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Donald Trump, uma saga americana

Há uma constante na biografia de Donald Trump: continua a ser o “menino rude” que procura atenção e tenta demonstrar que “é o maior”. Após a derrota nas eleições de 2020, procura a vingança e o regresso à Casa Branca, frente a uma adversária inesperada: Kamala Harris.

No dia 16 de junho de 2015, Donald John Trump desceu a imponente escadaria rolante do lobby principal da Trump Tower para anunciar a sua candidatura à nomeação presidencial do Partido Republicano. Como tudo indicava que essa mesma nomeação se destinava a Jeb Bush, não era irrazoável pensar que se tratava de mais uma manobra publicitária vinda de um homem de reconhecido talento para chamar a si as atenções da comunicação social. Se a experiência política de Trump era reduzida, já a substancial bagagem pessoal que carregava impedia-o de ser uma alternativa credível a Bush. Dir-se-á que, quase uma década depois, Trump, por boas e más razões, tornou-se um titã da política americana, moldando, de forma decisiva, a agenda política do país. Mesmo nos anos Biden-Harris, grande parte da discussão política fez-se em torno de Trump: os seus negócios, os seus escândalos, as suas inimizades, o seu domínio do Partido Republicano e os seus combates com a justiça. Não é, evidentemente, um homem consensual. Mas não deixa de ser uma figura política marcante.



Para incutir alguma disciplina em Donald Trump, o pai matriculou-o na Academia Militar de Nova Iorque
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