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Indicadores económicos avançados
Esta semana serão conhecidos importantes indicadores avançados de atividade económica
Indicadores económicos avançados
Esta semana serão conhecidos importantes indicadores avançados de atividade económica, que deverão confirmar que não só já teremos deixado para trás o pior momento desta crise como inclusive a recuperação está a ser mais rápida do que geralmente se esperava. Destaco em particular o Índice Industrial de Gestores de Compras (PMI) na Europa e nos EUA, relativo ao mês de junho. Não descarto que este indicador bata as expectativas e ultrapasse os 50 pontos, que separam a zona de contração da zona de expansão. Se assim for, poderemos afirmar de forma contundente que a recuperação económica, em particular do setor industrial, toma a forma de um "V", tal como sempre estimámos que iria acontecer. O bom é que já não estamos sozinhos nesta visão menos negra do mundo. Na semana passada a Suécia reviu em alta as suas previsões de crescimento do PIB e o Banco de Inglaterra reconheceu que a contração do PIB no segundo trimestre de 2020 afinal estará a ser menos grave do que se estimava.
Fintech
As fintech estarão sob particular escrutínio dos investidores esta semana, depois de uma das maiores empresas do setor ter anunciado o "desaparecimento" de 1.900 milhões de euros das suas contas. Trata-se da Wirecard, uma empresa alemã especializada em meios de pagamento digitais, cujas ações afundaram mais de 60% no dia do anúncio, a maior queda diária da história do DAX. Recordo que a Wirecard tinha sido protagonista de uma revisão simbólica dos constituintes do DAX em 2018, quando entrou para o clube das 30 principais empresas cotadas alemãs, ocupando o lugar do histórico Commerzbank. Este episódio foi visto por muitos, na altura, como uma vitória das fintech contra os bancos "tradicionais". Será o episódio da semana passada interpretado como uma derrota? Não sei, mas certamente é um sinal de que ainda há um longo caminho a percorrer para as fintech, sobretudo ao nível dos controlos de segurança e do "corporate governance".
Esta semana serão conhecidos importantes indicadores avançados de atividade económica, que deverão confirmar que não só já teremos deixado para trás o pior momento desta crise como inclusive a recuperação está a ser mais rápida do que geralmente se esperava. Destaco em particular o Índice Industrial de Gestores de Compras (PMI) na Europa e nos EUA, relativo ao mês de junho. Não descarto que este indicador bata as expectativas e ultrapasse os 50 pontos, que separam a zona de contração da zona de expansão. Se assim for, poderemos afirmar de forma contundente que a recuperação económica, em particular do setor industrial, toma a forma de um "V", tal como sempre estimámos que iria acontecer. O bom é que já não estamos sozinhos nesta visão menos negra do mundo. Na semana passada a Suécia reviu em alta as suas previsões de crescimento do PIB e o Banco de Inglaterra reconheceu que a contração do PIB no segundo trimestre de 2020 afinal estará a ser menos grave do que se estimava.
Fintech
As fintech estarão sob particular escrutínio dos investidores esta semana, depois de uma das maiores empresas do setor ter anunciado o "desaparecimento" de 1.900 milhões de euros das suas contas. Trata-se da Wirecard, uma empresa alemã especializada em meios de pagamento digitais, cujas ações afundaram mais de 60% no dia do anúncio, a maior queda diária da história do DAX. Recordo que a Wirecard tinha sido protagonista de uma revisão simbólica dos constituintes do DAX em 2018, quando entrou para o clube das 30 principais empresas cotadas alemãs, ocupando o lugar do histórico Commerzbank. Este episódio foi visto por muitos, na altura, como uma vitória das fintech contra os bancos "tradicionais". Será o episódio da semana passada interpretado como uma derrota? Não sei, mas certamente é um sinal de que ainda há um longo caminho a percorrer para as fintech, sobretudo ao nível dos controlos de segurança e do "corporate governance".