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Abertura dos mercados: Bolsas, euro e petróleo em queda

As principais praças europeias arrancaram a semana em terreno negativo, acompanhando o sentimento dos principais índices asiáticos. O euro está a ceder terreno em relação ao dólar e os preços do petróleo estão a cair nos mercados internacionais.

Bloomberg
30 de Novembro de 2015 às 08:33
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Os mercados em números

PSI-20 cede 0,31% para 5.343,91 pontos

Nikkei desvalorizou 0,69% para 19.747,47 pontos

Juros da dívida portuguesa a 10 anos cedem 0,1 pontos base para 2,304%

Euro recua 0,04% para 1,0588 dólares

Petróleo perde 0,51% para 44,63 dólares por barril em Londres

 

Bolsas europeias
As bolsas europeias arrancaram a sessão desta segunda-feira, 30 de Novembro, em terreno negativo. O francês CAC 40 lidera, por esta altura, as desvalorizações no Velho Continente, recuando 0,39%, seguido do britânico Foostie, que perde 0,37%. O Stoxx 600, índice de referência, desce 0,25%. O PSI-20 desce 0,31%.


Este comportamento tem lugar depois as praças asiáticas terem negociado no vermelho. A penalizar o comportamento das acções da região estiveram os receios dos investidores em torno do crescimento económico da China. Vários indicadores económicos mundiais vão ser revelados esta semana. Em relação à China vão ser conhecidos os números da produção industrial e nos Estados Unidos vão ser divulgados os dados relativos aos salários. Além disso, a marcar a semana vai ainda estar o encontro do Banco Central Europeu e a líder da Reserva Federal do Estados Unidos vão discursar no Congresso.

Juros da dívida
Os juros da dívida pública portuguesa no mercado secundário estão a negociar sem uma tendência definida. A dez anos, a maturidade considerada de referência, as "yields" perdem 0,1 pontos base para 2,304%. No caso da dívida espanhola a dez anos verifica-se uma subida de 0,8 pontos base para 1,528%. E as "yields" a dez anos de Itália somam 0,6 pontos base para 1,411%. No caso da Alemanha, os juros exigidos pelos investidores para trocarem dívida entre si a dez anos somam 1,5 pontos base para 0,475%. O prémio de risco da dívida nacional está, ainda assim, a recuar para os 182,2 pontos.

Euro cede terreno
A moeda europeia está a perder terreno relativamente à divisa norte-americana, estando assim a aproximar-se da maior queda mensal desde Março, numa altura em que os economistas antecipam que o Banco Central Europeu vai revelar mais estímulos à economia esta semana. O euro desce 0,04% para 1,0588 dólares.

Petróleo pressionado

Os preços do petróleo estão a recuar nos mercados internacionais, estando a cotação da matéria-prima a aproximar-se da maior queda mensal desde Julho numa altura em que o Irão sinalizou que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo não vai reduzir a sua meta de produção no encontro que se realiza esta semana. A verificar-se esta situação, poderá agravar o excesso de oferta que existe já no mercado. O West Texas Intermediate desvaloriza 0,31% para 41,58 dólares. O Brent do Mar do Norte, que serve de referência para as importações nacionais, recua 0,51% para 44,63 dólares por barril.

Ouro em queda pressionado por estímulos
A cotação do ouro está a recuar nos mercados internacionais, com o metal precioso a negociar perto de mínimos de mais de cinco anos devido às perspectivas de que se verifica ainda mais divergências nas políticas monetárias mundiais. O BCE poderá anunciar mais estímulos esta semana enquanto a Reserva Federal dos Estados Unidos poderá retirar medidas de estímulo já em Dezembro. O ouro desce 0,19% para 1.055,43 dólares por onça.

Destaques do dia
Subida de juros nos EUA acelera sector exportador.  
A subida de juros nos EUA, associada à aprovação de um novo pacote de estímulos na Zona Euro, deverá pressionar a moeda europeia, favorecendo o sector exportador da região.

Investir nas energias verdes é cada vez mais difícil. Num ano em que as renováveis brilham em bolsa, a falta de empresas dificulta a aposta no sector. A EDP Renováveis é a cara em Portugal, mas as "Yieldco" e as "obrigações verdes" ganham destaque lá fora.

CGD propõe ceder a privados parte de bancos no exterior. A gestão da Caixa propôs ao anterior Governo reunir numa "holding" as principais operações no exterior e vender a privados até 49% do capital da sociedade. Objectivo é libertar capital e reforçar solidez do banco público.

Jerónimo Martins acumula 8,6 milhões de taxa alimentar por pagar. A companhia de supermercados Pingo Doce, da JM, mantém recusa em pagar taxa alimentar criada por Assunção Cristas antiga ministra da Agricultura, em 2012.

Bruxelas alerta que risco da reestruturação ameaça lucros do Banif. Bruxelas avisa que há "riscos substanciais" na execução do plano de reestruturação do Banif, o que ameaça as metas de lucros do banco. Comissão têm as "maiores dúvidas" sobre reembolso da ajuda estatal.



O que vai acontecer esta segunda-feira

 

INE divulga dados económicos. O Instituto Nacional de Estatística (INE) publica as estimativas mensais de emprego e desemprego e os índices nacionais de produção industrial em Portugal, relativos a Outubro, esta segunda-feira. Irá também revelar as estimativas finais para as contas nacionais trimestrais, relativas ao terceiro trimestre, nas quais se inclui a evolução do produto interno bruto (PIB).

Inflação na Alemanha. Será conhecido o índice de preços no consumidor da Alemanha, relativo a Novembro. Os economistas consultados pela Bloomberg estimam uma subida de 0,4%, face ao período homólogo. 

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