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23 minutos chegaram para OPEP+ decidir: injeção de 400 mil barris é para continuar
O cartel de petróleo já decidiu e vai manter tudo como está. Ou seja, vêm lá mais 400.000 barris a cada mês, para já.
O encontro, que durou 23 minutos, terminou com uma concordância geral de que esta é a melhor forma para continuar a equilibrar a balança. A Organização de Países Exportadores de Petróleo e os aliados, que inclui a Rússia, mantém então tudo como está e foi decidido na última reunião. Se este acordo seguir durante, pelo menos, este ano, o cartel chegará a dezembro com mais dois milhões de barris por dia face ao nível antes do encontro de julho.
Apesar de em agosto os preços do petróleo terem registado a maior queda mensal desde outubro do ano passado, a tendência tem sido de fortes subidas com este sentimento a adensar-se nos últimos dias graças ao furacão Ida, que parou parte da produção no Golfo do México. Ainda assim, a organização deverá considerar que este impacto é limitado.
De acordo com a OPEP+, os mercados globais de petróleo vão continuar a apertar este ano, mesmo que a produção aumente face aos níveis atuais. Contudo, olham para uma estabilização no ano seguinte, mostram os dados do comité técnico do grupo, apresentados esta terça-feira. Os inventários globais desta matéria-prima vão continuar a cair no resto do ano a uma média de 825.000 barris por dia.
Mas em 2022, as projeções mostram que a oferta vai exceder a procura numa média de 2,5 milhões de barris por dia, o que levará a um aumento de 913 milhões de barris nos inventários. Tudo isto, assumindo que a OPEP+ irá restaurar a produção de quase 6 milhões de barris por dia que continuam aquém face aos níveis pré-pandemia.