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Valorização da Sonae SGPS anula impacto da queda do BCP (act.)
A Sonae SGPS, no dia em que desvenda as contas do primeiro semestre, ganhou mais de 2% e impediu que o PSI-20 fechasse em queda. O Banco Comercial Português, que chegou a bater num novo máximo, acabou por inverter no final da sessão, impendido que o PSI-2
A Sonae SGPS, no dia em que desvenda as contas do primeiro semestre, ganhou mais de 2% e impediu que o PSI-20 fechasse em queda. O Banco Comercial Português, que chegou a bater num novo máximo, acabou por inverter no final da sessão, impendido que o PSI-20 conseguisse acompanhar a dimensão dos ganhos do resto da Europa.
O PSI-20 [PSI20] terminou o dia nos 7.914,26 pontos, com sete das acções a subir, quatro em queda e nove inalteradas, num dia em que os restantes índices de referência da Europa conseguiram amealhar ganhos, em média, de 0,5%.
Ao longo da semana, o principal índice accionista acumulou um ganho de 1,27%, com a Altri [ALTR] novamente em destaque com uma subida superior a 10%. A empresa que agrega os activos industriais do grupo Cofina fechou hoje sem alteração de preço, a cotar nos 1,73 euros.
A Sonae SGPS [SON], ainda antes de apresentar as contas semestrais, agendadas para hoje, somou 2,29% para os 1,34 euros, a aliviar dos 1,35 euros, o valor mais alto desde Fevereiro de 2001.
Após o fecho, a empresa disse que os lucros do primeiro semestre de 2005 ascenderam a 165 milhões de euros. Uma sondagem do Jornal de Negócios Online junto de quatro analistas estimava lucros de 184 milhões de euros.
O Banco Comercial Português (BCP) [BCP] perdeu 0,45% para os 2,22 euros, depois de ao longo da sessão ter renovado o máximo de Dezembro de 2002 nos 2,26 euros.
O jornal «De Tidj» noticiou hoje que o Fortis adquiriu 1,5% do capital do BCP e está a preparar-se para reforçar essa posição, podendo gastar centenas de milhões de euros na operação. Contactada pelo Jornal de Negócios Online, fonte oficial do Fortis diz que «é politica do banco não comentar rumores de mercado».
Ainda na banca, o Banco BPI [BPIN] cresceu 0,29% para os 3,50 euros, com mais de um milhão de acções negociadas.
A Mota-Engil [EGL], a cotada nacional que mais valor acumula em 2005 (65,15%) voltou hoje a bater no valor mais alto de sempre ao cotar nos 3,29 euros, tendo terminado o dia inalterada nos 3,27 euros.
A Portugal Telecom [PTC] também encerrou sem variação na cotação, com cada acção a valer 7,77 euros. A publicação das contas semestrais da operadora está marcada para a próxima quinta-feira.
A Energias de Portugal (EDP) [EDP] voltou hoje a ceder 0,43% para os 2,30 euros. Segundo o jornal «Público», o Ministério da Economia está a estudar a possibilidade de alargar a comissão executiva da Energias de Portugal no próximo mandato. Esta é uma medida possível para retirar condições à renovação do mandato de João Talone como CEO da eléctrica, avança o mesmo órgão.
As 20 empresas do índice negociaram hoje 102 milhões de euros.