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Ao minuto30.08.2024

Europa encerra última sessão do mês dividida. Stoxx 600 atinge recorde

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados desta sexta-feira.

O setor bancário foi responsável por metade do crescimento dos dividendos pagos em 2023.
Brendan McDermid/Reuters
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30.08.2024

Europa encerra última sessão do mês dividida. Stoxx 600 atinge recorde

Os principais índices europeus encerraram a última sessão do mês em terreno misto. Isto apesar de os dados revelados durante o dia de hoje terem mostrado um abrandamento da inflação na Zona Euro.  

Os preços no consumidor da Zona Euro aumentaram 2,2% em agosto em termos homólogos, um ritmo significativamente mais lento do que os 2,6% registados em julho. As notícias positivas sobre o abrandamento da inflação ajudaram a manter o clima otimista de que o Banco Central Europeu deverá aliviar a política monetária em setembro. 

O índice Stoxx 600 - de referência para o Velho Continente – subiu ligeiramente, com uma valorização de 0,09% para os 525,05 pontos, superando pela primeira vez a fasquia dos 525 pontos.   

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o italiano FTSE MIB ganhou 0,53%, o espanhol IBEX 35 avançou 0,38%, o alemão DAX cedeu 0,03%, o holandês AEX caiu 0,55%, enquanto o britânico FTSE 100 perdeu uns modestos 0,04%. Também o francês CAC-40 registou perdas, tendo desvalorizado 0,13%. 

Nos setores, o imobiliário teve o maior avanço, ao crescer 1,38%, seguido das "utilities" (água, luz, gás), que avançou 0,64%. Com as maiores perdas esteve o setor da comunicação, que recuou 0,74%. Também o tecnológico cedeu, perdendo 0,36%. 

Entre os principais movimentos de mercado, destaca-se a fabricante dinamarquesa de equipamentos médicos Ambu, que fechou o dia a afundar 16,40%, depois de ter apresentado resultados do terceiro trimestre que os analistas consideraram dececionantes.

30.08.2024

Zona Euro regista alívios nos juros das dívidas soberanas. Espanha é exceção 

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro registaram alívios, em grande parte, num dia em que as bolsas europeias fecharam a última sessão mensal em terreno misto.  

Os juros da dívida portuguesa, com maturidade a dez anos, recuaram 0,1 pontos base, para 2,892%. Por outro lado, em Espanha a "yield" da dívida com o mesmo vencimento avançou 0,2 pontos, para 3,128%. 

Por sua vez, a rendibilidade da dívida francesa cedeu 0,3 ponto base, para 3,018%. Já os juros das Bunds alemãs, referência para a região, aliviaram em 0,5 pontos, para 2,297%. 

Fora da Zona Euro, os juros das Gilts britânicas, também a dez anos, recuaram 3,6 pontos base para 4,013%. 

30.08.2024

Dólar ganha tração. Euro sofre perdas com Alemanha e Espanha a registarem quedas na inflação

O dólar está a ganhar força com as políticas da Reserva Federal, já o euro continua a negociar em mínimos de cinco anos face ao “green cash”. Mercado aponta para cenário de paridade.

O dólar ganha tração esta sexta-feira, depois dos dados relativos à inflação nos EUA terem mostrado que os preços na maior economia mundial se mantêm resilientes, tendo abrandado apenas ligeiramente.  

O índice do dólar da Bloomberg – que mede a força da moeda norte-americana face às principais rivais - avança neste momento 0,17%, para os 101,517 pontos. Já face à divisa nipónica, a "nota verde" ganha 0,52%, para os 145,750 ienes. 

Na Europa, o euro sofre ligeiras perdas, depois de o abrandamento da inflação na Zona Euro ter reforçado o argumento a favor da flexibilização da política monetária por parte do Banco Central Europeu. A moeda única cede agora 0,14%, para os 1,106 dólares. 

30.08.2024

Ouro recua ligeiramente com dados positivos da economia nos EUA 

O ouro foi das poucas matérias-primas que fecharam o ano de 2023 com saldo positivo.

O ouro cede ligeiramente esta sexta-feira, num momento em que os investidores analisam os dados da inflação nos EUA - nomeadamente o PCE, índice de preços na ótica do consumidor, que avançou ligeiramente, em linha com as estimativas dos analistas. Aliado à descida do ouro está também uma valorização do dólar face às principais rivais. 

O metal amarelo cede agora 0,35%, para os 2.512,57 dólares por onça. 

