A semana marca o regresso das férias após um agosto com menor volume de negociações nas bolsas. O arranque da semana será, contudo, ainda a meio gás já que Wall Street estará fechada em observância do feriado do Labor Day, o equivalente ao dia do trabalhador nos Estados Unidos.  

O banco central da Turquia decidiu, a 24 de agosto, uma subida de juros surpresa - que passaram para 25% - para tentar domar a escalada dos preços. A inflação no país tem vindo a ceder desde o pico de 85% em outubro de 2022, mas disparou de 38% em junho para 48% em julho. Os novos dados relativos a agosto vão dar sinais sobre o que fará o banco central e para onde irá a lira.

Depois de os dados iniciais dos PMI terem feito disparar os alarmes sobre a saúde da economia europeia, serão publicados esta terça-feira dados finais do indicador em agosto na Zona Euro, bem como em grandes economias como Espanha, Itália, França e Alemanha. No dia seguinte, quarta-feira, é conhecido também o PMI dos Estados Unidos.

O Parlamento português retoma os trabalhos após as férias com reuniões da conferência de líderes e da comissão permanente. Entre os prioridades estará o pacote Mais Habitação, que vou enviado de novo ao Parlamento após o veto do Presidente da República. Na véspera, terça-feira, há Conselho de Estado.

Na quinta-feira (ainda de madrugada em Portugal) a China vai atualizar estatísticas relativas às importações e exportações, bem como às reservas cambiais. Com o gigante asiático a preocupar os investidores globais e as autoridades do país a multiplicarem-se em anúncios de estímulos à economia, quaisquer sinais sobre a robustez das relações comerciais da China podem impulsionar o sentimento.   

A Glintt - que quer distribuir este ano pela primeira vez dividendos - fechou o primeiro trimestre com um resultado líquido de 922 mil euros, uma subida de 3,5% face ao trimestre homólogo de 2022. Esta sexta-feira vai dar a conhecer as contas relativas ao segundo trimestre.

Portugal volta esta sexta-feira ao exame das agências de "rating". Depois de a DBRS ter subido a avaliação da dívida pública para o grau A, o Governo admitiu pretender atingir esse mesmo nível por todas as maiores agências. A Standard and Poor's coloca atualmente o país em BBB+, com perspetiva "estável".