por barril.

Apesar dos ganhos ao longo desta segunda-feira, o final da sessão acabou por dar perdas aos dois índices, com as perspetivas de fraco crescimento económico a sobreporem-se aos cortes na produção.

Riade anunciou na segunda-feira que iria manter um corte voluntário de um milhão de barris por dia em agosto, que já se encontra em vigor para este mês de julho. Entretanto, também Moscovo e Argel acompanharam os sauditas com reduções na produção respetivas de 500 mil e 20 mil barris diários.

Se forem totalmente implementadas estas supressões podem vir a retirar 5,36 milhões de barris por dia ao mercado, face a valores de agosto de 2022 e eventualmente até valores superiores dado que vários países da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (OPEP+) ainda estão longe de atingir as suas quotas de produção, indicou o analista da PVM, Tamas Varga, à Reuters.

Ainda assim, os ganhos desta terça-feira não mostram uma mudança de tendência dos preços petrolíferos nos mercados, uma vez que "apenas uma quebra significativa acima dos 77 dólares irá mostrar que algo mudou, caso contrário a negociação vai continuar a ser contida", afirmou o analista Carig Erlam da OANDA, também à Reuters.

A divulgação dos resultados de alguns inquéritos às empresas têm mostrado uma descida na atividade industrial devido a fraca procura na China e na Europa. Nos Estados Unidos os dados mostram também que a atividade industrial caiu em junho para mínimos de três anos, valores anteriores à pandemia de covid-19.

04.07.2023

Possível intervenção no mercado cambial dá impulso ao iene

O dólar está a inverter a tendência dos últimos dias face ao iene e a desvalorizar contra a moeda nipónica, numa altura em que os investidores se encontram atentos a uma possível intervenção das autoridades japonesas no mercado cambial.

O iene soma assim 0,25% para 0,0069 dólares, ao passo que o índice do dólar da Bloomberg – que mede a força da nota verde contra 10 divisas rivais - negoceia praticamente inalterado, a ceder 0,04% para 102,951 pontos.


Na negociação face à divisa norte-americana, a moeda única europeia desce 0,12% para 1,0899 dólares.

A ação no mercado permanece reduzida porque devido ao feriado do Dia da Independência as bolsas norte-americanas estão encerradas.

A Reserva Federal norte-americana divulga esta quarta-feira as atas do último encontro de política monetária em junho, quando decidiu fazer uma pausa na subida da taxa dos fundos federais.

04.07.2023

Ouro valoriza com atividade industrial nos EUA em mínimos de três anos

O ouro está a valorizar, com os investidores a avaliarem dados da atividade industrial nos Estados Unidos divulgados ontem, que mostraram uma desaceleração e caíram para o nível mais baixo em três anos.

A produção e as novas encomendas também registaram um decréscimo, o que poderá indicar uma desaceleração económica em território norte-americano.

O ouro sobe 0,35% para 1.928,42 dólares por onça. O metal amarelo tem sido penalizado por taxas de juro mais elevadas, uma vez que não é remunerado. A possibilidade de um arrefecimento da economia deverá fomentar expectativas de que a Reserva Federal poderá estar perto do fim do ciclo de aperto da política monetária e dar assim impulso ao ouro.

04.07.2023

Euribor desce a seis meses e sobe a três e 12 meses para novos máximos

As taxas Euribor desceram hoje a seis meses e subiram a três e 12 meses, face a segunda-feira, para novos máximos nestes dois prazos.

A taxa Euribor a 12 meses, que atualmente é a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, subiu hoje para 4,164%, mais 0,019 pontos, face a segunda-feira, superando o máximo anterior que tinha sido fixado em 23 de junho deste ano.

Nesse dia, a Euribor a 12 meses bateu um novo máximo desde novembro de 2008 fixando-se em 4,147%.

Segundo dados de março de 2023 do Banco de Portugal, a Euribor a 12 meses representava 41% do 'stock' de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a seis e a três meses representava 33,7% e 22,9%, respetivamente.

A média da taxa Euribor a 12 meses avançou de 3,862% em maio para 4,007% em junho, mais 0,145 pontos.

No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que entrou em terreno positivo em 06 de junho de 2022, caiu hoje, ao ser fixada em 3,888%, menos 0,025 pontos que na segunda-feira, depois de ter subido em 23 de junho até 3,933%, também um novo máximo desde novembro de 2008.

A média da Euribor a seis meses subiu de 3,682% em maio para 3,825% em junho, mais 0,143 pontos.