Ainda assim, espera-se que o ouro registe ganhos semanais e mensais, uma vez que os dados divulgados esta sexta-feira apoiam a expectativa de que a Reserva Federal dos EUA (Fed) tem um caminho seguro para avançar com um alívio da política monetária em setembro – o que impulsionaria o ouro já que este não paga juros. 

30.08.2024

Petróleo cede com planos de aumento de produção da OPEP+ 

Petróleo cai pela primeira vez em quatro dias com subida do dólar

Os preços do petróleo continuam a cair, depois de um relatório ter indicado que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (OPEP+) planeia prosseguir com os aumentos de produção no quarto trimestre, anunciados anteriormente. 

O West Texas Intermediate (WTI), de referência para os Estados Unidos, cai 2,44%, para os 74,06 dólares por barril. Já o Brent, que serve de referência para o Velho Continente, recua 1,33%, para os 78,88 dólares por barril. 

O Brent está prestes a registar a sua primeira perda mensal consecutiva este ano, com o Goldman Sachs e o Morgan Stanley a reduzirem as suas previsões de preços para a matéria-prima, citando as perspetivas dececionantes da procura na China - o maior importador mundial de "ouro negro".  

"Este deslize é apenas uma amostra do que acontecerá quando [os barris da OPEP+] chegarem oficialmente ao mercado em outubro", disse à Bloomberg Robert Yawger, diretor da divisão de futuros de energia da Mizuho Securities USA. "Não há escassez de petróleo no mundo. O problema é a destruição da procura na China", acrescentou. 

Ainda assim, há alguns pontos positivos. As revisões dos dados dos EUA mostraram que a maior economia do mundo cresceu a um ritmo ligeiramente mais forte no segundo trimestre do que o inicialmente previsto. 

30.08.2024

Indicador de inflação acelera menos do que o esperado e gera otimismo em Wall Street

Os principais índices em Wall Street abriram em alta esta sexta-feira, com os investidores a virarem atenções da Nvidia para um relatório chave da inflação que mostrou uma aceleração ligeira dos preços, abaixo das estimativas dos analistas, cimentando a possibilidade de um corte de juros pela Reserva Federal na reunião de setembro, que se realiza nos dias 17 e 18.

O S&P 500 ganha 0,61% para 5.626,11 pontos. Já o Nasdaq Composite soma 0,85% para 17.665,38 pontos. O Dow Jone subiu 0,34% para 41.476,87 pontos.

O índice da inflação na ótica da despesa do consumidor em agosto – o chamado PCE, tido pelos economistas como o indicador preferido da Fed no que toca à evolução dos preços - registou uma aceleração ligeira de 0,2% face a julho e subiu 2,5% em termos homólogos.

Excluindo os preços voláteis dos produtos alimentares e da energia, o PCE subjacente também aumentou 0,2% em relação a julho, e subiu 2,6% em termos homólogos.

"O discurso de Powell em Jackson Hole reiterou várias vezes que há uma aproximação ao objetivo desejado. Nada aqui me vai fazer mudar nada", afirmou à Reuters Andre Bakhos, gestor da Ingenium Analytics.


"Eu votaria num corte de 25 pontos base porque essa avaliação tem ido na direção que a Fed tem almejado e o mercado já está a levar isso em consideração", completou.

Entre os principais movimentos de mercado, a Nvidia recupera das perdas das últimas duas sessões e soma 1,27% para 119,08 dólares.

Já a Lululemon avança quase 4%, depois de ter superado as estimativas relativamente aos lucros do segundo trimestre.

A CrowdStrike também avança cerca de 2%, estando a beneficiar de uma revisão da recomendação em alta do HSBC. O analista Stephen Berseu refere que "as más notícias estão a ficar para trás", depois do "apagão informático" gerado por uma atualização de software da empresa nos sistemas da Microsoft.

30.08.2024

Euribor descem para novos mínimos a três, seis e 12 meses

As taxas Euribor desceram hoje a três, a seis e a 12 meses, tocando novos mínimos.

A Euribor a três meses desceu 0,015 pontos para 3,490%, um novo mínimo desde quarta-feira, quando se fixou em 3,505%.

A Euribor a três meses continua, assim, acima das taxas Euribor a seis e a 12 meses.

A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 01 de dezembro, desceu hoje 0,016 pontos para 3,360%.

Trata-se de um novo mínimo desde 16 de agosto, quando se situou em 3,367%, depois de ter atingido 4,143% em 18 de outubro, um máximo desde novembro de 2008.

Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a junho apontam a Euribor a seis meses como a mais utilizada, representando 37,5% do 'stock' de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a 12 e a três meses representava 33,7% e 25,7%, respetivamente.

No prazo de 12 meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 29 de novembro, desceu hoje 0,020 pontos para 3,088%, um mínimo desde 19 de dezembro de 2022.

Em 18 de julho, o BCE manteve as taxas de juro diretoras e a presidente, Christine Lagarde, não esclareceu o que vai acontecer na próxima reunião em 12 de setembro, ao afirmar que tudo depende dos dados que, entretanto, forem sendo conhecidos.

Na reunião anterior, em junho, o BCE tinha descido as taxas de juro diretoras em 25 pontos base, depois de as ter mantido no nível mais alto desde 2001 em cinco reuniões e de ter efetuado 10 aumentos desde 21 de julho de 2022.

Os analistas antecipam que as taxas Euribor cheguem ao final do ano em torno de 3%.

A média da Euribor em julho voltou a descer a três, a seis e a 12 meses, mas mais acentuadamente no prazo mais longo, tendo baixado 0,040 pontos para 3,685% a três meses (contra 3,725% em junho), 0,071 pontos para 3,644% a seis meses (contra 3,715%) e 0,124 pontos para 3,526% a 12 meses (contra 3,650%).

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

Lusa/Fim

30.08.2024

Bolsas europeias atingem novo recorde à boleia da inflação e imobiliário

Investidores portugueses depararam-se com uma redução nos produtos que podiam negociar. Corretoras justificam com regulação europeia.

As bolsas europeias acabam de atingir um novo máximo intradiário, impulsionado pela queda da inflação em França, que está em mínimos de três meses, cimentando as apostas em cortes das taxas de juro pelo Banco Central Europeu em breve.

Por cá, a taxa de inflação abrandou também para 1,9% no último mês, valor abaixo da meta de 2% definida pelo BCE. O mercado prevê agora um corte de 25 pontos-base na próximo reunião de política monetária em setembro.

O índice Stoxx Europe 600 - de referência para o continente - avança 0,32% para 526,23 pontos, quebrando o recorde intradiário anterior de 525,59 pontos alcançado a 7 de junho, e a registar a quarta semana consecutiva de ganhos. 

Entre os 20 setores que compõe o "benchmark", o imobiliário é que o que regista maiores avanços, em 1,35%, seguido dos "basic resources", que ganha 1,06%. A travar maiores ganhos do Stoxx estão as ações de tecnologia, que cedem 0,57%. 

Entre os principais movimentos de mercado, destaque para a fabricante dinamarquesa de equipamentos médicos Ambu, que cai perto de 13%, depois de ter apresentado os resultados do terceiro trimestre.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax soma 0,05%, o francês CAC-40 valoriza 0,49%, o italiano FTSEMIB ganha 0,62%, o britânico FTSE 100 sobe 0,33% e o espanhol IBEX 35 soma 0,60%. Em Amesterdão, o AEX é o único a ceder, em 0,06%.

Os investidores estarão atentos e areagir à enchente de dados no bloco europeu e nos EUA, com dados da inflação e PIB na mira, assim como a inflação na ótica da despesa do consumidor. 

30.08.2024

Rendibilidade das dívidas soberanas alivia em dia de inflação da Zona Euro

Os juros estão a aliviar na Zona Euro, horas antes de serem conhecidos os dados da inflação no conjunto do bloco que partilha a moeda única, assim como a evolução dos preços em vários países, incluindo Portugal. 

Os juros da dívida portuguesa, com maturidade a dez anos, recuam 1,9 pontos base para 2,842%. Já os juros das "bunds" alemãs, referência para a região, caem 1,5 pontos base, para 2,254%.  

A rendibilidade da dívida francesa diminuiu em 1,8 pontos, para 2,971%, enquanto a da dívida italiana e espanhola decresceu 1,7 pontos, até aos 3,634% e 3,076%, respetivamente.   

Por sua vez, os juros das "gilts" britânicas, também a dez anos, descem 2,8 pontos base para 3,988%. 

30.08.2024

Dólar a caminho de interromper perdas de cinco semanas

O dólar norte-americano acumula uma valorização de 22% face ao iene, 13% em relação ao euro e 6% contra as pares dos emergentes desde o início do ano.

