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Petróleo em máximos de um ano com disponibilidade russa para cortar produção

O preço do barril de Brent do Mar do Norte, padrão para as compras portuguesas, já esteve a disparar mais de 3% na sessão desta segunda-feira, para o valor mais alto desde Outubro de 2015, depois de o Presidente Putin se ter mostrado disponível para congelar ou cortar a produção de petróleo.

Bloomberg
Negócios 10 de Outubro de 2016 às 15:37
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A possibilidade de a Rússia vir a travar ou até cortar os seus actuais níveis de produção de petróleo, acompanhando uma eventual decisão do cartel da OPEP no mesmo sentido, está a levar os preços do petróleo para altas superiores a 3%, enviando o valor do barril de Brent (que transacciona em Londres e serve de referência para as compras nacionais) para máximos de um ano.

O preço da unidade Brent avança 3,29% para 54,64 dólares por barril em Londres - um valor máximo de 9 de Outubro de 2015 - ao passo que em Nova Iorque o West Texas Intermediate ganha 3,41%, para 51,51 dólares, no valor mais alto desde Junho.

No Congresso Mundial de Energia, em Istambul, o presidente Putin disse esperar que a OPEP acorde limitar a produção já em Novembro, uma decisão que a Rússia apoiará. 

No mesmo evento, também o ministro saudita da Energia e Indústria, Khalid Al-Falih, se mostrou optimista em relação à possibilidade de a OPEP chegar a um entendimento com outros produtores, até porque muitos países já se mostraram disponíveis para trabalhar com o cartel. Segundo Khalid Al-Falih "não é impensável" que os preços do petróleo recuperem de forma a atingirem os 60 dólares por barril até ao final deste ano. 

Em 28 de Setembro, e contra a generalidade das expectativas, os membros da OPEP chegaram a acordo para limitar a produção, algo que não acontecia há oito anos. 

(Notícia actualizada às 15:59)

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