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Regulador dos mercados quer traçar novo perfil do investidor português
Esta segunda-feira arranca o quarto inquérito online sobre o investigador português, lançado pelo regulador dos mercados. O último a ser lançado remonta a 2015.
Já está disponível online o quarto inquérito sobre o investidor português, que quer colher as respostas de investidores não profissionais até ao final de Julho. A partir das mesmas, a Comissão de Mercados e Valores Mobiliários (CMVM) vai poder perceber as características mais comuns entre estes actores do mercado.
Só conhecendo o perfil do investidor português se consegue "avaliar com maior precisão as eventuais necessidades de adopção de medidas adicionais de protecção e de educação financeira dos investidores", defende a Comissão de Mercados e Valores Mobiliários numa nota enviada às redacções.
A última edição deste inquérito, a terceira, remonta a 2005. Na altura, as conclusões mostravam que a maioria dos investidores – dois em três—auto-avaliavam o seu conhecimento sobre mercados como médio. Apenas 2,3% se consideravam "muito conhecedores" da realidade da bolsa. Segundo a mesma informação, aqueles que detinham maiores habilitações académicas gozavam também de maiores níveis de confiança, pelo que acabavam por se expor mais ao risco.
No que toca efectivamente à subida e queda das acções e dos índices, esta era uma preocupação diária para quase metade dos que participaram no inquérito, embora fossem pouco mais de 10% aqueles que procediam a alterações na carteira mais do que uma vez por semana.