As famílias em Portugal tendem a poupar mais em períodos de crise. Com a inflação e os juros a pressionarem o rendimento, a taxa de poupança está novamente a subir, mas a maioria das poupanças encontra-se parada no banco, enquanto a riqueza está principalmente na casa. Este é o retrato das finanças das famílias, que pode ler na integra na edição desta terça-feira do Negócios, especialmente dedicada ao Dia Mundial da Poupança.

Planear o orçamento e conhecer rendimentos e despesas estão na base para conseguir criar aforro. Renegociar contratos está também entre os conselhos dos dez especialistas consultados pelo Negócios. Para quem quer investir uma parte do que já amealhou, procurar reforçar conhecimentos e informação é o primeiro passo para conseguir retornos.

A Deco alerta que a educação financeira não resolve o problema a curto prazo pois leva tempo até dar frutos. Considera que é necessário complementar com medidas que orientem o aforrador atual para a poupança e deixa, por isso, cinco medidas para o Estado incentivar a poupança.

Para ler esta terça-feira tem ainda o artigo de opinião de Rui Bairrada, CEO do Doutor Finanças, que alerta: "Poupar pode ser doloroso, mas evita uma dor maior".

Em antecipação da efeméride, o Negócios publicou esta segunda-feira um trabalho dedicado à poupança com comunicações, energia e banca. O ditado popular segundo o qual "grão a grão enche a galinha o papo" pode ser transposto para a lógica da poupança que é possível obter pelos clientes de bancos, empresas energéticas e fornecedores de telecomunicações. E se nos serviços financeiros a diminuição dos gastos é potencialmente um processo mais complexo, nos outros dois pode bastar um telefonema.