Notícia
Apostar no sector através de fundos
O sector energético não foi particularmente lucrativo ao longo do último ano, a não ser para quem operou com cobertura cambial.
28 de Junho de 2011 às 08:50
A maioria dos investidores que seleccionou fundos de acções das indústrias da energia há cerca de um ano não conseguiu um desempenho superior. Os fundos comercializados em Portugal renderam 6%, perto do registo médio das bolsas mundiais e dos produtos que nelas diversificam as suas carteiras.
As únicas excepções aos ganhos medianos dos fundos de energia foram os que fizeram protecção cambial. As versões protegidas do BlackRock World Energy e do Threadneedle Global Energy Equities lucraram mais de 20% no último ano, mesmo depois de contabilizar a tributação das mais-valias. O forte avanço do euro face ao dólar, a principal divisa quando se investe em acções de empresas energéticas, garantiu uma rendibilidade extraordinária de cerca de 18% a estes dois produtos.
Entre os 16 fundos disponíveis aos pequenos investidores, os especialistas de avaliação de fundos da agência Morningstar não fazem qualquer destaque. Aliás, o BNPP L1 Equity Europe Energy, o que recebe a melhor avaliação da agência, não estava em comercialização no início de Junho em qualquer instituição financeira de retalho, embora o Banco Best tivesse autorização para o fazer.
As únicas excepções aos ganhos medianos dos fundos de energia foram os que fizeram protecção cambial. As versões protegidas do BlackRock World Energy e do Threadneedle Global Energy Equities lucraram mais de 20% no último ano, mesmo depois de contabilizar a tributação das mais-valias. O forte avanço do euro face ao dólar, a principal divisa quando se investe em acções de empresas energéticas, garantiu uma rendibilidade extraordinária de cerca de 18% a estes dois produtos.