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Abertura dos mercados: Bolsas e euro em queda. Petróleo em alta

As bolsas europeias iniciaram a sessão em terreno negativo, numa altura em que o petróleo negoceia em alta nos mercados internacionais. O euro segue quase inalterado face ao dólar.

Bloomberg
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Os mercados em números
PSI-20 sobe 0,4% para 4.786,15 pontos

Stoxx 600 perde 0,23% para 333,15 pontos

Nikkei valorizou 0,37% para 16.085,51 pontos
Juros da dívida portuguesa a 10 anos descem 1,8 pontos base para 2,971%

Euro perde 0,06% para 1,0866 dólares

Petróleo sobe 0,79% para 36,86 dólares por barril em Londres

Bolsas europeias em queda
As bolsas europeias negoceiam maioritariamente em queda esta terça-feira, 1 de Março. O índice de referência para a Europa, o Stoxx600, desce 0,23% para 333,15 pontos. A bolsa nacional é excepção, com o PSI-20 a somar 0,4% para 4.786,15 pontos, impulsionado sobretudo pela Jerónimo Martins e pela Galp Energia. 

A retalhista ganha 0,92% para 13,145 euros enquanto a petrolífera soma 1,19% para 10,23 euros. 

Juros portugueses prosseguem descidas
Os juros da dívida pública portuguesa estão em queda ligeira, acompanhando a tendência dos países da chamada periferia do euro. Depois de ter atingido ontem o valor mais baixo desde 2 de Fevereiro, nos 2,920%, a 'yield' das obrigações portuguesas a dez anos desce 1,8 pontos base para 2,971%. Em Espanha, o alívio é de 0,8 pontos base para 1,522%, na mesma maturidade. 

Petróleo perto dos 37 dólares
O preço da matéria-prima mantém a tendência positiva já registada esta segunda-feira, e negoceia perto dos 37 dólares por barril no mercado londrino. O Brent está, assim, próximo de anular a queda que registada desde o início de 2016.

Nos Estados Unidos, o West Texas Intermediate também negoceia em alta, estando a subir 1,07% para 34,11 dólares por barril. 

Euro pouco alterado aguarda reunião do BCE 
A moeda única segue hoje praticamente inalterada face ao dólar. Esta segunda-feira, o euro perdeu terreno face à divisa norte-americna penalizado pelos mais recentes dados da taxa de inflação na Zona Euro.

O índice de preços no consumidor deverá ter ficado nos -0,2%, em Fevereiro, o que compara com os 0,3% de Janeiro, de acordo com a primeira estimativa do Eurostat. Com a taxa novamente em valores negativos, aumenta a especulação de que o Banco Central Europeu poderá reforçar os estímulos, pressionando a moeda única.

Ouro mantém tendência positiva

O preço do ouro continua a beneficiar da instabilidade que se vive nos mercados bolsistas. A matéria-prima ganha 0,20% para 1.241,16 dólares por onça e reforça o melhor arranque anual desde 1980.

O metal precioso registou, entre Janeiro e Fevereiro, o melhor desempenho desde 1980. Subiu mais de 16%, sendo que só no último mês avançou mais de 10%. "O ouro tem sido a grande história deste ano", afirmou Dan Denbow, à Bloomberg. O gestor de carteiras do USAA Precious Metals & Minerals Fund acrescenta que, no Verão, "ninguém se importava com o ouro, mas agora está a gerar mais e mais compras".  

Destaques do dia

 

Lucros da Nos sobem 10,7% em 2015. A Nos fechou 2015 com um aumento dos lucros de 10,7%, para 82,7 milhões de euros, tendo crescido em todos os segmentos de negócio. Os pacotes de serviços continuam a impulsionar a base de clientes da Nos, tendo aumentado 54%.

 

Novas regras na energia vão "tirar" 120 milhões à EDP. O regulador vai reforçar a transparência e a supervisão no mercado. As poupanças para os consumidores devem chegar aos 120 milhões até 2020, com as receitas da EDP nas centrais remuneradas a serem afectadas.

 

BCE prepara multa diária ao BPI por impasse em Angola. O BCE está a preparar-se para aplicar uma multa ao BPI, se o banco não resolver o problema de Angola até 10 de Abril. O supervisor europeu já avisou as autoridades nacionais desta intenção. BPI arrisca pagar 5% do volume de negócios diário.

 

Será que Mario Draghi ainda tem "super" poderes? Do BCE já eram esperados mais estímulos em Março, mas a queda da inflação para "terreno" negativo veio reforçar a perspectiva. Cortes na taxa de depósitos e mais compras são possíveis, dizem os analistas. Resta saber se serão suficientes.

 

Fardo da dívida bloqueia medidas dos bancos centrais. Sem saída para a crise, os responsáveis das 20 maiores economias mundiais ficaram "debaixo de fogo". É preciso mais, dizem os analistas, mas a dívida é um problema.

 

Mercados estabilizam em Fevereiro, mas mantêm-se as desconfianças. O Stoxx 600 voltou a perder valor em Fevereiro. Já o PSI-20 teve um dos piores comportamentos do mundo, num mês em que as taxas da dívida portuguesa chegaram a passar os 4,5% para depois corrigirem para 3%.

 

No meio da turbulência, o ouro brilha aos olhos dos investidores. Fevereiro voltou a não ser um mês positivo para as acções. Num período em que as preocupações em torno da economia se mantiveram elevadas, o ouro voltou a brilhar. Regista o melhor arranque de ano desde 1980.

 

Bancos internacionais analisam contas do Novo Banco para decidir sobre sucessão. O Comité de Decisões da Associação Internacional de Swaps e Derivados agendou uma reunião para quarta-feira para avaliar se houve um evento de sucessão no banco liderado por Stock da Cunha.

O que vai acontecer hoje

  1. INE. Índices de Produção Industrial em Janeiro.
  2. Resultados. Barclays e Glencore apresentam resultados relativos a 2015.

Zona Euro. Indicador para a actividade industrial medida da Markit em Fevereiro; Taxa de desemprego em Janeiro.

Estados Unidos. Índice PMI para a indústria da Markit em Fevereiro; Investimento na construção em Janeiro.

 

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