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Petróleo espreita os 50 dólares pela primeira vez este ano

O preço do barril de Brent aproximou-se da casa dos 50 dólares pela primeira vez desde Novembro. A animar a matéria-prima esteve a previsão de falta de oferta.

Bloomberg
16 de Maio de 2016 às 20:17
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O petróleo está a apenas alguns cêntimos de regressar aos 50 dólares por barril. Os sinais de falta de oferta, devido a interrupções inesperadas na produção por todo o mundo, levaram os preços a superar a fasquia dos 49 dólares, em Londres, pela primeira vez desde Novembro. Um valor onde deverá ficar, antecipam os analistas.

49,47 dólares por barril. O Brent, negociado em Londres, esteve apenas a 53 cêntimos de transaccionar nos 50 dólares, esta segunda-feira. Um relatório do Goldman Sachs admitindo que o mercado está a reequilibrar mais depressa do que previsto impulsionou as cotações.

As interrupções na oferta, do Canadá à Nigéria, levaram o mercado petrolífero a passar de um excedente para escassez de matéria-prima, em Maio, aponta o Goldman Sachs, numa nota para investidores. "Provavelmente o mercado mudou para um défice em Maio", indica o banco, admitindo que o equilíbrio ocorreu "um trimestre antes" do que previa.

Por isso, o banco subiu a estimativa para o West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, de 45 dólares para 50 dólares no segundo semestre. Esta segunda-feira, o crude chegou a tocar nos 47,85 dólares.

"É muito provável que o petróleo chegue aos 50 dólares no curto prazo", diz Rhidoy Rashid.  "Os preços estão a subir devido à queda da produção na sequência dos cortes no investimento, mas também como resultado do aumento das interrupções inesperadas a nível mundial", indica o analista da Energy Aspects.

E é na casa dos 50 dólares que os preços irão continuar, antecipam os analistas. "O potencial é provavelmente limitado por agora, tendo em conta o volume das reservas", diz Rashid, que considera que o petróleo só deverá transaccionar acima dos 50 dólares no próximo semestre.

O Goldman Sachs também aponta para o peso que a evolução das reservas irá continuar a ter nos preços da matéria-prima. E com o regresso da oferta aos níveis normais, o mercado voltará a ter excedente, levando o preço para os 45 dólares no início de 2017, antecipa o banco.

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