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Costa recomendou voto no PSD? Associação de Fundos de Investimento apoia

António Costa recomendou o voto no PSD e no CDS a todos os que queiram proteger os fundos de investimento. O presidente da APFIP apoia e convida os que têm fundos de pensões e certificados de aforro que façam o mesmo.

Miguel Baltazar
Negócios 07 de Fevereiro de 2016 às 17:17
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"De forma a apoiar o apelo feito pelo Senhor Primeiro Ministro, a APFIPP convida os aforradores que colocaram as suas poupanças nos Fundos de Investimento Imobiliário Abertos, a ponderarem seriamente a opção de voto que lhes foi sugerida para as próximas eleições, contribuindo assim para a preservação das suas poupanças", escreve o presidente da Associação num comunicado divulgado nesta tarde de domingo 7 de Fevereiro.

José Veiga Sarmento (na foto), presidente da Associação dos Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios (APFIP) vai mais longe e recomenda que também sigam o conselho de António Costa, de votar no PSD e no CDS, as pessoa sque têm fundos de pensões por recearem não ter um reforma do Estado assim como aqueles que aplicam poupanças em Certificados de Aforro.


"Convidam-se igualmente, e pelas mesmas razões, todos os que colocam as suas poupanças em Fundos de Pensões, a actuarem da mesma maneira, principalmente se partilharem das dúvidas sobre a capacidade dos sistemas públicos em assegurar as Pensões futuras", apela José Veiga Sarmento.


O comunicado termina estendendo "o mesmo convite [de votar no PSD e CDS, feito por António Costa] a todos os que colocam as suas poupanças em Certificados de Aforro, tendo presente a preocupação quanto à segurança dos seus investimentos".


As declarações de António Costa que desencadearam esta reacção da APFIP foram feitas no sábado à tarde dia 6 de Fevereiro, no Porto, no âmbito de uma sessão de esclarecimento sobre o Orçamento de Estado para 2016 com militantes e simpatizantes do PS.

Nessa sessão António Costa disse: "Escolhemos assegurar a todas as pessoas a cláusula de salvaguarda do aumento do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) em detrimento de proteger os fundos de investimento imobiliário. São opções. Eu admito que haja pessoas que prefiram que nós protegêssemos os fundos de investimento imobiliário. Mas esses também têm uma boa solução. Votem no PSD e no CDS".

Na proposta de Orçamento do Estado para 2016, os imóveis detidos em carteira pelos fundos de investimento imobiliário, fundos de pensões e fundos de poupança-reforma vão deixar de ter isenção de IMI e imposto municipal sobre as transmissões onerosas de imóveis (IMT) de que ainda beneficiavam. Até aqui, estes produtos de investimento que detinham imóveis beneficiavam de uma isenção de metade do imposto.

 

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