A Euribor a três meses, por sua vez, subiu hoje para 3,613%, mais 0,016 pontos, face ao dia anterior, superando também o máximo fixado em 23 de junho deste ano.

Neste dia, a Euribor a três meses fixou-se em 3,610% em 23 de junho, um novo máximo desde novembro de 2008.

A média da Euribor a três meses subiu de 3,372% em maio para 3,536% em junho, ou seja, um acréscimo de 0,164 pontos percentuais.

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 04 de fevereiro de 2022, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Na mais recente reunião de política monetária, realizada em 15 de junho, o BCE voltou a subir os juros, pela oitava reunião consecutiva, em 25 pontos base - tal como em 04 de maio -, acréscimo inferior ao de 50 pontos base efetuado em 16 de março, em 02 de fevereiro e em 15 de dezembro, quando começou a desacelerar o ritmo das subidas.

Antes, em 27 de outubro e em 08 de setembro as taxas diretoras subiram em 75 pontos base. Em 21 de julho de 2022, o BCE tinha aumentado, pela primeira vez em 11 anos, em 50 pontos base, as três taxas de juro diretoras.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

Lusa

04.07.2023

Dados económicos mais fracos não travam bolsas europeias

As bolsas europeias abriram maioritariamente no verde, numa altura em que os investidores digerem os mais recentes dados económicos e se preparam para mais uma época de resultados.

Dados divulgados na segunda-feira mostram que a atividade industrial está a abrandar, tanto na Zona Euro como nos Estados Unidos. Esta terça-feira foram também conhecidos dados na Alemanha, que viu as exportações recuarem em maio, contudo, os investidores parecem manter o otimismo, com as bolsas a negociarem com ganhos - embora mais moderados.

O Stoxx 600, referência para a região, sobe 0,17% para 461,77 pontos, com o setor do imobiliário a ser o que mais sobe (1,09%). Já o setor dos recursos naturais é o que mais cede. 

Entre as principais movimentações, a ASML é a que mais contribui para os ganhos do índice, com uma subida de 1,02%. A fabricante de semicondutores valoriza num dia em que a China anunciou que a partir de 1 de agosto não será possível exportar gálio ou germânio ou mais de uma dezena de derivados dos dois metais - fundamentais para o fabrico de semicondutores - sem pedir uma autorização específica às autoridades. 

Nas principais praças europeias, o alemão Dax sobe 0,10%, o francês CAC-40 cresce 0,15%, o italiano FTSE Mib valoriza 0,16%, o britânica FTSE 100 avança 0,03% e o Aex, em Amesterdão, soma 0,47%. Já o espanhol Ibex 35 cede 0,09%.

As bolsas norte-americanas estão hoje encerradas, devido ao feriado do Dia da Independência, o que deverá levar a um menor volume de negociação nos mercados.

04.07.2023

Juros agravam-se na Zona Euro

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro estão a agravar-se, o que se traduz numa menor aposta na dívida soberana. Isto numa altura em que os investidores assistem a dados económicos mais fracos tanto na Europa, como nos Estados Unidos.

Mas apesar de a economia estar a dar sinais de abrandamento, os investidores mantêm o otimismo, mantendo a aposta em ativos de maior risco - como as ações, que estão a negociar no verde. 

A "yield" das Bunds alemãs com maturidade a dez anos, referência para a região, agrava-se 2,9 pontos base para 2,461%, enquanto os juros da dívida pública italiana sobem 4,5 pontos base para 4,172%. 

Os juros da dívida soberana portuguesa, por sua vez, aumentam 2,9 pontos base para 3,179%, os juros da dívida espanhola crescem 3 pontos base para 3,462% e os juros da dívida francesa somam 2,8 pontos base para 3,000%.

Fora da Zona Euro, os juros da dívida britânica agravam-se 1,9 pontos base para 4,450%.

04.07.2023

Euro desliza face ao dólar

A forte procura por certificados de aforro após a subida da remuneração refletiu-se na saída de capital das famílias que estava nos bancos.

O euro está a desvalorizar perante a moeda norte-americana, estando a ceder 0,06% para 1,0905 dólares.

O dólar segue a crescer face à maior parte das divisas rivais, num dia em que as bolsas estão encerradas nos Estados Unidos, devido ao feriado do Dia da Independência. O dólar australiano, contudo, passou a valorizar face à moeda norte-americana depois de o banco central da Austrália ter mantido a taxa de juro inalterada, apesar de deixar a porta aberta a mais subidas caso a inflação não abrande.

