Notícia
IEA converge com OPEP e revê em alta previsões da procura de crude para 2024
A Agência Internacional de Energia reviu esta quinta-feira em alta, pela terceira vez consecutiva, as previsões de procura por petróleo para 2024. A organização acompanha assim a OPEP nas expectativas para o presente ano.
A Agência Internacional de Energia (AIE) voltou, pela terceira vez consecutiva, a aumentar as previsões de procura por petróleo para 2024.
Isto depois de a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) ter anunciado, esta quarta-feira, que mantém as estimativas de crescimento da procura mundial de crude para 2024 e 2025, em 2,2% e 1,8%, respetivamente, apesar das persistentes incertezas geopolíticas.
Ainda assim, as previsões da AIE são significativamente mais baixas do que as do grupo de produtores desta matéria-prima. A Agência espera que o consumo global de crude aumente para 1,24 milhões de barris por dia em 2024, o que compara com as projeções de 2,25 milhões de bpd (barris por dia) da OPEP.
As duas organizações têm-se debatido nos últimos anos com questões relacionadas com a procura a longo-prazo por crude e a necessidade de investimento no setor.
A revisão em alta em 180 mil barris diários do organismo sediado em Paris justifica-se por uma melhoria do crescimento económico global e preços do petróleo mais baixos no quarto trimestre do ano passado, a que se soma a expansão do setor de petroquímicos na China. "O consenso relativamente às perspetivas económicas melhorou de certa forma nos últimos meses devido uma retórica 'dovish' na política dos bancos centrais", pode ler-se no relatório de janeiro.
"A queda dos preços do petróleo no último trimestre serviu como um impulso adicional" às previsões, explicam também.
Apesar do aumento das previsões relativas à procura para 2024, a Agência prevê, no entanto, uma redução para metade da procura verificada em 2023. Como razões estão o facto de a recuperação pós-pandemia estar praticamente concluída, o fraco crescimento económico nas principais economias mundiais, a melhoria da eficiência energética e a expansão da frota de veículos eléctricos.
Os preços do petróleo reagiram em alta a esta decisão. O West Texas Intermediate, negociado em Nova Iorque, soma 0,26% para 72,75 dólares por barril. Por sua vez, o Brent do Mar do Norte, referência para as importações europeias, avança 0,12% para 77,97 dólares por barril.
Os ganhos estão a ser limitados devido ao escalar da situação no Médio Oriente e à possibilidade de disrupções com o alastrar do conflito.
Isto depois de a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) ter anunciado, esta quarta-feira, que mantém as estimativas de crescimento da procura mundial de crude para 2024 e 2025, em 2,2% e 1,8%, respetivamente, apesar das persistentes incertezas geopolíticas.
As duas organizações têm-se debatido nos últimos anos com questões relacionadas com a procura a longo-prazo por crude e a necessidade de investimento no setor.
A revisão em alta em 180 mil barris diários do organismo sediado em Paris justifica-se por uma melhoria do crescimento económico global e preços do petróleo mais baixos no quarto trimestre do ano passado, a que se soma a expansão do setor de petroquímicos na China. "O consenso relativamente às perspetivas económicas melhorou de certa forma nos últimos meses devido uma retórica 'dovish' na política dos bancos centrais", pode ler-se no relatório de janeiro.
"A queda dos preços do petróleo no último trimestre serviu como um impulso adicional" às previsões, explicam também.
Apesar do aumento das previsões relativas à procura para 2024, a Agência prevê, no entanto, uma redução para metade da procura verificada em 2023. Como razões estão o facto de a recuperação pós-pandemia estar praticamente concluída, o fraco crescimento económico nas principais economias mundiais, a melhoria da eficiência energética e a expansão da frota de veículos eléctricos.
Os preços do petróleo reagiram em alta a esta decisão. O West Texas Intermediate, negociado em Nova Iorque, soma 0,26% para 72,75 dólares por barril. Por sua vez, o Brent do Mar do Norte, referência para as importações europeias, avança 0,12% para 77,97 dólares por barril.
Os ganhos estão a ser limitados devido ao escalar da situação no Médio Oriente e à possibilidade de disrupções com o alastrar do conflito.