O dólar está perto de máximos de uma semana em relação às principais divisas e segue a caminho de interromper uma sequência de cinco semanas de perdas, depois de dados da economia norte-americana terem demonstrado robustez no mercado, reduzindo as apostas em cortes agressivos nas taxas de juros pela Reserva Federal.
Ainda assim, é esperado uma primeira descida em setembro, que os investidores esperam que seja hoje apoiado com os dados divulgados do emprego e da despesa na ótica do consumidor norte-americano. 
Já o euro caiu para perto do mínima de duas semanas em relação à nota verde, já que a queda da inflação na Alemanha e em Espanha reforçou o argumento a favor da flexibilização do Banco Central Europeu.
No Japão, o iene registou ganhos antes de corrigir, impulsionado pela inflação em Tóquio, que superou as expectativas e estavam acima da meta de 2% do Banco do Japão. 
O euro avança 0,12% para 1,1090 dólares e, face ao iene, mantém-se em 144,86 ienes. Já o dólar perde 0,08% face à divisa nipónica e é negociado a 144,88 ienes. 
O índice do dólar — que mede a força da moeda em relação aos principais concorrentes — mantém-se em 101,29 pontos, um dia depois de ter subido 0,36% e atingir o maior nível desde 22 de agosto (101,58 pontos).

30.08.2024

Ouro negoceia na linha d'água mas ainda perto do recorde

No final de mais uma semana, o metal amarelo está a negociar sem tendência definida, mas ainda paira perto do valor recorde atingido há poucos dias, num momento em que os investidores aguardam pelo PCE nos EUA - o índice de preços na ótica do consumidor, o indicador favorito da Reserva Federal para avaliar  trajetória da inflação do lado de lá do Atlântico. Serão ainda divulgados os dados da criação de emprego em agosto.  

O ouro cede ligeiros 0,06% para 2.519,98 dólares por onça e caminha para o segundo ganho mensal. 

Os investidores esperam que a economia norte-americana se mostre aberta a um corte das taxas de juro pelo banco central, o que iria beneficiar o ouro, que não remunera juros. O mercado acredita que setembro será o mês da primeira flexibilização desde 2020.

30.08.2024

Dados dos EUA e perturbações na Líbia dão força ao petróleo

O afastamento da Europa da energia russa vai obrigar a grandes investimentos públicos e privados.

O crude regista avanços pelo segundo dia consecutivo, à boleia do agravamento das interrupções de abastecimento por parte da Líbia, que decidiu cortar a produção para metade, devido à crescente agitação no país que integra a Organização de Países Exportadores de Petróleo (OPEP).

Neste momento, o West Texas Intermediate (WTI) - de referência para os EUA – avança 0,51%, para os 76,30 dólares por barril. Já o Brent – usado pelo continente europeu – soma 0,55%, para os 80,38 dólares por barril.

A sustentar os preços do "ouro negro" está ainda o crescimento dos EUA no segundo trimestre, com uma perspetiva mais positiva do que aquilo que previa o mercado, mas que não parecem afetar as apostas de redução dos juros pela Reserva Federal. Esta sexta-feira os investidores terão mais pistas sobre o futuro da poítica monetária com novos dados da criação de emprego e do índice de preços na ótica do consumidor (PCE) nos EUA.

Recentemente, o Goldman Sachs e o Morgan Stanley foram os últimos a reduzir as previsões de preços, citando perspetivas negativas da procura na China, o maior importador mundial de crude. Além disso, a ameaça de a OPEP restaurar alguma oferta no quarto trimestre também paira sobre o mercado. 

30.08.2024

Ásia soma ganhos. Investidores aguardam por dados da inflação nos EUA

As bolsas asiáticas terminaram a sessão desta sexta-feira em alta, em linha com a tendência positiva nos mercados mundiais pelo quarto mês consecutivo. O otimismo vivido tem sido impulsionado pela expetativa de um corte nas taxas de juro nos EUA, depois da decisão do primeiro corte do homólogo europeu.

As ações na China lideraram as bolsas asiáticas, num momento em que os ganhos das empresas continuam a sustentar os índices, que levou o yuan disparar. O Hang Seng, de Hong Kong, subiu 1,9%, enquanto o Shanghai Composite avançou 1,3%. 

Já pelo Japão, o Topix e o Nikkei registaram um aumento de 0,3% cada. A acompanhar os ganhos esteve ainda o sul-coreano Kospi, que terminou a sessão a valorizar 0,77%. 

Pela Europa, a negociação de futuros aponta para uma abertura em ligeira queda (-0,2%), enquanto os investidores aguardam esta sexta-feira pelos novos dados relativos à criação de emprego nos EUA e ao indicador favorito da Fed para avaliar a inflação - o PCE, inflação na ótica da despesa do consumidor -, divulgado esta sexta-feira. 

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