O petróleo passou a fasquia dos 40 dólares em Nova Iorque, à semelhança do que já tinha acontecido com o Brent, em Londres. Acentuou os ganhos, para máximos de três meses, beneficiando não só da quebra dos inventários norte-americanos como da crescente expectativa quanto ao resultado da reunião entre países da OPEP e a Rússia que terá lugar em meados de Abril.

O West Texas Intermediate segue a valorizar 3,95% para 39,98 dólares, tendo chegado a tocar nos 40,06 dólares, o valor mais elevado desde 7 de Dezembro. Uma tendência de ganhos acentuada que também se faz sentir em Londres onde o barril de Brent valoriza 2,65% para cotar nos 41,40 dólares.

Esta forte subida, que levou o WTI a máximos de três meses, acontece depois de na última sessão as cotações da matéria-prima terem disparado mais de 5%, com a queda do dólar devido ao ritmo mais brando da subida dos juros da Fed a aumentar o apetite dos investidores pelo petróleo.

Mas além desse factor, associado à quebra dos inventários nos EUA na semana passada, os investidores estão a reagir à reunião entre a Rússia e alguns países da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) que irá realizar-se em Doha.

Com a Arábia Saudita a juntar-se à "lista de convidados", os investidores estão a repercutir nas cotações da matéria-prima a perspectiva de que possa estar a ser preparado um corte na produção de petróleo, o que poderia começar a ajudar no reequilíbrio dos preços.