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Abertura de mercados: Bolsas europeias sem tendência definida. Euro e petróleo em alta

Os principais índices bolsistas estão a negociar sem uma tendência definida. Oscilam entre quedas ligeiras e valorizações igualmente ligeiras. Por outro lado, o euro está a subir face ao dólar e os preços do petróleo estão também a crescer.

Bloomberg
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Os mercados em números

PSI-20 desce 0,30% para 5.872,51 pontos

Stoxx 600 sobe 0,29% para 406,61 pontos

Nikkei avançou 0,25% para 20.650,92 pontos

"Yield 10 anos de Portugal recua 1,8 pontos base para 2,659%

Euro cresce 0,17% para 1,0894 dólares

Petróleo sobe 0,25% em Londres para 57,06 dólares por barril

  

Bolsas europeias em alta

Os principais índices bolsistas europeus arrancaram a última sessão da semana sem uma tendência definida. A marcar o dia nos mercados continua a situação da Grécia. Os deputados alemães vão votar esta sexta-feira o plano de ajuda a Atenas. Se for aprovado, as negociações com a Grécia podem começar para que seja concedido aquele que é o terceiro plano de resgate a Atenas em cinco anos. Este pacote de ajuda será superior a 80 mil milhões de euros.

O Stoxx 600, índice de referência, cresce 0,29%. Lisboa lidera as desvalorizações no Velho Continente ao descer 0,30%. A praça de Amesterdão é a segunda que mais desce, recuando 0,12%. Londres e Paris desvalorizam ambas 0,04%. Por outro lado, o índice italiano lidera as valorizações ao crescer 0,30%. O germânico DAX soma 0,26% e o espanhol IBEX 35 avança 0,25%.


Os resultados de algumas empresas europeias estão também a marcar a sessão. O Ericsson soma 5,2% depois de ter relevado que as vendas no segundo trimestre superaram as estimativas dos analistas. E a Volvo sobe em torno de 3% depois de ter dito que o seu resultado operacional subiu.

 

Juros portugueses em queda acompanham sentimento dos restantes periféricos

Os juros da dívida pública portuguesa estão está sexta-feira a cair em todos os prazos, sendo esta a nona sessão consecutiva de quedas. Um sentimento partilhado pelos restantes países periféricos. A "yield" a dez anos, prazo considerado como referência, recua 1,8 pontos base para 2,659%. O spread da dívida nacional face às "bunds" alemães está igualmente a descer para 183,4 pontos base.

Os juros da dívida pública italiana a dez anos cedem 2 pontos base para 1,970%. E os juros também a dez anos de Espanha deslizam 1,7 pontos base para 1,961%.

Euro já cai 10% frente ao dólar este ano

A moeda única europeia tem estado sob pressão, essencialmente devido à crise na Grécia, que tem levado os investidores a recearem uma saída de um país da Zona Euro e o seu impacto económico na região. Mas além destes factores de receios, o euro tem estado a cair frente ao dólar porque há a expectativa de que a Reserva Federal (Fed) dos EUA comece a subir os juros já este ano, o que tornará os investimentos em dólares mais atractivos do que em euros.

 

O euro está hoje a aliviar um pouco das desvalorizações recentes. Por esta altura soma 0,17% para 1,0894 dólares, ainda assim acumulando uma queda de 9,95% desde o início do ano. Só esta semana, marcada pelo discurso da presidente da Fed, Janet Yellen, onde afirmou que se a economia continuar a dar sinais de recuperação os juros subirão este ano, a moeda única europeia acumula uma descida de 2,37%.

 

Petróleo sobe corrigindo das quedas recentes

Os preços do petróleo estão a registar uma valorização ligeira nos mercados internacionais. O West Texas Intermediate soma 0,04% para 50,93 dólares por barril. O Brent do Mar do Norte cresce 0,25% para 57,06 dólares por barril. A matéria-prima está assim a corrigir das quedas registadas recentemente. Os preços do petróleo estiveram a ser pressionados pelo acordo alcançado com o Irão sobre o plano nuclear do país. O acordo alcançado esta semana vai levantar uma série de sanções a este país e permitir que o Irão comece a exportar mais petróleo.

 

Ouro prepara-se para a maior queda semana desde Fevereiro
O ouro está a negociar perto dos 1.145 dólares por onça, o que corresponde ao valor mais baixo desde Novembro. Já a platina está a negociar pouco acima dos 1.000 dólares por onça, o que representa o valor mais baixo desde 2009. Os preços destes materiais estão a ser pressionados pela expectativa de subida de juros nos EUA, o que torna os investimentos neste tipo de mercadorias menos atractivo face a outros, nomeadamente na moeda. 


Destaques do dia

Mercados já deixaram o dra(c)ma para trás. O "Grexit" assustou os investidores, mas passou-lhes rápido. Um mês depois do agudizar da crise grega, tanto os mercados accionistas como os de obrigações já mais do que compensaram as perdas. E há margem para mais ganhos.

Venda de produtos financeiros: Clientes mais protegidos, sim. Mas não como quer o PS. Banco de Portugal e CMVM partilham a preocupação com o reforço da protecção dos clientes na venda de produtos financeiros. Mas defendem que as propostas do PS podem sobrepor-se às normas já existentes. E provocar problemas de supervisão.

Europa respondeu "sim" à Grécia em 12 horas. A aprovação do primeiro pacote de medidas em Atenas abriu caminho a uma série de decisões que abriram caminho a um empréstimo de emergência, ao terceiro resgate e afastaram o risco de limites mais apertados nos levantamentos bancários.

Lucros da banca americana aceleram sem multas. Após anos de litigância com os reguladores, os lucros dos bancos nos EUA deixaram de ser afectados. Cresceram mais de 40%, superando as estimativas dos analistas. Já o investimento continua a pesar nas contas.

O que vai acontecer hoje

 

Alemanha. Parlamento alemão vai votar o regresso às negociações para conceder um terceiro resgate à Grécia.

 

EUA. Divulgação do índice de preços no consumidor, em Junho.

 

EUA. Divulgação da construção de casas, em Junho.

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