O BCE divulga os dados dos agregados monetários na Zona Euro, relativos a Fevereiro. Estes números permitirão medir como está a evoluir a criação de massa monetária e a concessão de crédito no bloco económico, um dado que deverá ser analisado pelo mercado após o apetite que os bancos mostraram na semana passada pela liquidez proporcionada ao BCE, mas que tem de ser direccionada para o crédito à economia. 

O índice que mede a confiança dos consumidores americanos tem superado nos últimos meses as previsões dos economistas. Em Fevereiro esse indicador atingiu o valor mais elevado desde Julho de 2001, ao atingir 114,8 pontos. No entanto, o consenso do mercado aponta para uma desaceleração em Março, apesar de alguns bancos como o RBC Capital Markets admitirem uma nova subida. 

Com a época de apresentação de resultados na recta final, as atenções dos investidores viram-se para os números da Mota-Engil, para as perspectivas da gestão e para a evolução de negócio. Os analistas antecipam que o lucro da construtora tenha subido mais de quatro vezes, mas darão especial atenção às indicações da empresa para os próximos meses e aos detalhes sobre a operação em África. Após a Mota-Engil será a vez da REN mostrar os números ao mercado, na quinta-feira.

A primeira-ministra britânica oficializa formalmente o processo de saída do Reino Unido da União Europeia. Será o pontapé de saída para dois anos de negociações com Bruxelas para definir os moldes em que o Reino Unido poderá sair da UE. No entanto, no dia anterior, o parlamento escocês irá votar uma moção para exigir a convocação de um novo referendo sobre a independência, sessão que foi adiada devido ao atentado da semana passada em Londres. 

Quinta-feira A medição do pulso à economia portuguesa

Dia para medir o pulso ao andamento da economia portuguesa. O Instituto Nacional de Estatística (NE) divulga vários indicadores para aferir a saúde da actividade económica. São divulgados os índices de produção industrial e de volume negócios no sector do comércio e retalho, ambos relativos a Fevereiro. O INE publica ainda os inquéritos de conjuntura às empresas e aos consumidores, referentes a Março. 

Os dados económicos mais recentes na Zona Euro têm saído acima do estimado pelo BCE, o que aumentou a especulação que o banco central poderia começar a reverter a política de estímulos. E a estimativa rápida para a taxa de inflação na Zona Euro em Março dará uma leitura importante para se analisar se a entidade liderada por Mario Draghi irá tornar a política monetária menos suave. Em Fevereiro a taxa foi de 2%. Mas este mês há estimativas a apontar para uma queda ligeira devido ao menor efeito da subida dos preços da energia. Ainda assim, na análise do mercado estará a evolução da inflação "core", medida que é mais valorizada pelo banco central.