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Investidores nacionais reforçam aposta nos fundos em Agosto

Os fundos de investimento nacionais captaram cerca de 52 milhões de euros, depois de três meses marcados por resgates. Os fundos de menor risco continuam a liderar as preferências.

Bloomberg
15 de Setembro de 2015 às 15:44
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Os portugueses reforçaram as suas aplicações em fundos de investimento nacionais no último mês, apesar do ambiente de elevada volatilidade que se abateu sobre os mercados financeiros. Indústria captou cerca de 52 milhões de euros.

Os fundos de investimento geridos por entidades nacionais registaram um volume de subscrições de 485,5 milhões de euros, enquanto os resgates somaram 432,8 milhões de euros, fixando o saldo mensal em entradas de 51,7 milhões de euros. Trata-se do primeiro mês de subscrições líquidas positivas desde Abril, segundo os dados divulgados pela Associação Portuguesa de Fundos de Investimentos, Pensões e Património (APFIPP).

Apesar do investimento captado no último mês, a indústria continua a acumular um saldo negativo no acumulado do ano, com os resgates a superarem as entradas de dinheiro nos fundos em 343,2 milhões em 2015.

Os fundos PPR e os fundos flexíveis foram as categorias que captaram mais dinheiro no mês, com os investidores a colocarem 42,1 e 38,5 milhões de euros nestas classes, respectivamente.

Já as categorias com activos de maior risco foram mais penalizadas, com os investidores a reduzirem a exposição a fundos de acções, num momento de maior volatilidade nos mercados mundiais devido à crise da China.

Os fundos de acções nacionais perderam 6,4 milhões de euros, elevando para 32,2 milhões o valor dos resgates em 2015. Mas a maioria dos fundos que investem em acções perderam investimento. Os fundos que investem em acções americanas registaram um balanço negativo de 7,8 milhões de euros, enquanto os fundos de investimento alternativo de acções perderam 1,3 milhões.

Agosto foi um mês negativo para as bolsas mundiais, a reagirem à intervenção da China no mercado cambial, que intensificou os receios em torno de um abrandamento da economia do país.

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