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Imobiliário vai continuar na moda

Os investidores que pretendam considerar o imobiliário como uma forma de rentabilizar o seu património têm actualmente várias formas de o fazer. Podem rentabilizar o seu imóvel através do aluguer de longa duração, ou optar pelo alojamento local.

31 de Outubro de 2017 às 11:00
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Depois de vários anos em crise, o imobiliário tem vindo a renascer. Tem sido mesmo um dos sectores com melhores notícias para a economia nacional. Sucedem-se as estatísticas positivas: as transacções estão em máximos desde, pelo menos, 2009, tal como o índice de preços da habitação. Ainda valerá a pena apanhar a onda do investimento no imobiliário? Os especialistas acreditam que sim.


5%
Retorno
Investir no imobiliário pode garantir retornos entre os 4% e os 5%, segundo as imobiliárias.


"Mesmo num cenário com tendência de subida de preços, continuam a existir boas oportunidades, especialmente para quem olha para os imóveis como uma alternativa de aforro face a aplicações financeiras", afirmou recentemente Pedro Lancastre. Para o director-geral da JLL Portugal, "os retornos - em média, em torno de 4% a 5% - conseguidos com o imobiliário (compra para colocação no mercado de arrendamento longo prazo ou curto prazo) são muito mais interessantes".

Os investidores que pretendam considerar o imobiliário como uma forma de rentabilizar o seu património têm actualmente várias formas de o fazer. Podem rentabilizar o seu imóvel através do aluguer de longa duração, uma opção que é indicada para quem procura rendimentos fixos a longo prazo. Podem ainda optar pelo alojamento local, que pode acabar por ser mais rentável, mas também pode acabar por exigir um maior investimento.

Para Luís Lima, ainda há "muitas oportunidades por explorar, nomeadamente no que diz respeito aos mercados de reabilitação urbana, alojamento local e arrendamento urbano". E o presidente da Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP) concretiza que há oportunidades "muito interessantes, sobretudo fora das grandes cidades". Depois da forte recuperação registada em Lisboa e Porto, o "stock" imobiliário nestas cidades está a encolher e a procura dos investidores começa a transferir-se para outras zonas do país.

"Há regiões como a de Braga, Guimarães, Viseu, Coimbra ou Aveiro, entre muitas outras, com boas oportunidades de negócio e com um potencial de crescimento incrível, que decerto se verificará nos próximos anos", frisa Luís Lima. Também Ricardo Sousa, administrador da Century 21 Portugal, considera que "é nas zonas periféricas das cidades que se está a registar uma maior dinâmica de transacções imobiliárias".

Investir em imobiliário tem habitualmente associada uma percepção de segurança. Contudo, os preços dos activos podem mais tarde vir a desvalorizar. Uma perspectiva que os investidores devem ter em conta. 


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