O Orçamento do Estado para 2021 é votado na generalidade na Assembleia da República. A aprovação está assegurada com a abstenção do PCP, PEV, PAN e das deputadas independentes Joacine Katar Moreira e Cristina Rodrigues. Seguir-se-á a discussão na especialidade, onde serão ouvidos os ministros de cada área e onde cada partido fará as várias propostas de alteração. A votação final global está marcada para 26 de novembro.

A Jerónimo Martins apresenta, após o fecho do mercado, os resultados referentes ao terceiro trimestre. Nos primeiros seis meses do ano, a retalhista dona do Pingo Doce sofreu uma quebra de 36% nos lucros, para os 104 milhões de euros, refletindo o impacto do confinamento imposto devido à pandemia. Ainda por cá, os investidores irão reagir aos resultados da Navigator e à venda pela Galp de uma participação numa plataforma flutuante no Brasil por 100 milhões de dólares.

Também após o encerramento do mercado realizam-se as sessões de apuramento dos resultados das OPA lançadas pela Efanor sobre Sonae Capital e Sonae Indústria. As operações da holding da família Azevedo visam retirar as empresas de bolsa.

Pelas 19:00 (hora de Lisboa), o presidente francês dirige-se ao país. Emmanuel Macron deverá anunciar novas medidas restritivas da circulação e o alargamento do recolher obrigatório a todo o país após a França ter registado 523 mortes por covid-19 em apenas 24 horas, o que não sucedia desde abril. O país tem vindo a somar sucessivos recordes de novos contágios diários.

Entre as empresas que hoje apresentam os números do trimestre contam-se nomes como a Visa, Mastercard, Boeing, Fiat, Peugeot, Deutsche Bank, GlaxoSmithKline, Heineken, Carrefour, Carlsberg, Petrobras e General Electric.