O dólar australiano sobe 0,15% para 0,6683 dólares. A moeda da Austrália valoriza também face a o euro e à libra, estando a somar 0,28% para 0,6132 euros e 0,14% para 0,52651 libras. 

A Reserva Federal norte-americana divulga na quarta-feira as atas do último encontro de política monetária, realizado a 13 e 14 de junho, quando decidiu fazer uma pausa na subida da taxa dos fundos federais, que se manteve no intervalo entre 5% e 5,25%. O documento poderá fornecer apoio ao dólar, que tende a beneficiar de uma política monetária mais agressiva.

04.07.2023

Ouro valoriza após dados económicos mais fracos nos EUA

Metal amarelo tem preservado valor ao longo do tempo. Bancos centrais têm reforçado as reservas, tendo comprado 1.136 toneladas em 2022.

O ouro está a valorizar, numa altura em que os investidores analisam os mais recentes dados da atividade industrial nos Estados Unidos, que indicam um arrefecimento da economia no país.

A atividade industrial caiu em junho para o valor mais baixo em três anos, sendo que o número de novas encomendas também sinalizou um recuo. Os dados divulgados na segunda-feira seguiram-se aos da semana passada, que mostraram uma descida da inflação em maio nos EUA - situou-se nos 3,8%.

Com a inflação a descer e a economia a dar sinais de abrandamento, aumenta a expectativa de que a Reserva Federal (Fed) dos Estados Unidos deverá estar perto de terminar o ciclo de subidas das taxas de juro - que tendem a penalizar o ouro por não remunerar juros.

O ouro a pronto, negociado em Londres, sobe 0,30% para 1.927,46 dólares por onça, enquanto o paládio valoriza 1,10% para 1.259,53 dólares, a platina cresce 0,94% para 922,63 dólares e a prata soma 0,18% para 22,96 dólares.

Os investidores aguardam agora a divulgação de mais dados económicos - como os números do emprego norte-americano em junho - e a nova época de resultados, que vão permitir obter mais informação sobre o estado de saúde da maior economia do mundo.

04.07.2023

Petróleo valoriza com corte da Arábia Saudita e da Rússia. Gás sobe

O petróleo continua a valorizar, impulsionado pelo corte de produção da matéria-prima anunciado pela Arábia Saudita e pela Rússia.

Os sauditas anunciaram ontem a extensão do corte voluntário de um milhão de barris por dia– que vigora desde o início de junho– ao mês de agosto. Pouco depois, a Rússia anunciou uma redução de 500 mil barris por dia no mesmo mês para tentar estabilizar os preços do petróleo. 

A menor oferta deu alento ao "ouro negro", uma vez que os cortes dos dois países representam cerca de 1,5% da produção mundial e elevam o total de produção da Organização dos Países Produtores de Petróleo e aliados (OPEP+), para os 5,16 milhões de barris por dia.


O West Texas Intermediate (WTI) – negociado em Nova Iorque – sobe 0,63% para 70,23 dólares por barril, enquanto o Brent do Mar do Norte – negociado em Londres e referência para as importações europeias – soma 0,59% para 75,09 dólares por barril.

No mercado do gás natural, a matéria-prima negociada em Amesterdão, o TTF, valoriza 0,6% para 34,12 euros por megawatt-hora.



04.07.2023

Europa aponta para arranque na linha d'água. Ásia fecha mista

As bolsas europeias apontam para um arranque de sessão na linha d'água, num dia em que os investidores assimilam os mais recentes dados económicos para perceber a possibilidade de uma recessão nas diferentes economias.

Os futuros sobre o EuroStoxx 50 estão praticamente inalterados.

Na Ásia, a sessão fechou mista após um dia de fortes ganhos, com os índices japoneses a serem os que mais deslizaram. A pesar no sentimento dos investidores estão dados económicos mais fracos nos Estados Unidos. 

Dados divulgados na segunda-feira mostram que a atividade industrial nos Estados Unidos abrandou em junho para níveis registados no início da pandemia de covid-19, apesar de a pressão inflacionista ter continuado a cair.

Na China, Xangai recuou 0,16% enquanto, em Hong Kong, o Hang Seng subiu 0,03%, numa altura em que as tensões entre o país liderado por Xi Jinping e o Ocidente conhecem novos contornos com a imposição de novas restrições à exportação por Pequim. Já na Coreia do Sul, o Kospi cedeu 0,33%, enquanto no Japão, o Topix caiu 0,62% e o Nikkei desvalorizou 0,98%.

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