Em Nova Iorque, o crude West Texas Internet (WTI) sobe 0,22% para 94,97 dólares o barril. Já o Brent, transaccionado em Londres, cresce 0,32% para os 103,94 dólares.

Os preços da matéria-prima já tinham registado ganhos na última sessão, depois da conferência de imprensa de Mario Draghi, presidente do Banco Central Europeu, onde o responsável afirmou que é esperado o crescimento da economia europeia no final de 2013.

A contribuir para a subida da matéria-prima está também a queda do dólar face ao euro, o que torna os investimentos em produtos negociados na moeda verde mais atractivos.

Para além disso, assistiu-se à maior utilização das refinarias nos Estados Unidos da América, desde Janeiro deste ano, na semana passada, ao mesmo tempo que as reservas de crude atingiram mínimos dos últimos 12 meses, com a diminuição de pelo menos 6,3 milhões de barris. E isto, numa altura em que a procura de combustíveis tende a aumentar devido às viagens que se realizam com maior frequência no Verão.

“O que estamos a assistir é provavelmente uma situação sazonal, ao que chamamos a altura da condução” afirmou à Bloomberg David Lennox, analista da Fat Prophets. “Não esperamos melhorias significantes na procura vinda da Europa até ao final deste ano, pelo menos. As condições económicas atingidas estão a demorar a ser reparadas”.