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Abertura dos mercados: Bolsas sem tendência definida. Petróleo e euro em alta

As bolsas europeias seguem sem uma tendência definida, com os ganhos do sector automóvel a serem anulados pelas descidas do imobiliário e saúde. O petróleo e o euro estão em alta.

Bloomberg
12 de Abril de 2016 às 08:32
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Os mercados em números

PSI-20 desce 0,04% para 4.876,55 pontos

Stoxx 600 perde 0,01% para 332,84 pontos

Nikkei valorizou 1,13% para 15.928,79 pontos

Juros da dívida portuguesa a dez anos sobem 0,3 pontos base para 3,416%

Euro ganha 0,22% para 1,1433 dólares

Petróleo em Londres sobe 0,49% para 43,04 dólares o barril

Bolsas europeias sem tendência definida

As bolsas europeias estão a negociar sem tendência definida esta terça-feira, 12 de Abril, com os ganhos do sector automóvel a serem anulados pelas descidas do sector imobiliário e da saúde. O índice de referência para a Europa, o Stoxx600, desce 0,01% para 332,84 pontos.

Na bolsa nacional, o PSI-20 cai 0,04% para 4,876,55 pontos, penalizado sobretudo pela Jerónimo Martins que desvaloriza 0,62% para 14,40 euros.  

Juros da dívida portuguesa com subida pouco acentuada

Os juros da dívida portuguesa estão a registar uma subida ligeira, acompanhando a tendência da generalidade dos países europeus. A "yield" associada às obrigações portuguesas a dez anos aumenta 0,3 pontos base para 3,416% enquanto, em Espanha, no mesmo prazo, o agravamento é de 1,4 pontos para 1,528%.

Euro sobe pela terceira sessão

A moeda única europeia está a valorizar face à divisa norte-americana pela terceira sessão consecutiva, com uma subida 0,22% para 1,1433 dólares. Já o iene está a descer face ao dólar depois de sete sessões consecutivas de ganhos, impulsionados pela garantia do ministro das Finanças nipónico Tara Aso de que as autoridades estão prontas a actuar caso os movimentos do mercado cambial sejam excessivos. O iene desce, nesta altura, 0,35% para 0,009232 dólares.   
 

Petróleo em alta ligeira a dias do encontro de Doha

O petróleo segue em alta ligeira nos mercados internacionais, antes de serem divulgados os dados sobre as reservas de crude dos Estados Unidos. Segundo as estimativas dos analistas consultados pela Bloomberg, a Administração de Informação de Energia deverá revelar esta quarta-feira que as reservas aumentaram em um milhão de barris na semana passada.

No próximo domingo, 17 de Abril, realiza-se a reunião entre a Arábia Saudita e a Rússia, em Doha, onde os dois países procurarão um entendimento relativamente à produção da matéria-prima. A meta será a de congelar a produção, tentando travar a queda das cotações do petróleo. O Goldman Sachs prevê, contudo, que a reunião não resultará em medidas para impulsionar os preços, podendo mesmo provocar descidas.

 

O West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, ganha 0,42% para 40,53 dólares, enquanto o Brent, transaccionado em Londres, valoriza 0,49% para 43,04 dólares. 

 

Alumínio desce pelo segundo dia

O alumínio está em queda pela segunda sessão consecutiva, depois de o maior produtor dos Estados Unidos ter cortado as projecções para a procura global.

Esta segunda-feira, a Alcoa reviu em baixa as estimativas de crescimento da procura de 6% para 5% este ano, levando o metal a cair 0,5% para 1.501,50 dólares por tonelada métrica. 


Destaques do dia
 

Acções do BPI à espera dos detalhes do acordo. Antes de o BPI anunciar ao mercado os pormenores do acordo fechado entre Isabel dos Santos e o CaixaBank, quatro instituições têm de dar luz verde ao entendimento. Acções do BPI ficam sem negociar até serem revelados os detalhes do acordo.

Lisboa pode dar mais visibilidade ao banco de Isabel dos Santos. A empresária angolana vai sair do capital do banco português, mas ficará com o controlo do BFA. A intenção será, depois, colocar uma parte em bolsa, com o mercado nacional a ser o eleito. A Euronext Lisboa não comenta.

BPI: Entendimento é positivo, mas tudo depende dos detalhes. Do BPI aos seus accionistas, todos respiram de alívio. Os analistas aplaudem o compromisso das partes, mas alertam que falta saber os pormenores. Num ponto têm a certeza: o BPI pode apoiar-se no CaixaBank para a corrida pelo Novo Banco.

Mota-Engil reduz estrutura de pessoal em Angola. A quebra de actividade em Angola está a obrigar o grupo a redimensionar a sua estrutura à nova realidade do mercado. A Mota-Engil pretende mobilizar quadros para outros mercados, designadamente na América Latina. 

Já há crédito para a casa a 30 anos com juro abaixo de 1%. Os bancos estão a apostar no crédito de taxa fixa. Há prazos até 30 anos, sendo que com a queda das taxas no mercado é possível conseguir um juro que fica bem abaixo da média das Euribor no Bankinter.

Euribor encolhe para metade factura da banca com juros. A redução do número de contratos, mas principalmente a queda acentuada da taxa que serve de indexante à generalidade dos créditos está a esmagar o valor obtido em juros. Encolheu para metade em apenas três anos.

Gestoras de fundos vão enfrentar testes de "stress". As gestoras de activos poderão ser chamadas a fazer testes de "stress" para determinar a sua capacidade de fazer face a resgates em momentos de tensão nos mercados.

O que vai acontecer hoje

Volkswagen. Assembleia geral de accionistas.

Banco de Portugal. Estatísticas de instituições financeiras monetárias, em Fevereiro.

FMI. Publicação do relatório "World Economic Outlook" com previsões para a economia mundial.

INE. Índice de preços no consumidor, em Março.

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