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Crescimento da procura mundial por petróleo vai abrandar devido à China
A perspetiva é de uma agência do Departamento de Energia dos Estados Unidos e prende-se com a desaceleração económica da China, maior importador mundial de crude.
A Administração de Informação em Energia (IEA, na sigla original, que está sob a tutela do Departamento norte-americano da Energia) é a voz mais recente a juntar-se ao coro de receios de que a procura mundial por petróleo diminua no próximo ano. E isto devido ao abrandamento económico da China, que é o maior importador mundial desta matéria-prima.
Segundo as estimativas da IEA, no seu relatório mensal divulgado esta terça-feira, o consumo mundial de crude será de cerca de 104,5 milhões de barris por dia em 2025, o que corresponde a menos 200 mil barris diários do que o previsto no relatório anterior – e que reduz assim para 1,6% a taxa de crescimento projetada para o próximo ano no que diz respeito à procura por petróleo, refere a Bloomberg.
Esta revisão em baixa é motivada sobretudo pelos receios em torno da desaceleração da economia chinesa.
A China, recorde-se, reportou no mês passado o crescimento económico mais débil dos últimos cinco trimestres, e os traders e bancos têm apontado o abrandamento da procura na Ásia como um fator negativo para os preços do crude.