Outros sites Medialivre
Notícias em Destaque
Notícia

Fundos de tesouraria “pagam” abaixo da inflação

A valorização do euro face ao dólar nos últimos três anos levou a que os melhores fundos de tesouraria disponíveis em Portugal sejam os que apostam na subida da "moeda única".

26 de Abril de 2007 às 13:05
  • ...

A valorização do euro face ao dólar nos últimos três anos levou a que os melhores fundos de tesouraria disponíveis em Portugal sejam os que apostam na subida da "moeda única".

A excepção é o líder do "ranking", o Fidelity AUD Currency, que investe essencialmente na subida do dólar australiano. O seu retorno médio foi superior a 4% nos últimos três e cinco anos. Já a 12 meses, tem um retorno de 7,52%. Mas é, sublinhe-se, uma excepção.

A maioria dos fundos de tesouraria oferece retornos muito baixos. Alguns têm rendibilidades inferiores às remunerações de muitos depósitos bancários, outros estão mesmo abaixo do crescimento da inflação. E o retorno médio da classe é mesmo negativo nos últimos cinco anos, com uma queda de 2,38%, revelam dados da Morningstar relativos aos fundos registados para distribuição em Portugal. Devido à subida das taxas de juro na Zona Euro, o período dos últimos três anos é melhor em termos de retorno total (2,77%) mas, mesmo assim, muito fraco.

E estes retornos não consideram as comissões que ainda têm de ser pagas para quem investe nos fundos. Mas a quem se destinam estes produtos de tão fraca prestação?

Na generalidade, são investidores particulares ou institucionais (fundos de pensões, por exemplo) com muito capital para investir que utilizam estes activos para diversificar o seu investimento.

Como o seu objectivo é essencialmente preservar capital, aplicam parte dos seus activos nestes fundos que, em caso de queda, não perdem muito. Para conseguir algum retorno, esses investidores investem depois em acções ou noutros activos alternativos, que têm um maior potencial de aumentar o investimento inicial.

Ver comentários
Outras Notícias
Publicidade
C•Studio